10.11.20

Em Espírito E Em Verdade

Terça-feira, 10 de Novembro


Um dos relatos mais maravilhosos do Novo Testamento sobre como Cristo ministrou a pessoas arruinadas é o encontro de Jesus com a mulher no poço.

4. Leia João 4:7-26. O que disse Jesus à mulher sobre a adoração? Como é que eles entraram neste assunto?

Embora a mulher tenha tentado mudar de assunto ao falar sobre adoração, Jesus usou a estratégia dela para apresentar algumas verdades profundas sobre adoração e o que esta envolve. Talvez o mais importante para os nossos propósitos imediatos seja o que Ele disse em João 4:24: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”.

A verdadeira adoração ao Senhor deve ser “em espírito”, isto é, deve vir do amor a Deus, da experiência de O conhecer pessoalmente. “A religião que vem de Deus é a única que leva a Ele. Para O servirmos devidamente, é necessário nascermos do divino Espírito. Isso purificará o coração e renovará a mente, dando-nos nova capacidade para conhecer e amar a Deus. Comunicar-nos-á voluntária obediência a todos os Seus reclamos. Esse é o verdadeiro culto. É o fruto da operação do Espírito Santo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 123).

Ao mesmo tempo, a adoração deve ser “em verdade”. Precisamos ter um conhecimento correcto de Deus, de quem Ele é e o que Ele exige de nós. Noutras palavras, a doutrina também está envolvida. (É muito significativo, por exemplo, saber que adoramos um Deus que não deixa as pessoas a arder no inferno durante toda a eternidade.)

Portanto, vemos aqui dois elementos na adoração: a experiência que vem do conhecimento de Deus e obediência a Ele e as verdades objectivas que nos são reveladas sobre Ele. O espírito sem a verdade pode levar a um sentimentalismo superficial que se baseia mais em emoções inconstantes do que em qualquer outra coisa. Por outro lado, a verdade sem o espírito pode levar a um formalismo morto. Por isso, precisamos de ambos.

Como podemos ensinar outras pessoas a adorar “em espírito e em verdade”? Em que casos alguém pode precisar de uma ênfase maior num aspecto do que em outro?