31.12.21

A Carta aos Hebreus e a Nós

Lição 1, 25 a 31 de Dezembro


Sábado à tarde

VERSO ÁUREO: “Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.” Hebreus 10:36

LEITURAS DA SEMANA: Hebreus 2:3, 4; 1 Pedro 4:14, 16; Hebreus 13:1-9, 13; 1 Reis 19:1-18; Hebreus 3:12-14; Números 13

Já imaginou como seria ouvir a Jesus, ou um dos apóstolos, pregar? Temos partes escritas e resumos de alguns dos seus sermões, mas estes textos apresentam apenas uma ideia limitada do que foi dito. No entanto, Deus preservou nas Escrituras pelo menos um sermão completo: a carta de Paulo aos hebreus.

Paulo, autor de Hebreus, referiu-se à própria obra como “exortação” (Hebreus 13:22). Esta expressão era usada para identificar o sermão, tanto na sinagoga (Atos 13:15) como no culto cristão (1 Timóteo 4:13). Argumenta-se então que a carta aos hebreus é o primeiro “sermão cristão completo” que temos. Esta carta foi dirigida aos crentes que aceitaram Jesus, mas depois passaram por dificuldades. Alguns foram insultados e perseguidos publicamente (Hebreus 10:32-34), e outros enfrentaram problemas financeiros (Hebreus 13:5, 6). Por isso, muitos estavam cansados e começaram a questionar a sua fé (Hebreus 3:12, 13). Alguém no presente se identifica com eles?

Num sermão comovente, o apóstolo desafiou-os (e, por extensão, desafia-nos a nós) a perseverar na fé em Jesus e fixar os olhos Naquele que está agora no santuário celestial.

Domingo, 26 de Dezembro

Um Início Glorioso

Para compreender o sermão e aplicar a sua mensagem a nós mesmos, precisamos entender a história da congregação e a sua situação quando recebeu a carta do apóstolo Paulo.

1. Leia Hebreus 2:3, 4. Qual foi a experiência dos primeiros leitores de Hebreus quando se converteram?

Esta passagem indica que a audiência de Hebreus não tinha ouvido o próprio Jesus pregar. Eles receberam o evangelho através de outros evangelistas que lhes anunciaram as boas-novas da salvação.

Paulo também disse que os evangelistas lhes confirmaram a mensagem e que o próprio Deus tinha testemunhado “sinais, e milagres, e várias maravilhas”. Isto significa que Deus providenciou a confirmação do evangelho por sinais e obras poderosas – entre elas a distribuição dos dons do Espírito Santo. O Novo Testamento relata que sinais, como curas milagrosas, exorcismos e o derramamento de dons espirituais acompanhavam com frequência a pregação do evangelho.

No início da igreja, Deus derramou o Seu Espírito sobre os apóstolos em Jerusalém para que anunciassem o evangelho em línguas que não conheciam e fizessem milagres (Atos 2; 3). Filipe fez maravilhas em Samaria (Atos 8), Pedro em Jope e Cesareia (Atos 9; 10), e Paulo no seu ministério na Ásia Menor e na Europa (Atos 13–28). Estas acções confirmaram a mensagem de salvação – o estabelecimento do reino de Deus, a salvação da condenação e a libertação do poder do mal (Hebreus 12:25-29).

O Espírito deu aos primeiros crentes a convicção de que os seus pecados tinham sido perdoados; assim, não temiam o juízo e, como resultado, as suas orações eram ousadas e confiantes, e a sua experiência religiosa, alegre (Atos 2:37-47). O Espírito também libertou os escravizados pelo mal, o que era evidência convincente da superioridade do poder divino sobre as forças malignas e revelava que o reino de Deus tinha sido estabelecido na vida deles.

Qual é a história da sua conversão? De que maneira foi confirmado na fé e na crença em Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor? Faz bem lembrar como Deus trabalhou na sua vida para o trazer a Ele?

Segunda-feira, 27 de Dezembro

A Luta

Quando os crentes confessaram a sua fé em Cristo e se uniram à igreja, estabeleceram uma marca divisória que os distinguia do resto da sociedade. Infelizmente, isso tornou-se uma fonte de conflito, porque emitia implicitamente um julgamento negativo sobre a sua comunidade e os seus valores.

2. Leia Hebreus 10:32-34 e 13:3. Qual foi a experiência dos leitores da carta de Hebreus depois da sua experiência de conversão?

