30.10.21

Estudo Adicional 29.10.21

Sexta-feira, 29 de Outubro


É difícil imaginar como, mesmo nos seus tempos áureos, sob o reinado de Davi e Salomão, a nação de Israel tenha sido tão abençoada por Deus e ainda assim tenha oprimido os pobres, desamparados e fracos entre eles.

“Portanto, visto que pisais o pobre e dele exigis um tributo de trigo, edificareis casas de pedras lavradas, mas nelas não habitareis; vinhas desejáveis plantareis, mas não bebereis do seu vinho. Porque sei que são muitas as vossas transgressões e enormes os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate e rejeitais os necessitados na porta.” Amós 5:11,12

“O Senhor vem em juízo contra os anciãos do seu povo e contra os seus príncipes; é que fostes vós que consumistes esta vinha; o espólio do pobre está em vossas casas.” Isaías 3:14

Perguntas para consideração:

1. Os israelitas precisavam de se lembrar de que tinham sido “estrangeiros” no Egipto. Por isso, deveriam tratar os estrangeiros e marginalizados como desejariam ter sido tratados quando estiveram na mesma situação. Esta verdade relaciona-se com o evangelho, que liberta do pecado pelo sangue de Jesus? De modo paralelo, o que fez Jesus por nós deve impactar a nossa maneira de tratar os outros, em especial os desamparados?

2. Podemos observar o sábado, entender a verdade sobre a morte, o inferno, a marca da besta e assim por diante. Isso é bom. Mas de que serve tudo isso se tratarmos os outros de maneira desagradável, oprimirmos os fracos e não fizermos justiça quando julgarmos uma situação? Porque devemos ser cuidadosos para não pensar que apenas saber a verdade é tudo o que Deus exige de nós? Isto é uma armadilha?

3. Que papel deve ter a fé em nos ajudar a entender os chamados “direitos humanos”?

Religião Pura Diante de Deus

Quinta-feira, 28 de Outubro


7. Leia Deuteronómio 24:10-15. Que princípios importantes são expressos sobre como devemos tratar os que estão sob o nosso domínio?

Mais uma vez, vemos a preocupação do Senhor com a dignidade humana. Se alguém lhe deve algo, e está na hora de cobrar, trate a pessoa com respeito e dignidade, certo? Não vá invadir a sua casa e fazer exigências. Espere-a do lado de fora e deixe-a vir e entregar-lhe o que lhe deve. Deuteronómio 24:12, 13 parece dizer que, se alguma pobre alma lhe deu a sua vestimenta como “garantia”, precisa pelo menos deixá-la dormir com ela durante a noite. Os outros versos falam de como as pessoas deviam tratar os pobres que trabalham para elas. Não os oprimam, pois aos olhos de Deus isso é um pecado, e certamente um pecado grave. Se Israel devia ser uma testemunha, um povo santo que andava na verdade no meio de um mundo mergulhado no erro, na idolatria, maldade e no pecado, certamente deviam ser gentis com os mais fracos e marginalizados entre eles. Caso contrário, o seu testemunho não teria valor.

8. Leia Tiago 1:27–2:11. O que disse Tiago que reflete o que o Senhor declarou ao Seu povo em Deuteronómio? O que quis Tiago dizer ao relacionar os maus tratos aos pobres com os Dez Mandamentos?

Embora nada nos Dez Mandamentos em si esteja directamente relacionado a mostrar parcialidade para com os ricos em relação aos pobres, aderir estritamente à letra da lei e, ao mesmo tempo, maltratar os pobres ou necessitados é zombar da profissão de fé e de qualquer pretensão de observar os mandamentos. Amar o próximo como a si mesmo é a expressão mais elevada da lei divina – e essa é a verdade presente agora tanto quanto na época de Tiago e quando Moisés falou a Israel nas fronteiras da terra santa.

Como adventistas do sétimo dia, que levam a sério a obediência à lei, porque devemos levar a sério as palavras de Tiago e Deuteronómio? Considerando o que lemos em Tiago, porque a nossa crença na observância da lei apenas fortalece a decisão de ajudar os pobres e necessitados entre nós?

Julgue Com Justiça

Quarta-feira, 27 de Outubro


Como crentes, fomos chamados a reflectir o carácter de Deus. Paulo escreveu: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós” (Gálatas 4:19). Fomos feitos “à imagem de Deus” (Génesis 1:27), a qual foi desfigurada pelo pecado. Quando Moisés falou sobre o poder e a majestade divinos, disse que Deus não aceitava suborno e que Se importava com os fracos e marginalizados; portanto, devemos fazer o mesmo.

6. Leia os seguintes textos. Qual é o tema comum entre eles?

Deuteronómio 1:16; 16:19; 24:17; 27:19.

É notório que, na maioria dos tribunais humanos, os fracos, pobres e rejeitados não têm a mesma “justiça” que aqueles com dinheiro, poder e conexões. Não importa o país, a época, a cultura, nem quão elevados sejam os princípios de justiça e equidade consagrados nas constituições, leis ou o que quer que seja; a realidade permanece: pobres, fracos e rejeitados quase nunca obtêm a justiça a que outros têm acesso.

Esta injustiça não devia ser cometida em Israel, entre o povo de Deus, que devia representá-Lo perante o mundo. O Senhor queria que no antigo Israel houvesse justiça igual para todos perante a lei.

Mas isto vai além da mera jurisprudência. “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Levítico 19:2). Sim, eles sabiam quem era o verdadeiro Deus, tinham as formas correctas de adoração e traziam as ofertas devidas. Tudo bem. Porém, de que adiantava tudo isso se eles maltratavam os fracos e os pobres? Observamos nos escritos dos profetas que o Senhor repetidamente luta contra os opressores dos pobres e necessitados em Israel. Como pode alguém ser “santo” e maltratar os outros ao mesmo tempo? Isto não é possível, ainda que a pessoa cumpra de forma estrita os rituais religiosos devidos.

Leia Amós 2:6; 4:1; 5:11; Is 3:14, 15; 10:1, 2 e Jeremias 2:34. De que advertiu o Senhor o antigo Israel? O que significam estas palavras para nós?

29.10.21

Further Thought 29.10.21

Friday, October 29


It is hard to imagine how even in the best of times, such as under David and Solomon, the nation of Israel could have been so blessed by God and yet could have so oppressed the poor, the helpless, and the outcasts among them.

“Forasmuch therefore as your treading is upon the poor, And ye take from him burdens of wheat: Ye have built houses of hewn stone, But ye shall not dwell in them; Ye have planted pleasant vineyards, But ye shall not drink wine of them. For I know your manifold transgressions and your mighty sins: They afflict the just, they take a bribe, And they turn aside the poor in the gate from their right.” Amos 5:11, 12

“The Lord will enter into judgment with the ancients of his people, and the princes thereof: For ye have eaten up the vineyard; The spoil of the poor is in your houses.” Isaiah 3:14

Discussion Questions:

1. Israel needed to remember that they had been “strangers” in Egypt, which was one reason why they were to treat strangers and outcasts in Israel as they wished they had been treated when they were outcasts. How does this truth relate to the gospel, to the idea that, through the blood of Jesus, we have been freed from the slavery of sin? Why, and in what parallel ways, should what Jesus has done for us impact how we treat others, especially the helpless among us?

2. Think about it. We can worship on the right day, understand the truth about death, hell, the mark of the beast, and so forth. That’s fine. But what does it all mean if we treat others nastily or oppress the weak among us or don’t administer justice fairly when we need to judge a situation? Especially because of the truth that we have, why must we be extra careful not to think that, somehow, just knowing the truth, in and of itself, is all that God requires of us? Why is that a potentially dangerous trap for us?

3. What role should our faith have in helping us understand what is commonly referred to as “human rights”?

Pure Religion Before God

Thursday, October 28


Read Deuteronomy 24:10-15. What important principles are being expressed here regarding how we are to treat those who are under our control?

