11.10.21

A Aliança e Israel

Segunda-feira, 11 de Outubro


2. “Não é por causa da tua justiça, nem pela retidão do teu coração que entras a possuir a sua terra, mas, pela impiedade destas nações, o Senhor, teu Deus, as lança fora, de diante de ti; e para confirmar a palavra que o Senhor, teu Deus, jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó” (Deuteronómio 9:5; ver também Deuteronómio 9:27). Como é que a realidade das promessas da aliança se manifesta neste verso?

Neste texto também aparece a aliança da graça: Deus trabalhou por eles – apesar dos erros constantes (e é assim que o evangelho opera no presente também). E foi por causa da promessa feita aos pais que a graça divina foi dada às gerações futuras.

Na maneira de Moisés lidar com o povo, a quem as promessas da aliança foram dadas como um todo, ele referia-se com frequência às promessas feitas aos patriarcas.

3. Leia Êxodo 2:24; 6:8; Levítico 26:42. Como atuam as promessas da aliança?

O êxodo do Egipto, grande símbolo da divina graça salvadora, também teve a sua base na aliança que o Senhor tinha feito com os patriarcas. Ou seja, mesmo antes que os beneficiários da aliança tivessem nascido, as promessas foram feitas a favor deles. Sem nenhum mérito próprio (no mínimo), receberam a libertação prometida.

E ainda mais: eles foram do Egipto para onde? Sim, para o Sinai, onde a aliança com eles foi “oficialmente” estabelecida (Êxodo 20). O ponto central desta aliança era o evangelho e a lei, os Dez Mandamentos, os quais foram chamados a obedecer, uma manifestação do seu relacionamento com o Senhor, que já os redimira (isto é o evangelho). Portanto, repetidas vezes em Deuteronómio, eles foram chamados a obedecer esta lei como a sua parte na aliança, confirmada no Sinai.

Que papel desempenha a lei na vida dos que foram salvos pela graça, e porque é esta lei tão crucial para a nossa experiência com Deus?