Domingo, 08 de Novembro
Há algo em nós que gera o desejo de adorar. Sem dúvida, este anseio foi originalmente formado em nós por Deus, mas, como aconteceu com tudo o resto, este desejo foi distorcido pelo pecado. É evidente que no princípio devíamos adorar o único Ser digno de adoração, o nosso Senhor e Criador. Mas, desde a queda, tudo isto mudou muito.
Todos adoramos algo, alguém, qualquer coisa. Isto explica porque, ao longo da história humana, e até hoje, o ser humano pratica a adoração. No Egito antigo, algumas pessoas adoravam o faraó; noutras ocasiões, noutros países, as pessoas adoravam estátuas de peixes, deuses de várias cabeças e outras supostas divindades. Algumas pessoas adoravam o sol, a lua, as estrelas.
Hoje, a maioria das pessoas é sofisticada demais para se curvar diante da estátua de uma rã (mas, aparentemente, não de uma estátua de Maria). Porém, isto não significa que o ser humano, mesmo o homem secular, não adore algo: dinheiro, poder, sexo, a si mesmo, estrelas do rock, actores, políticos. O que mais amamos, aquilo em que mais concentramos a nossa atenção e pelo que vivemos é o que adoramos. Além disso, advertiu o autor secular David Foster Wallace, se adorar a coisa errada, ela “vai comê-lo vivo”.
1. O que nos ensina a história de Daniel 3 sobre a importância da verdadeira adoração?
Os três jovens judeus levaram o segundo mandamento (Êxodo 20:4-6) muito a sério, conforme Deus queria que fizessem. Afinal, ele faz parte dos Dez Mandamentos, junto com a proibição do assassinato, furto e assim por diante. A adoração apropriada é tão importante que se torna central às questões dos últimos dias, antes da segunda vinda de Cristo. Portanto, a educação cristã precisa incluir a questão da adoração: o que ela é, como adoramos, porque ela é importante e a quem adoramos.
Leia Apocalipse 14:6-12. Porque é que a questão da adoração será tão central na crise final antes do regresso de Cristo?