Again, we see the Lord’s concern for basic human dignity. Yes, someone owes you something, and it’s time to collect — but show the person a bit of respect, a bit of dignity, will you? Don’t go barging into his place and demand it. Instead, wait outside and let him come and give it to you. Deuteronomy 24:12, 13 seem to say that if some poor soul gave you his garment as “collateral,” you need at least to let him sleep in it overnight. The other verses deal with how one treats the poor who work for him or her, who can be so easily oppressed. Don’t oppress them, because in the eyes of God it is a sin, and surely a grievous one too. Again, if Israel were to be a witness, a holy people walking in truth amid a world steeped in error, idolatry, evil, and sin, surely they would have to be kind to the weakest and most marginalized among them. Otherwise, their witness would be nothing. 

Read James 1:27-2:11. What is James saying here that reflects what the Lord was telling His people in Deuteronomy? What significance is there in the fact that in these verses James links mistreatment of the poor with the Ten Commandments?

Though nothing in the Ten Commandments themselves directly relates to showing partiality to the rich over the poor, sternly adhering to the letter of the law while at the same time mistreating the poor or needy makes a mockery of one’s profession of faith and any claim to keep the commandments. Loving your neighbor as yourself is the highest expression of God’s law — and this is present truth now as much as it was in the time of James, and as it was when Moses spoke to Israel on the borders of the Holy Land.

Why must we as Seventh-day Adventists, who take keeping the law seriously, make sure we are as serious about the words of James and Deuteronomy? Given what we read in James, why should our belief in the keeping of the law only strengthen our resolve to help the poor and needy among us?

27.10.21

Judge Righteously

Wednesday, October 27


As believers, we have been called to reflect the character of God. Paul wrote, “My little children, of whom I travail in birth again until Christ be formed in you” (Galatians 4:19). After all, we had originally been made “in the image of God” (Genesis 1:27), an image later defaced by sin. And as we saw, when Moses talked about the power and majesty of God, he also said that God didn’t take a bribe and that He cared about the weak and the outcast. God does this; therefore, we need to do the same, as well.

Read the following texts in Deuteronomy. What is the common theme among them all?


It’s all but proverbial how the weak, the poor, the outcasts don’t get the same kind of “justice” in most human courts as do those with money, power, and connections. It doesn’t matter the country, the era, the culture, nor how lofty the principles of justice and equity that are enshrined in constitutions or laws or whatever; the reality remains the same: the poor, the weak, and the outcasts almost never get the justice that others do.

That’s what is so remarkable about what the Lord Himself was saying here. This unfairness, which is everywhere else, should not be done in Israel, among God’s people, the ones who are to represent Him to the world. In a sense, to use a term from the modern era, the Lord wanted there to be “equal justice under the law” in ancient Israel.

But this goes even deeper than mere jurisprudence. “Ye shall be holy: for I the Lord your God am holy” (Leviticus 19:2). Yes, they knew who the true God was, and they had the correct forms of worship, and they brought the right kinds of offerings. That’s all fine. But in the end, what good was all that if they were mistreating the weak and poor among them? Over and over, in the prophets, the Lord rails against the oppressors of the poor and the needy in Israel. How can you be “holy” and mistreat others at the same time? You can’t, regardless of how strictly you adhere to proper religious rituals.

Read Amos 2:6; Amos 4:1; Amos 5:11; Isaiah 3:14, 15; Isaiah 10:1, 2; and Jeremiah 2:34. What are the prophets saying that reflects what the Lord had warned ancient Israel about? What do these words say to us today?

26.10.21

Fostes Estrangeiros Na Terra Do Egipto

Terça-feira, 26 de Outubro


4. “Pelo que amareis o estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito.” (Deuteronómio 10:19). Neste verso, qual é a mensagem para o antigo Israel? Qual é a mensagem para nós?

Séculos antes, o Senhor tinha dito a Abrão: “Saibas, decerto, que peregrina será a tua semente em terra que não é sua; e servi-los-á e afligi-la-ão quatrocentos anos” (Génesis 15:13; 17:8; Atos 13:17). Naturalmente, foi isto que aconteceu. Nos primeiros capítulos de Êxodo, a história dramática da sua redenção (Êxodo 15:13) e salvação (Êxodo 14:13) do Egipto foi registada para a posteridade como símbolo e tipo da redenção e salvação que nos foram dadas em Cristo Jesus. O Senhor desejava que se lembrassem de onde estiveram e o que foram, ou seja, estrangeiros.

Eles deviam-se lembrar de quando eram marginalizados, até mesmo escravos e, portanto, à mercê daqueles que eram mais fortes e que podiam cometer abusos contra eles, o que, realmente, fizeram com frequência. Embora Israel fosse uma nação escolhida, chamada por Deus, um “reino de sacerdotes” (Êxodo 19:6), e houvesse diferenças entre eles e os estrangeiros no meio deles – especialmente no que diz respeito aos serviços religiosos –, quando o assunto eram os “direitos humanos”, o estrangeiro, a viúva e o órfão deveriam ser tratados com a mesma imparcialidade e justiça com que os israelitas eram tratados.

5. Leia Mateus 7:12. Como resume esta passagem o que o Senhor disse ao antigo Israel sobre como devia tratar os oprimidos?

Esta advertência a Israel de como deviam tratar os marginalizados não era a norma no mundo antigo, em que muitos eram tratados em alguns casos de maneira terrível.

Israel devia ser luz para as nações. Esta diferença estava no Deus a quem adoravam, na maneira de adorá-Lo e no sistema religioso da verdade que o Senhor lhes deu. A bondade para com os marginalizados teria sido um poderoso testemunho para o mundo quanto à superioridade do seu Deus e da sua fé, que em certo sentido era o ponto principal da sua existência.

For You Were Strangers in Egypt

Tuesday, October 26


“Love ye therefore the stranger: for ye were strangers in the land of Egypt. ” (Deuteronomy 10:19). What is the message to ancient Israel here? What should the message from this verse be for us, as well?

Centuries earlier the Lord told Abram: “Know of a surety that thy seed shall be a stranger in a land that is not theirs, and shall serve them; and they shall afflict them four hundred years” (Genesis 15:13; see also Genesis 17:8, Acts 13:17). This is, of course, what happened, and in the early chapters of Exodus the dramatic story of their redemption (Exodus 15:13) and salvation (Exodus 14:13) from Egypt has been recorded for posterity, a symbol, a type, of the redemption and salvation that we have been given in Christ Jesus. In this verse, the Lord wants them to remember where they had been and what they had been — and that was, strangers in another land. 

In other words, remember when you were on the margins of society, outcasts, even slaves, and thus at the mercy of those who were stronger than you and who could abuse you and, indeed, often did. And though Israel was a chosen nation, called of God, a “kingdom of priests” (Exodus 19:6), and though there were some differences between them and the strangers among them — especially in regard to religious services — when it came to “human rights,” the stranger, the widow, the orphan needed to be treated with the same fairness and justice as the Israelites expected for themselves. 

Read Matthew 7:12. How does the verse encapsulate what the Lord was telling ancient Israel about how they were to treat the weak among them?

This admonition to Israel about how they were to treat outcasts was not, by any means, the norm in the ancient world, where outcasts could be treated in some cases no better than animals, if even that well. 

In contrast, Israel was to be different, a light unto the nations. And yes, that difference would be found in the God whom they worshiped, how they worshiped Him, and the whole religious system of truth that God had given them. Yet, their kind treatment of the marginalized could have been a powerful witness to the world of the superiority of their God and of their faith, which in one sense was the whole point of their existence, anyway, to be a witness to the world of their God.

Amem o Estrangeiro

Segunda-feira, 25 de Outubro


Durante as admoestações, Moisés declarou: “Eis que os céus e os céus dos céus são do Senhor, teu Deus, a terra e tudo o que nela há” (Deuteronómio 10:14). Que expressão poderosa da soberania divina, ideia encontrada noutros lugares da Bíblia: “Ao Senhor pertence a Terra e a sua plenitude, o mundo e os que nele habitam” (Salmos 24:1).

