16.10.21

O Livro da Aliança

Terça-feira, 12 de Outubro


Embora a ideia de aliança (berit, em hebraico) para descrever o relacionamento de Deus com o Seu povo esteja presente em toda a Bíblia, a palavra aparece com tanta frequência em Deuteronómio que este livro é chamado “O Livro da Aliança”.

4. Veja Deuteronómio 5:1-21. O que acontece nesta passagem que ajuda a mostrar o quanto a ideia de aliança (berit ) é central neste livro?

Não muito depois de os filhos de Israel terem sido resgatados do Egipto, Deus estabeleceu a aliança com eles, no Sinai, quando estavam prestes a entrar na terra prometida. Então, depois de um desvio de 40 anos, novamente antes de tomarem posse da terra, parte central da promessa da aliança (ver Génesis 12:7; Êx 12:25), o Senhor deu-lhes outra vez, através do porta-voz Moisés, os Dez Mandamentos, considerando-os como uma maneira de enfatizar quão importante era que os israelitas renovassem o seu compromisso.

O Senhor cumpriria as Suas promessas da aliança; porém, eles deviam cumprir a sua parte no acordo: “Então, vos anunciou ele o seu concerto, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra” (Deuteronómio 4:13). Ele fez-lhes isto no Sinai, e o fez em Moabe, antes de tomarem a terra prometida, e aos patriarcas séculos antes, uma manifestação da “aliança eterna” que precedeu a existência do mundo.

“Antes que os fundamentos da Terra fossem lançados, o Pai e o Filho Se uniram em aliança para redimir o ser humano, caso ele fosse vencido por Satanás. Deram as mãos, em um solene compromisso de que Cristo Se tornaria o Fiador da humanidade.” O Desejado de Todas as Nações, p. 834

5. Leia Deuteronómio 5:3. Como podemos interpretar esta passagem?

O que estava Moisés a dizer? É provável que estivesse a enfatizar o facto de que os seus pais tinham morrido, e as maravilhosas promessas da aliança feitas aos pais estavam agora a ser passadas para eles. Pode ser que esta tenha sido a maneira de Moisés lhes fazer saber que não deveriam falhar, como a geração anterior. As promessas (e obrigações) eram deles, que estavam vivos.