É muito provável que os leitores de Hebreus tenham sofrido ataques verbais e físicos nas mãos de turbas incitadas por oponentes (At 16:19-22; 17:1-9). Foram presos e é possível que também tenham sido espancados, pois os oficiais tinham poder de autorizar punições e encarceramento, muitas vezes sem seguir as normas judiciais adequadas, enquanto reuniam evidências (At 16:22, 23).

3. Leia Hebreus 11:24-26 e 1 Pedro 4:14, 16. Como as experiências de Moisés e dos leitores de 1 Pedro ajudam a entender por que os cristãos eram perseguidos?

“Ser desprezado por causa de Cristo” significava identificar-se com Cristo e suportar a vergonha e o abuso que essa associação implicava. A animosidade pública contra os cristãos era resultado de seus compromissos religiosos distintos. Pessoas podem ficar ofendidas por práticas religiosas que não entendem ou por aqueles cujo estilo de vida e moral podem fazer outros se sentirem culpados ou envergonhados. Em meados do primeiro século d.C., Tácito considerou os cristãos culpados de “ódio contra a humanidade” (Alfred J. Church e William J. Brodribb, trad., The Complete Works of Tacitus [Nova York: The Modern Library, 1942], Annals 15.44.1). Não importa qual tenha sido a razão para esta falsa acusação, muitos dos primeiros cristãos, como aqueles a quem Paulo escreveu a carta aos hebreus, sofriam pela sua fé.

Todos sofrem. No entanto, o que significa sofrer por causa de Cristo? Quanto do nosso sofrimento é por causa de Cristo e quanto é causado pelas nossas próprias escolhas?

Terça-feira, 28 de Dezembro

Mal-estar

Os leitores de Hebreus conseguiram manter a sua fé e compromisso com Cristo, apesar da rejeição e perseguição. O conflito, no entanto, cobrou o seu preço. Eles lutaram e saíram vitoriosos, mas também cansados.

4. Leia Hebreus 2:18; 3:12, 13; 4:15; 10:25; 12:3, 12, 13; 13:1-9, 13. Quais foram alguns dos desafios que os crentes enfrentaram?

Os cristãos continuaram a ter dificuldades. Ataques verbais e provavelmente outros tipos de ataques contra a sua honra continuaram a acontecer (Hb 13:13). Alguns estavam na prisão (Hebreus 13:3) – algo que pode ter esgotado a igreja financeira e psicologicamente. Estavam cansados (Hebreus 12:12, 13) e podiam facilmente desanimar (Hebreus 12:3).

Passado o ânimo da vitória, é comum entre as pessoas e comunidades que as defesas psicológicas e de outros tipos enfraqueçam e se tornem mais vulneráveis ao contra-ataque de inimigos. É mais difícil reunir uma segunda vez a força que uma pessoa ou comunidade mobilizou para enfrentar uma ameaça iminente.

5. Leia 1 Reis 19:1-4. O que aconteceu com Elias?

“Mas uma reação como a que freqüentemente segue elevada fé e gloriosos sucessos estava exercendo pressão sobre Elias. Ele temeu que a reforma iniciada no Carmelo não fosse duradoura; e a depressão se apoderou dele. Havia sido exaltado ao topo do Pisga; agora estava no vale. Enquanto sob a inspiração do Onipotente, ele tinha resistido à mais severa prova de fé; mas neste tempo de desencorajamento, com a ameaça de Jezabel soando-lhe aos ouvidos, e Satanás ainda aparentemente prevalecendo mediante a trama desta ímpia mulher, ele perdeu sua firmeza em Deus. Havia sido exaltado acima da medida, e a reação foi tremenda. Esquecendo-se de Deus, Elias fugia mais e mais, até que se encontrou num árido deserto, sozinho.” Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 79

Pense nas suas falhas na vida cristã e tente entender as circunstâncias e os factores que contribuíram para o colapso. O que podia ter feito diferente?

Quarta-feira, 29 de Dezembro

Encorajando Uns aos Outros

O que aconselhou o apóstolo que os leitores fizessem perante a situação que enfrentavam? O que aprendemos com Hebreus? Além disso, analisemos como Deus ajudou Elias a se recuperar da experiência de desânimo.

6. Leia 1 Reis 19:5-18. O que fez Deus para restaurar a fé do profeta Elias?

A maneira como Deus tratou Elias depois do que aconteceu no Carmelo é fascinante, pois mostra o terno cuidado e a sabedoria com que Ele ministra aos angustiados, que lutam para recuperar a fé. O Senhor fez várias coisas por Elias. Primeiro, cuidou das suas necessidades físicas, dando-lhe comida e descanso. Depois, na caverna, reprovou-o gentilmente: “Que fazes aqui Elias?” Assim, ajudou o profeta a ter uma compreensão mais profunda de como o Senhor trabalha e cumpre os Seus propósitos. Deus não estava no vento, no terremoto nem no fogo, mas numa voz mansa e suave. Então, deu a Elias uma obra a fazer e tranquilizou-o.