3. Leia Deuteronómio 10:17-19. Que outra declaração fez Moisés sobre o Senhor? O que ordena Deus ao Seu povo como resultado desta declaração?

Yahweh não é apenas o soberano do céu e da Terra, Ele também é o “Deus dos deuses e o Senhor dos senhores” (Deuteronómio 10:17). Isto não significa que existam outros deuses menores, como os supostos deuses que os pagãos adoravam. Em vez disso, mais do que apenas ser o único Deus (“Vede, agora, que eu, eu o sou, e mais nenhum deus comigo” [Deuteronómio 32:39]), o Senhor afirma a Sua supremacia sobre todos os outros poderes, reais ou imaginários, no céu e na Terra.

O texto diz também que Ele é “o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas”. Tudo isto faz parte da mensagem maior: Yahweh é o vosso Deus, e vós, o Seu povo, deveis-Lhe obediência.

Que contraste poderoso! Sim, Yahweh é o Deus dos deuses e Senhor dos senhores, o Governante soberano e Sustentador da criação (Colossenses 1:16, 17), mas também Se preocupa com os órfãos, com a viúva e o estrangeiro e mostra o Seu cuidado ministrando às suas necessidades físicas imediatas. O Deus que observa um pardal que cai ao chão (Mateus 10:29) conhece a situação daqueles que estão à margem da sociedade. Noutras palavras, o Senhor está a dizer ao povo: “Sois especiais, e Eu vos amo, mas amo a outros também, incluindo os necessitados e desamparados entre vós. E, assim como Eu vos amo, deveis amá-los. Esta é uma das obrigações da aliança”.

Leia Salmos 146:5-10. Que mensagem do Salmo reflecte o que Deus diz acima, e o que deve isto significar para nós no presente, como cristãos?

25.10.21

Love the Stranger

Monday, October 25


Amid these admonitions Moses declares: “Behold, the heaven and the heaven of heavens is the Lord’s thy God, the earth also, with all that therein is” (Deuteronomy 10:14). What a powerful expression of the sovereignty of the Lord, an idea found in other places in the Bible, as well: “The earth is the Lord’s, and the fulness thereof; The world, and they that dwell therein” (Psalms 24:1).

Read Deuteronomy 10:17-19. What other declaration does Moses make about the Lord here, as well? Even more important, what does God command from His people as a result of that declaration?

Yahweh is not only the sovereign of heaven and earth, He is also the “God of gods, and Lord of lords” (Deuteronomy 10:17). This doesn’t mean that there are other gods, lesser gods, such as the supposed gods the pagans around them worshiped. Rather, it is a way of talking about, more than just His being the only God (“See now that I, even I, am he, And there is no god with me” [Deuteronomy 32:39]), it asserts His total supremacy over all other powers, real or imagined, either in heaven or on earth. 

The text says, too, that He is “the great God, mighty and awesome, who shows no partiality nor takes a bribe.” All of this is part of the bigger message: Yahweh is your God, and you, His people, need to obey Him.

What a powerful contrast is being presented here, as well. Yes, Yahweh is the God of gods and Lord of Lords, the Sovereign ruler and sustainer of the creation (Colossians 1:16, 17), but He also cares about the fatherless, the widow, and the stranger, and He shows that care by ministering to their immediate physical needs. The God who takes note if a sparrow falls to the ground (Matthew 10:29) knows about the plight of those on the margins of society. In other words, the Lord is telling the people that, OK, maybe you are chosen, you are special, and I love you, but I love others, too, including the needy and helpless among you. And just as I love them, you must love them, as well. This is one of your covenant obligations, and an important one, too.

Read Psalm 146:5-10. What is the message of the Psalm that reflects what God is saying here, and what should this mean to us today, as Christians?

24.10.21

Circuncidai O Vosso Coração

Domingo, 24 de Outubro


Deuteronómio 10, que é a continuação do capítulo 9, basicamente traz a reafirmação da aliança que Deus fez com Israel. Grande parte deste livro é uma espécie de renovação da aliança que tinha sido quebrada no terrível pecado em Horebe, logo depois de Moisés se ausentar, quando o povo caiu na idolatria. Mesmo depois disso, o Senhor não o rejeitou.

1. Leia Deuteronómio 10:1-11. Que factos nos mostram que Deus perdoou os pecados do Seu povo e reafirmou a promessa da aliança feita a ele e aos seus pais?

Moisés partiu as tábuas dos Dez Mandamentos (Deuteronómio 9:17) – um sinal da quebra da aliança (Deuteronómio 32:19). “Para mostrar aversão pelo crime do povo, atirou ao chão as tábuas de pedra, que se quebraram à vista de todos, dando a entender que, assim como haviam quebrado seu concerto com Deus, da mesma forma Deus estava rompendo Seu concerto com eles” (Patriarcas e Profetas, p. 320).

Assim, o facto de Deus ter dito a Moisés que cortasse novas tábuas “como as primeiras” para que o Senhor escrevesse nelas as palavras que antes estavam ali mostrou que o Criador perdoou o povo e não o rejeitou.

2. Leia Deuteronómio 10:14-16. O que disse Deus ao povo? Qual é o significado das imagens que o Senhor usou nestes versos?

A circuncisão era um sinal da aliança, mas era apenas um sinal externo. Deus queria o coração do Seu povo, isto é, mente, afeições, amor. A obstinação indicava que eles eram muito teimosos e relutantes em obedecer ao Senhor. Basicamente, nesta passagem e noutras, Deus disse-lhes que deixassem a lealdade dividida e que O servissem de todo coração e toda alma.

Pense nas muitas vezes em que o Senhor perdoou os seus pecados. O que lhe diz isso sobre a graça divina?

Circumcise Your Hearts

Sunday, October 24


Deuteronomy 10, a continuation of Deuteronomy 9, is basically God’s reaffirmation of the covenant that He had made with Israel. Indeed, much of this book is a kind of covenant renewal. That is, even after their terrible sin at Horeb, in which no sooner did Moses leave them for a little while than they fell into idolatry, the Lord still wasn’t done with them.

Read Deuteronomy 10:1-11. What is going on here that helps us to understand that God forgave His people their sin and was reaffirming the covenant promise made to them and their fathers?

Moses smashed the Ten Commandment tablets (Deuteronomy 9:17) — a sign of the broken covenant (Deuteronomy 32:19). “To show his abhorrence of their crime, he threw down the tables of stone, and they were broken in the sight of all the people, thus signifying that as they had broken their covenant with God, so God had broken His covenant with them.” Patriarchs and Prophets, p. 320

Thus, the fact that God told Moses to hew new tables “like the first” and He would write on them the words that were on the first shows that God had forgiven the people and was not done with them, even then.

Read Deuteronomy 10:14-16. What is God saying to them? What is the meaning of the images that the Lord used here?

There’s a mixture of images here: the foreskin, the heart, the neck. Nevertheless, the point is clear. Circumcision was a sign of the covenant, but it’s only an outward sign. God wanted their hearts, that is, their minds, their affections, their love. The stiff-necked image simply pointed to how stubborn they were in their unwillingness to obey the Lord. And, basically, here and elsewhere, the Lord was telling them to stop with their divided loyalties and serve Him with all their heart and soul.

Think about all the times the Lord has forgiven you your sins. What should that tell you about His grace?

Os Estrangeiros Nas Tuas Portas

Lição 5, 23 a 29 de Outubro


Sábado à tarde

VERSO ÁUREO: “Pelo que amareis o estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito.” Deuteronómio 10:19

LEITURAS DA SEMANA: Marcos 12:29-31; Deuteronómio 10:1-19; 27:19; Salmos 146:5-10; Mateus 7:12; Tiago 1:27–2:11

Como vimos na semana passada, ao ser questionado por um escriba sobre “o primeiro de todos os mandamentos” (Marcos 12:28), Jesus respondeu com a afirmação de que Deus é Um, e disse: “Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças” (Marcos 12:30).

Depois falou também sobre o segundo mandamento principal (Marcos 12:31), algo que o escriba não tinha perguntado. No entanto, sabendo como isto era importante, Jesus disse: “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Marcos 12:31). Jesus vinculou os mandamentos do amor a Deus e do amor ao próximo como sendo o maior de todos os mandamentos.

Ele não inventou algo novo, que os judeus não tivessem ouvido antes. O chamado para O amar de forma suprema, a ideia de amar o próximo e de amar outras pessoas como uma forma de expressar o nosso amor a Deus, foi tirado do livro de Deuteronómio.

23.10.21

The Stranger in Your Gates

Lesson 5, October 23-29


Sabbath Afternoon


Memory Text: “Love ye therefore the stranger: for ye were strangers in the land of Egypt.” Deuteronomy 10:19

As we read last week, when asked by a scribe about “the first commandment of all” (Mark 12:28), Jesus answered by giving the affirmation of God as one, and then He said: “And thou shalt love the Lord thy God with all thy heart, and with all thy soul, and with all thy mind, and with all thy strength: this is the first commandment.” (Mark 12:30).

However, Jesus continued, talking then about the “second is like” (Mark 12:31), something that the scribe hadn’t asked about. Nevertheless, Jesus, knowing how important it was, said: “And the second is like, namely this, Thou shalt love thy neighbour as thyself. There is none other commandment greater than these.” (Mark 12:31).

No commandment greater than these? Jesus linked love for God and love for one’s neighbor to each other as the two greatest commandments, and those commandments were the greatest of all.

Again, Jesus wasn’t coming up with something new, something that the Jews hadn’t heard before. Instead, the call to love Him supremely — the idea of loving one’s neighbor and of loving other people as a way to express our love for God was, yes, taken from the book of Deuteronomy.

22.10.21

Estudo Adicional 22.10.21

Sexta-feira, 22 de Outubro


“A cruz de Cristo será a ciência e o cântico dos remidos durante toda a eternidade. No Cristo glorificado, eles contemplarão o Cristo crucificado. Jamais será esquecido que Aquele cujo poder criou e manteve os inumeráveis mundos através dos vastos domínios do espaço, o Amado de Deus, a Majestade do Céu, Aquele a quem querubins e resplendentes serafins têm prazer em adorar, humilhou-Se para reerguer a humanidade decaída. Nunca será esquecido que Ele suportou a culpa e a vergonha do pecado e a ocultação da face do Seu Pai, até que as misérias de um mundo perdido Lhe quebrantaram o coração e aniquilaram a Sua vida na cruz do Calvário. O facto de o Criador de todos os mundos, o Árbitro de todos os destinos, deixar a Sua glória e Se humilhar por amor ao ser humano despertará eternamente a admiração e a adoração do universo. Quando as nações dos salvos olham para o seu Redentor e contemplam a glória eterna do Pai resplandecendo no Seu semblante; ao verem o Seu trono, que existe de eternidade a eternidade, e saber que o Seu reino não terá fim, irrompem num hino arrebatador: ‘Digno, digno é o Cordeiro que foi morto e nos remiu para Deus com o Seu preciosíssimo sangue!’” O Grande Conflito, p. 651

Perguntas para consideração:

1. Segundo Ellen G. White, porque deve o nosso amor a Deus ser supremo? Aquele que “manteve os inumeráveis mundos através dos vastos domínios do espaço” foi à cruz por nós. Esta verdade deve ser a base do nosso relacionamento com Ele?

2. Devemos amar e temer a Deus ao mesmo tempo? Como fazemos isso?

3. Uma coisa é amar a Deus quando tudo vai bem. E quando acontecem tragédias? Nessas ocasiões, amar a Deus seria mais importante do que quando estamos bem?

4. Que abordagens podemos usar para explicar a um incrédulo o que significa amar a Deus? É possível amar Alguém que nunca vimos fisicamente?

Further Thought 22.10.21

Friday, October 22


“The cross of Christ will be the science and the song of the redeemed through all eternity. In Christ glorified they will behold Christ crucified. Never will it be forgotten that He whose power created and upheld the unnumbered worlds through the vast realms of space, the Beloved of God, the Majesty of heaven, He whom cherub and shining seraph delighted to adore — humbled Himself to uplift fallen man; that He bore the guilt and shame of sin, and the hiding of His Father's face, till the woes of a lost world broke His heart and crushed out His life on Calvary’s cross. That the Maker of all worlds, the Arbiter of all destinies, should lay aside His glory and humiliate Himself from love to man will ever excite the wonder and adoration of the universe. As the nations of the saved look upon their Redeemer and behold the eternal glory of the Father shining in His countenance; as they behold His throne, which is from everlasting to everlasting, and know that His kingdom is to have no end, they break forth in rapturous song: ‘Worthy, worthy is the Lamb that was slain, and hath redeemed us to God by His own most precious blood!’” The Great Controversy, pp. 651, 652

Discussion Questions:

1. Read the Ellen G. White statement above. What does it say that should help us understand why our love for God should be the greatest love that we have? Think about what it means that God, the One who “upheld the unnumbered worlds through the vast realms of space” was the One who went to the cross for us. Why should this truth be at the foundation of our relationship with God?

2. Dwell more on the idea of loving and fearing God at the same time. How do we do both, and why should we do both?

3. It’s one thing to love God when things are going well in our lives. What about when things aren’t going well, when tragedy strikes? Why, during such times, is loving God even more important than when things are going well?

4. Go over the final question in Thursday’s study. What are the various approaches that you could take in explaining to someone who isn’t a believer about what it means to love God? How can we human beings love someone whom we’ve never physically seen? Why does it not matter that we have never seen Him, at least in person?

21.10.21

O Primeiro Mandamento

Quinta-feira, 21 de Outubro


Embora alguns, por várias razões, procurem separar o Antigo Testamento do Novo Testamento, não é possível fazer isso sem tirar do Novo Testamento o seu verdadeiro significado. O Novo Testamento, na sua revelação de Jesus e explicações teológicas da Sua vida, morte, ressurreição e ministério sumo sacerdotal, aponta para o cumprimento de profecias e tipos do Antigo Testamento. Em muitos aspectos, o Antigo Testamento forma o pano de fundo, o contexto, a base para o Novo Testamento. Ambos revelam a bondade e o amor divinos.

Esta é uma das razões para que o Novo Testamento, incluindo Jesus, cite o Antigo Testamento várias vezes. 

7. Leia Marcos 12:28-30. Que pergunta foi feita e que resposta deu Jesus? De onde é que Ele a obteve?

É interessante que um escriba, alguém que dedicou a vida a entender a lei e a maneira como ela deve ser aplicada, tenha feito esta pergunta. No entanto, visto que ele possivelmente acreditasse que devia obedecer a muitas leis (a tradição judaica dizia que havia 613 leis), não é surpresa que ele quisesse tudo resumido em um mandamento.

E o que fez Jesus? Ele foi directo a Deuteronómio 6: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor” (Deuteronómio 6:4), e citou também o verso seguinte, sobre amar a Deus de todo o coração, alma e poder. Ele apontou para a afirmação fundamental do Senhor como o seu único Deus, e, com base nesta grande verdade, o povo é chamado a amá-Lo sobre todas as coisas.

O que podia ser mais “verdade presente” do que esta ordem? Nos últimos dias, quando os eventos finais se desenrolarem e todos forem chamados a escolher um lado ou outro de forma dramática, os mandamentos de Deus (Apocalipse 14:12) terão papel crucial.

No final das contas, mesmo diante da perseguição, vamos escolher um lado com base na seguinte questão: amamos a Deus, ou não? Esta é a questão decisiva, e só podemos amar a Deus de todo o coração, alma e poder se O conhecermos por nós mesmos e tivermos uma experiência individual com a Sua bondade, o Seu amor e a Sua graça. Se for necessário, isto é algo pelo que valerá a pena morrer.

Se lhe perguntassem: Como podemos amar a Deus se nunca O vimos, o que diria?

The First Commandment

Thursday, October 21


However much some Christians, for various reasons, seek to separate the Old Testament from the New, it can’t be done, at least not without all but denuding the New Testament of its true meaning. The New Testament, in its revelation of Jesus and its theological explanations of His life, death, resurrection, and High Priestly ministry, points to the fulfillment of many of the Old Testament prophecies and types. In many ways, the Old Testament forms the background, the context, the basis for the New. Both testaments reveal the goodness and love of God.

This is one reason why, over and over, the New Testament, including Jesus, quotes the Old.

Read Mark 12:28-30. What was the question asked about the “first commandment of all”? What does Jesus respond and from where does He get His answer? 

It’s interesting that a scribe, someone who had dedicated his life to understanding the law and how it should be applied, would have asked this question. However, many laws they might have believed that they needed to obey (later Jewish tradition said that there were 613 laws), it’s not surprising that they would want it all distilled into one question.

And what does Jesus do?

He goes right to Deuteronomy 6, starting out with the “Hear, O Israel: The Lord our God is one Lord” (Deuteronomy 6:4), and then quotes the next verse as well, about loving God with all your heart, soul, and strength. He pointed to the key affirmation of the Lord as their God, their only God, and based on that great truth, they are called to love Him supremely. 

What could be more “present truth” than this command? In the very last days, when final events unfold and everyone will be called to choose one side or the other in a very dramatic way, the commandments of God (Revelation 14:12) will play a crucial role. 

Ultimately, the side we choose, even in the face of persecution, will be based on whether or not we truly love God. That’s the deciding issue, and we can come to love God with all our heart and soul and might only as we come to know Him for ourselves and experience for ourselves His goodness, love, and grace. If need be, that’s something to die for.

If someone were to ask you: How do people come to love a God that they have never seen personally, what would you say? In class, talk about your answer.

20.10.21

Se Me Amardes, Guardareis Os Meus Mandamentos

Quarta-feira, 20 de Outubro


Israel - a nação como um todo - foi chamada para amar a Deus. Mas isto era algo que só podia acontecer individualmente. Como um único ser humano com livre arbítrio, cada israelita tinha que fazer a escolha de amar a Deus - e eles deviam mostrar esse amor através da obediência.

6. Qual é o tema comum nos textos a seguir?

Deuteronómio 5:10; 7:9; 10:12, 13; 11:1; 19:9.

A Palavra de Deus não podia ser mais clara. Deus não só diz que nos ama, mas revela esse amor por nós pelo que fez e ainda faz. Portanto, o Seu povo também deve mostrar amor através de acções. Nestes textos vemos que o amor a Deus está inseparavelmente ligado à obediência.

É por isso que, quando João diz: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos” (1 João 5:3), ou quando Jesus diz: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15), estão meramente a expressar este ensino básico. O amor a Deus deve ser sempre expresso pela obediência, e isto significa obediência à Sua lei, os Dez Mandamentos, que inclui o quarto mandamento, o Sábado.

Embora a obediência a qualquer um dos mandamentos possa ser legalismo, este tipo de obediência não demonstra amor a Deus. Quando O amamos realmente, especialmente por causa do que fez por nós em Cristo Jesus, queremos obedecer-Lhe, porque é isto o que Ele nos pede que façamos.

Quando Moisés disse vez após vez aos israelitas que amassem e obedecessem a Deus, o fez depois que eles foram libertos do Egipto. Ou seja, o seu amor e obediência foram uma resposta à redenção que Deus lhes tinha dado. Eles foram redimidos pelo Senhor e responderiam obedecendo fielmente aos Seus mandamentos. Hoje seria diferente? 

Qual é a sua experiência em obedecer a Deus? Quais são os seus motivos para obedecer? Deve ser por amor? Segundo a Bíblia, qual é o papel do temor nesta questão?

If You Love Me, Keep My Commandments

Wednesday, October 20


Israel — the nation as a whole — was called to love God. But this was something that could happen only individually. As a single human being given free will, each Israelite had to make the choice to love God — and they were to show that love through obedience.

What do the following texts have in common? That is, what is the common theme among them?


How much clearer could the Word of God be? Just as God doesn’t merely say He loves us but has revealed that love for us by what He has done and still does, God’s people, too, are to show their love to God by their actions. And in these texts we see that love to God is inseparably linked to obedience to Him. 

This is why, when John says things like, “For this is the love of God, that we keep his commandments” (1 John 5:3), or when Jesus says, “If ye love me, keep my commandments” (John 14:15), these verses are merely expressing this basic teaching. Love to God must always be expressed by obedience to God. That has always been the case, and it always will be. And this obedience to God means obedience to His law, the Ten Commandments, which includes the fourth commandment as well, the Sabbath. Keeping the fourth commandment is no more legalism than is keeping any of the other nine. 

Though obedience to any of the commandments can be legalism, that kind of obedience isn’t really done out of love for God. When we truly love God, especially because of what He has done for us in Christ Jesus, we want to obey Him, because that’s what He asks us to do. 

When Moses over and over told Israel to love and obey God, he did it after they had been redeemed from Egypt. That is, their love and obedience was a response to the redemption that God had given them. They had been redeemed by the Lord. Now they would respond by faithfully obeying His commandments. Is it any different today?

What is your own experience in seeking to obey God? That is, what are your own motives in obeying God? Why should it be done out of love for Him? What role, if any, should fear, the biblical understanding of fear, play, as well?

19.10.21

Ele Nos Amou Primeiro

Terça-feira, 19 de Outubro


O livro de Deuteronómio apresenta regras, regulamentos e admoestações, advertindo que a nação judaica devia obedecer aos mandamentos, estatutos e juízos de Deus. Entretanto, entre todas estas leis, os israelitas aprenderam que, antes de tudo vinha o princípio de amar a Deus de todo o coração, alma e força. E eles tinham bons motivos para fazer exatamente isso.

4. Leia Deuteronómio 4:37; 7:7, 8, 13; 10:15; 23:5; 33:3. O que ensinam estes versos sobre o amor de Deus pelo Seu povo?

Em Deuteronómio, Moisés falou repetidamente ao povo sobre o amor de Deus pelos seus pais e por eles. Mais do que apenas palavras, o Senhor revelou este amor através de acções. Apesar das deficiências, falhas e pecados do povo, o amor de Deus foi constante, sendo manifestado poderosamente no Seu tratamento com eles.

5. “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 João 4:19). Como nos ajuda este texto a entender porque devemos amar a Deus?

O amor de Deus por nós é anterior à nossa existência, no sentido de que o plano de salvação já existia “antes da fundação do mundo” (Efésios 1:4). Como disse Ellen G. White: “O plano da nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Ele foi ‘a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos’ (Romanos 16:25). Foi um desdobramento dos princípios que, desde os séculos da eternidade, têm sido o fundamento do trono de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 22). Somos muito afortunados por ter um Deus tão amoroso que enviou o Seu Filho à cruz por nós. Por Seu amor abnegado “Ele Se humilhou, tornando-Se obediente até a morte, e morte de cruz” (Filipenses 2:8). Temos uma revelação do amor de Deus por nós que os filhos de Israel provavelmente nem podiam imaginar.

E se a essência de Deus fosse ódio ou indiferença, em vez de ser amor? Que tipo de mundo teríamos? A revelação do amor de Deus por nós deve-nos alegrar?

A Lição da História de Moisés (Lição 2 Completa)

Lição 2, 02 a 08 de Outubro


Sábado à tarde

VERSO ÁUREO: “e todos comeram de um mesmo manjar espiritual, e beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.” 1 Coríntios 10:3, 4

LEITURAS DA SEMANA: Deuteronómio 1–3; Êxodo 32:29-32; Números 14; Efésios 3:10; Génesis 15:1-16; João 14:9

“Estas são as palavras que Moisés falou” (Deuteronómio 1:1). Assim começa o livro de Deuteronómio. Embora a presença de Moisés domine o livro, desde estas palavras até à sua morte na terra de Moabe (Deuteronómio 34:5), Deuteronómio (como toda a Bíblia) é sobre o Senhor Jesus. Ele é Aquele que nos criou (Génesis 1; 2; Jo 1:1-3), nos sustenta (Colossenses 1:15-17, Hebreus 1:3) e nos redime (Isaías 41:14, Tito 2:14). Num sentido mais amplo, este livro revela como o Senhor continuou a criar, sustentar e redimir o Seu povo neste momento crucial da história da salvação.

Quando os filhos de Israel estavam prestes a entrar em Canaã, Moisés deu-lhes uma lição de história, tema que se repete em toda a Bíblia: lembra-te do que o Senhor fez por ti no passado.

Devíamos atentar para este conselho, considerando que estamos nas fronteiras de uma terra prometida melhor: “Ao recapitular a nossa história passada, havendo revisado cada passo de progresso até ao nosso nível atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Ao ver o que o Senhor tem efetuado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos a temer quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e Seu ensino em nossa história passada.” — Life Sketches, 196 (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 72).

Domingo, 03 de Outubro

O Ministério de Moisés

A presença de Moisés é sentida em toda a Bíblia. Embora não seja mencionado até Êxodo 2:2, ele escreveu o livro de Génesis, a história oficial sobre quem somos, como chegamos aqui, porque as coisas estão tão más e, ainda, porque podemos ter esperança. A criação, a queda, a promessa de redenção, o dilúvio, Abraão, o evangelho – todos têm as suas raízes em Génesis, e o seu autor foi o profeta Moisés. É difícil avaliar adequadamente a influência que este homem, mesmo longe de ser perfeito, foi capaz de exercer em nome de Deus, por amar o Senhor e querer servi-Lo.

1. Leia Êxodo 32:29-32. O que aprendemos sobre o carácter de Moisés? Apesar das falhas dele, porque é que o Senhor o pôde usar poderosamente?

Embora Moisés não tivesse nada a ver com o pecado no episódio descrito no texto, ele buscou interceder pelo povo pecador e estava disposto a perder até a sua própria salvação por ele. Em Êxodo 32:32, quando Moisés pediu a Deus que lhes perdoasse os pecados, o verbo utilizado significa “suportar”. O profeta, compreendendo a gravidade do pecado e o que era necessário para o expiar, pediu a Deus que “carregasse” o seu pecado. Esta é a única maneira através da qual um pecado pode ser perdoado.

Portanto, no início da Bíblia temos uma demonstração poderosa de substituição, na qual o próprio Deus, na pessoa de Jesus, suporta em Si mesmo o peso e a penalidade do nosso pecado – o caminho predeterminado por Deus para a salvação da humanidade enquanto esta permanece fiel aos princípios do Seu governo e da Sua lei.

Séculos mais tarde, Pedro escreveria sobre Jesus: “levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” (1 Pedro 2:24).

Ao mesmo tempo, na sua reacção perante o pecado do povo vemos Moisés no papel de intercessor a favor de um povo caído e pecador, sendo precursor de Jesus, o nosso Intercessor (ver Hebreus 7:25).

Moisés estava disposto a perder a própria vida pelo povo? O que podemos aprender com esta atitude sobre amar verdadeiramente as pessoas?

Segunda-feira, 04 de Outubro

Profecia Cumprida

Apesar de alguns erros que a ciência moderna tenta promulgar como verdade (como o erro de que o universo surgiu de “absolutamente nada”, ou de que a vida na Terra surgiu do acaso), a ciência abriu caminhos para a compreensão do surpreendente poder criativo de Deus. A harmonia, o equilíbrio, a precisão de muitos aspectos do mundo natural, mesmo no seu estado decaído, continuam a surpreender.

Se Deus é tão preciso com as coisas físicas, certamente é perfeito com as espirituais. No início de Deuteronómio, podemos aprender mais sobre a incrível precisão divina.

2. Qual é o significado profético do facto de Deuteronómio 1:3 falar sobre o “ano quadragésimo”? Deuteronómio 1:1-6

O que aconteceu depois de Moisés enviar espias de Cades-Barneia para verificar a terra, e do povo rejeitar o chamado para a tomar? Foi-lhes dito que não entrariam na terra prometida como esperavam. Quanto tempo passaria até que pudessem entrar? “Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos e conhecereis o meu afastamento.” (Números 14:34).

Como resultado disto, Deuteronómio começa no quadragésimo ano. Ou seja, a palavra profética de Deus é tão confiável como o próprio Senhor, e nos versos iniciais deste livro vemos prova disso. Deus cumpre sempre a Sua palavra.

Este não é o único período de tempo profético que se cumpriu conforme Deus disse. Encontramos em Daniel 9:24-27, por exemplo, o período de tempo para o ministério de Jesus. Vemos que “um tempo, e tempos, e metade de um tempo” (Daniel 7:25; Apocalipse 12:6, 14; 13:5) foi cumprido na história, bem como os 2.300 dias (Daniel 8:14).

Além dos períodos precisos de tempo, as profecias de Daniel 2, 7, 8, que de forma tão certeira previram a história mundial, dão-nos provas esmagadoras da presciência, do controle e da confiabilidade divinos.

Podemos ver que o Senhor cumpriu fielmente as profecias passadas, assim como previu. Porque nos dá isto a certeza de que podemos confiar Nele e no que Ele disse que ainda irá acontecer?

Terça-feira, 05 de Outubro

Mil Vezes Mais Numerosos

Depois da longa jornada no deserto, o profeta Moisés (e podemos considerar que ele foi mais do que um profeta) disse em nome do Senhor: “Eis aqui esta terra, eu a dei diante de vós; entrai e possuí a terra que o Senhor jurou a vossos pais, Abraão, Isaque e Jacó, que a daria a eles e à sua semente depois deles” (Deuteronómio 1:8). Observe, entretanto, o que vem a seguir.

3. Leia Deuteronómio 1:9-11. Qual é o significado destas palavras, à luz do facto de que os israelitas foram punidos pela rebelião em Cades-Barneia?

Durante as peregrinações no deserto, eles foram abençoados pela graça: “Desse modo os sustentaste quarenta anos no deserto; falta nenhuma tiveram; as suas vestes não se envelheceram, e os seus pés não se incharam” (Neemias 9:21). E Moisés pediu a Deus que lhes multiplicasse mil vezes mais do que o Senhor já tinha feito!

4. Leia Deuteronómio 1:12-17. Em resultado da bênção divina sobre eles, o que aconteceu e o que fez Moisés para lidar com a situação?

Mesmo quando o Senhor estava presente entre eles, havia a necessidade de organização, de um sistema de prestação de contas. Israel era um qahal, uma congregação organizada (Deuteronómio 31:30), precursora da ekklesia do Novo Testamento, palavra grega para “igreja” (Mateus 16:18). Apesar de trabalhar num contexto diferente, Paulo nunca esteve longe das suas raízes judaicas. Em 1 Coríntios 12, ele delineou a necessidade de pessoas qualificadas para assumir papéis para o bom funcionamento do corpo, assim como vemos em Deuteronómio o qahal no deserto. A igreja no presente, assim como o qahal daquela época, precisa ser um corpo unificado com pessoas que desempenham vários papéis segundo os seus dons.

Apesar dos protestos de algumas pessoas contra a religião “organizada” (prefeririam a religião “desorganizada”?), a Bíblia, em especial o Novo Testamento, não reconhece outro tipo de igreja além da organizada.

Quarta-feira, 06 de Outubro

Cades-Barneia

Uma sombra paira sobre as primeiras partes de Deuteronómio: o relato de Cades-Barneia. Esta história infeliz definiu o primeiro cenário relatado no livro, e vale a pena recapitulá-la.

5. Leia Números 14. Como reagiu o povo ao relato dos espias e quais foram os resultados dessa reacção? (Leia também Deuteronómio 1:20-46.)

Podemos tirar muitas lições importantes desta história. Também pode ser encontrada outra boa lição de Deuteronómio em Números 14.

6. Leia Números 14:11-20. Embora Moisés intercedesse mais uma vez, qual foi o seu argumento para que o Senhor não destruísse o povo?

Pense no que Moisés disse a Deus: se fizeres isto, como aparecerás aos olhos dos egípcios e das outras nações? Este ponto é importante, pois tudo o que Deus queria fazer com Israel não era apenas para o bem deste povo, mas da humanidade. A nação de Israel deveria ser uma luz para o mundo, testemunha sobre o amor, o poder e a salvação encontrados em Deus, não nos ídolos sem valor.

Porém, como Moisés disse, se o Senhor acabasse com este povo, o que aconteceria? As nações diriam: “Visto que o Senhor não conseguiu fazer este povo entrar na terra que lhe prometeu com juramento, matou-os no deserto” (Números 14:16).

O relato contém um tema encontrado na Bíblia: Deus deve ser glorificado no Seu povo. A glória, a bondade, o amor e o poder divinos devem ser revelados na Sua igreja, pelo que Ele faz através do Seu povo. Nem sempre as pessoas tornam isto fácil, mas no final das contas Deus quer ser glorificado através das suas acções.

Leia Efésios 3:10. Como se manifesta a “multiforme sabedoria” de Deus no cosmos? Como indivíduos, que papel temos para que isto aconteça?

Quinta-feira, 07 de Outubro

A Iniquidade do Amorreu

Em Deuteronómio 2 e 3, Moisés continuou a recontar a história israelita e como, com a bênção divina, eles derrotaram os seus inimigos. Quando foram fiéis, Deus deu-lhes a vitória, mesmo sobre gigantes (Deuteronómio 2:11, 20; 3:13).

Isto traz à tona o incômodo assunto da destruição destas pessoas. Embora os filhos de Israel muitas vezes falassem primeiro de paz a uma nação (Deuteronómio 20:10, 11), se aquele povo não aceitasse a oferta, algumas vezes os israelitas o destruíam, incluindo mulheres e crianças. “E o Senhor, nosso Deus, no-lo deu diante de nós, e o ferimos, a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo. E, naquele tempo, tomamos todas as suas cidades e destruímos todas as cidades, e homens, e mulheres, e crianças; não deixamos a ninguém.” (Deuteronómio 2:33, 34).

Alguns tentam contornar isto dizendo que estas histórias não são verdadeiras. No entanto, por crermos que “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Timóteo 3:16), essa não é uma opção viável para adventistas do sétimo dia.

7. Leia Génesis 15:1-16. O que disse Deus a Abraão em Génesis 15:16, e como é que isto esclarece este assunto difícil?

Não há dúvida de que muitas destas nações pagãs eram extremamente brutais e cruéis e, com razão, poderiam ter sofrido a ira e o castigo de Deus muito antes. Mesmo que Deus esperasse pacientemente que mudassem os seus caminhos, e eles não mudassem, isso ainda não altera a dura realidade sobre a morte de todos, incluindo crianças.

Por enquanto, dadas as informações limitadas sobre o contexto dos acontecimentos, aceitamos a realidade e confiamos na bondade divina, revelada de tantas outras maneiras. Fé não é apenas amar a Deus quando tudo está bem, mas é confiar Nele, apesar do que não entendemos totalmente.

Leia 1 Coríntios 10:1-4 e João 14:9. Como nos ajudam estes versos, e muitos outros semelhantes, a confiar no amor, na justiça e na bondade de Deus, mesmo diante de factos aparentemente tão contraditórios?

Sexta-feira, 08 de outubro

Estudo Adicional

Um erudito procura responder às perguntas sobre o que aconteceu com estas nações:

“Como Criador [...], Deus pode fazer o que quiser com as pessoas e estar certo.

“Os caminhos de Deus são mistérios. Nunca O entenderemos completamente. Por isso, não nos devemos preocupar com isto. Isaías 55:8, 9 pode servir de consolo.

“De acordo com a descrição bíblica, os cananeus eram extremamente perversos, e a sua aniquilação representou o juízo divino pelos seus pecados. A sua destruição não foi nem a primeira, nem a última que Deus consumou. As diferenças entre o destino dos cananeus e o destino da humanidade (excepto para a família de Noé), conforme descrito em Génesis 6–9, envolvem proporção e mediação.

“Deus nunca pretendeu que os israelitas praticassem a política do herem (destruição total) como uma política geral para os de fora. Deuteronómio 7:1 identifica e, portanto, delimita os povos-alvo. Os israelitas não deviam seguir estas políticas contra os arameus, edomitas, egípcios nem qualquer outra nação (cf. Deuteronómio 20:10-18).

“Os cananeus sofreram o destino que todos os pecadores enfrentarão: o juízo.”

“A eliminação dos cananeus foi um passo necessário na história da salvação.”

“Embora os cananeus fossem alvos do juízo, tiveram pelo menos quarenta anos de advertência prévia (ver a confissão de Raabe em Josué 2:8-11)”

Perguntas para consideração:

1. No milénio, as perguntas serão respondidas. Isto ajuda-nos a confiar em Deus?

2. O modo como Deus o guiou no passado ajuda-o a confiar Nele quanto ao futuro?

3. Seria correcto perder a vida para salvar o povo, sabendo do custo para a resgatar?

He First Loved Us

Tuesday, October 19


Even amid rules and regulations in Deuteronomy and all the admonitions warning the Jewish nation that the people must obey “His commandments, His judgments, and His statutes,” they were first and foremost to love God with all their heart and soul and might. Of course, they had good reasons to do just that.

Read Deuteronomy 4:37; Deuteronomy 7:7, 8, 13; Deuteronomy 10:15; Deuteronomy 23:5; and Deuteronomy 33:3. What do these verses teach about God’s love for His people? 

Over and over in Deuteronomy, Moses told the people about God’s love for their fathers and for them. But more than just words, the Lord revealed this love by His actions. That is, even despite their shortcomings, their failures, their sins, God’s love for them remained steadfast — a love that was powerfully manifested in His dealing with them. 

“We love him, because he first loved us. ” (1 John 4:19). How does this text help us understand why we should love God?

God’s love for us predated our existence, in that the plan of salvation was in place way before “the foundation of the world” (Ephesians 1:4). 

As Ellen G. White said it: “The plan for our redemption was not an afterthought, a plan formulated after the fall of Adam. It was a revelation of ‘the mystery, which was kept secret since the world began’ Romans 16:25. It was an unfolding of the principles that from eternal ages have been the foundation of God’s throne.” The Desire of Ages, p. 22

How fortunate we all are that God is, indeed, a God of love, a love so great that He went to the cross for us, a self-sacrificing love in which “he humbled himself, and became obedient unto death, even the death of the cross” (Philippians 2:8). Thus, we today have a revelation of God’s love for us that the children of Israel probably couldn’t even have imagined.

Instead of being love, what if God were hate or if God were indifferent? What kind of world would this be? Why is the revelation of God’s love for us something that we, indeed, should rejoice about?

18.10.21

Temer ao Senhor

Segunda-feira, 18 de Outubro


Além da ordem para amar a Deus com tudo o que possuíam, Moisés ordenou ao povo que temesse ao Senhor (Deuteronómio 6:2).

2. Leia Deuteronómio 10:12. O que diz o texto sobre amor e temor?

Num verso, os israelitas são instruídos a temer a Deus, noutro a amá-Lo, e neste verso são instruídos a temer e amar ao mesmo tempo. Pelo significado comum da palavra “temor”, isto pode parecer uma contradição, mas não é. Temer a Deus – no sentido de reverência e respeito por quem Ele é, pela Sua autoridade, poder, justiça e retidão, especialmente em contraste com a nossa pecaminosidade, fraqueza e total dependência Dele – deve ser uma reacção natural. Somos seres caídos, violamos a lei de Deus e, excepto pela Sua graça, merecemos a condenação e a morte eternas.

3. Leia Efésios 2:1-10. Como podemos temer e amar a Deus ao mesmo tempo?

Apesar de sermos “filhos da ira” (é por isso que devemos temer a Deus), Cristo morreu por nós e deu-nos uma vida nova Nele, que inclui libertação do pecado e da condenação (é por isso que O devemos amar).

Assim como isto é verdade para nós hoje, este mesmo princípio aplicava-se ao antigo Israel: eles tinham sido cativos no Egipto, condenados à escravidão e à opressão, e foi apenas o amor de Deus e a Sua misericórdia para com eles que os levou à sua grande redenção. “Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão forte e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado” (Deuteronómio 5:15). Não é de admirar, então, que deviam amar e temer a Deus ao mesmo tempo. E se eles deviam fazer assim, quanto mais nós, pela morte de Jesus na cruz!

Leia Apocalipse 14:6, 7. Porque deve a ordem “temei a Deus” ser a primeira da mensagem do Senhor para os últimos dias? Visto que sabemos o que está por vir, porque é que esta ordem faz tanto sentido?

To Fear God

Monday, October 18


Moses told the children of Israel to love God with all that they had. That was a command. However, a few verses earlier Moses gave them another command: “That thou mightest fear the Lord thy God” (Deuteronomy 6:2).

Read Deuteronomy 10:12. What does it say in this text about love and fear, and how do we understand it?

In one verse they are told to fear God, in another to love Him, and in this verse they are told to both fear and love Him at the same time. In the common understanding of the word “fear” this might seem like a contradiction, but it’s not. Instead, the fear of God — in the sense of awe and respect for who He is, His authority and power and justice and righteousness, especially in contrast to our sinfulness, weakness, and complete dependence on Him — should be a natural reaction. We are fallen beings, beings who have violated God’s law and who, but for His grace, deserve condemnation and eternal death. 

Read Ephesians 2:1-10. How should these verses help us understand how we can both fear and love God at the same time?

Despite the fact that we were “children of wrath” (which is why we should fear Him), Christ died for us and thus gave us a new life in Him, which includes freedom from the sin and condemnation of the past (which is why we should love Him). 

And just as this is true for us today, this same principle applied to ancient Israel: they were captives in Egypt, condemned to slavery and oppression, and it was only God’s love for them and graciousness toward them that led to their great redemption. “And remember that thou wast a servant in the land of Egypt, and that the Lord thy God brought thee out thence” (Deuteronomy 5:15). No wonder, then, that they both love and fear God at the same time. And if they were to do that, how much more should we, having the great truth of Jesus’ dying on the cross for us? 

Read Revelation 14:6, 7. How are we to understand why the command to “fear God” should be the first command of the Lord’s last-day message to the world? Given what we know about what is coming on the world, why does that command make so much sense?

17.10.21

Amar a Deus

Domingo, 17 de Outubro


Depois de Moisés relembrar aos filhos de Israel a sua história, deu-lhes instruções sobre o que deveriam fazer para tomar a terra e prosperar nela. Pode-se argumentar que a maior parte de Deuteronómio é apenas isto: o Senhor a dizer ao povo o que precisava fazer para cumprir a sua parte na aliança feita por Deus com a nação em cumprimento da promessa feita por Ele aos seus pais.

Deuteronómio 6 começa assim: “Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, vosso Deus, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir; para que temas ao Senhor, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados” (Deuteronómio 6:1, 2).

1. Leia Deuteronómio 6:4, 5. Que ordem deu Deus aos filhos de Israel no verso 5? O que significa isto?

“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração”? É interessante que, entre as advertências, regras e disposições, o povo foi chamado a amar ao Senhor e a fazer isto “de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder”, o que aponta para a natureza absoluta deste amor.

Amar a Deus de todo o coração, alma e poder significa que este amor deve estar acima do amor por tudo e todos, pois o Senhor é o fundamento de todo o nosso ser, existência e tudo o resto. O amor por Ele deve colocar na perspectiva adequada o amor por todas as pessoas e por todas as coisas.

Em hebraico, a palavra “teu”, usada nas expressões “teu Deus”, “teu coração” e “teu poder”, está no singular. Sim, Deus estava a falar com o povo como um todo, mas o todo é tão forte quanto as partes. O Senhor deseja que cada um de nós, embora seja parte de um corpo maior, lhe seja fiel, individualmente. O fundamento desta fidelidade deve ser o nosso amor por Ele, por quem Ele é e pelo que fez por nós.

O que significa amar a Deus de todo o coração, alma e poder?

To Love God

Sunday, October 17


After Moses recounted to the children of Israel their history, he began giving them instructions on what they were to do in order to take the land and to thrive on it. Indeed, one could argue that the bulk of Deuteronomy was simply that: the Lord telling the people what they needed to do in order to keep up their end of the covenant, which He graciously made with them in fulfilling His promise to their fathers.

Deuteronomy 6 begins like this: “Now these are the commandments, the statutes, and the judgments, which the Lord your God commanded to teach you, that ye might do them in the land whither ye go to possess it: That thou mightest fear the Lord thy God, to keep all his statutes and his commandments, which I command thee, thou, and thy son, and thy son’s son, all the days of thy life; and that thy days may be prolonged” (Deuteronomy 6:1, 2). 

Read Deuteronomy 6:4, 5. What command does the LORD God give to the children of Israel in verse 5? What does that mean?

Love the Lord your God with all your heart … ? How interesting that here, in the midst of the law, in the midst of all the warnings, rules, and provisions, the people are called to love God. And not just to love Him but to do so “with all your heart, with all your soul, and with all your strength,” which points to the absolute nature of this love.

Loving God with all the heart and soul and strength means that our love for Him should be supreme over our love for everything and everyone else, because He is the foundation and ground of all our being and existence and everything else. Love for Him should put our love for everything else in proper perspective.

In the Hebrew, the word “your” for your God, your heart, your might, is in the singular. Yes, God was speaking to the people as a whole, but the whole is only as strong as the parts. The Lord wants each one of us, though part of a larger body, to be faithful to Him individually, and the foundation of that faithfulness should be our love for Him, for who He is, and for what He has done for us. 

What does it mean to you to love God with all your heart and soul and might?

16.10.21

Ama o Senhor, teu Deus

Lição 4, 16 a 22 de Outubro


Sábado à tarde

VERSO ÁUREO: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” Deuteronómio 6:5

LEITURAS DA SEMANA: Deuteronómio 6:4, 5; 10:12; Efésios 2:1-10; Apocalipse 14:6, 7; Deuteronómio 4:37; 11:1; Marcos 12:28-30

Para a religião judaica, uma das orações mais importantes está em Deuteronómio 6. É conhecida como “O Shema”, com base na primeira palavra hebraica da oração, da raiz, shama’, que significa “ouvir”, ou mesmo “obedecer” – palavra que aparece repetidamente em todo o Antigo Testamento.

A primeira linha do Shemá é assim: Shema Yísrael Adonai Elohenu Adonai echad, que significa: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.” (Deuteronómio 6:4). Muitas vezes, quando os judeus fazem esta oração, tapam os olhos. A ideia é não deixar que nada os distraia de pensar em Deus. Esta primeira linha do Shema é considerada uma afirmação da natureza monoteísta de Adonai Elohenu, “o Senhor nosso Deus”, e a lealdade de Israel apenas a Ele e a nenhum outro “deus”. Também pode ser lido como “O Senhor é o nosso Deus”.

Esta frase faz parte do primeiro discurso que Moisés fez aos filhos de Israel quando estavam prestes a entrar na terra prometida. O que se segue a esta frase de abertura é uma expressão poderosa da verdade que permanece tão crucial no presente como outrora.