7. Leia Hebreus 2:1; 3:12-14; 5:11–6:3 e 10:19-25. O que sugeriu Paulo que os crentes fizessem?

Em Hebreus, há várias instruções do apóstolo aos leitores para os ajudar a recuperar a sua força e fé originais. Um aspecto que o autor enfatizou é cuidar das necessidades físicas dos seus irmãos na fé. Ele sugeriu que praticassem hospitalidade e visitassem os presos, o que implicava prover às suas necessidades. O apóstolo exortou os leitores a ser generosos, lembrando que Deus não os abandonaria (Hebreus 13:1-6). Paulo também os reprovou e encorajou. Ele advertiu-os a não se afastarem gradualmente (Hebreus 2:1), a não ter “coração mau e infiel” (Hebreus 3:12) e encorajou-os a crescer na sua compreensão da fé (Hebreus 5:11–6:3). Também comentou sobre a importância da frequência constante às reuniões da igreja (Hebreus 10:25). Em resumo, sugeriu que permanecessem unidos, encorajando uns aos outros e estimulando o amor e as boas obras, mas também exaltou Jesus e o Seu ministério no santuário celestial em favor deles (Hebreus 8:1, 2; 12:1-4).

Quinta-feira, 30 de Dezembro

Estes Últimos Dias

8. Leia Hebreus 1:2; 9:26-28; 10:25, 36-38 e 12:25-28. Que ponto enfatizou Paulo, especialmente em relação ao tempo?

Há um elemento muito importante destacado pelo apóstolo que acrescenta urgência à sua exortação: os leitores estavam a viver nos “últimos dias” (Hebreus 1:1) e as promessas estavam para se cumprir (Hebreus 10:36-38). É interessante, como veremos, que em todo o documento Paulo comparou a sua audiência com a geração do deserto diante da fronteira de Canaã, pronta para entrar na terra prometida. Ele lembrou: “Porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, e não tardará.” (Hebreus 10:37). E então encorajou-os: “Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma.” (Hebreus 10:39). Esta última exortação lembrou os leitores, e lembra-nos a nós, dos perigos que o povo de Deus tem experimentado através da história pouco antes do cumprimento das promessas divinas.

O livro de Números fala exatamente disso. O registo bíblico diz que duas vezes, pouco antes de entrar na terra prometida, Israel sofreu derrotas importantes. Na primeira vez, registada em Números 13 e 14, vários líderes espalharam dúvidas entre a congregação, o que fez com que a fé do povo de Israel falhasse. Como resultado, a comunidade decidiu nomear um novo líder e voltar ao Egipto, no momento em que estavam prestes a entrar em Canaã.

Na segunda vez, os israelitas envolveram-se com a sensualidade e a falsa adoração em Baal Peor (Números 24; 25). Embora Balaão não tivesse sido capaz de trazer maldição sobre os israelitas, Satanás usou tentações sexuais para liderar Israel na adoração falsa e no pecado, e assim trazer o desagrado de Deus sobre eles.

O apóstolo avisou os leitores de Hebreus contra os dois perigos. Primeiro, ele exortou-os a apegar-se à confissão da sua fé e a manter os olhos fixos em Jesus (Hebreus 4:14; 10:23; 12:1-4). Em segundo lugar, exortou-os contra a imoralidade e a cobiça (Hebreus 13:4-6). Finalmente, exortou-os a dar ouvidos e a obedecer aos seus líderes (Hebreus 13:7, 17).

Tendo em vista a nossa compreensão do estado dos mortos, de que quando fecharmos os nossos olhos na morte, a próxima coisa que veremos será a segunda vinda de Cristo, porque podemos dizer que todos vivem nos “últimos dias”?

Sexta-feira, 31 de Dezembro

Estudo Adicional

David A. de Silva explica porque os primeiros cristãos sofriam perseguição: “Os cristãos adoptaram um estilo de vida que [...] teria sido considerado anti-social e subversivo. A lealdade aos deuses, expressa nos sacrifícios e actos semelhantes, era vista como símbolo de lealdade ao estado, às autoridades, aos amigos e à família. A adoração às divindades era uma espécie de símbolo da dedicação aos relacionamentos que mantinham a sociedade estável e próspera. Ao se absterem do primeiro, cristãos (e judeus) eram vistos como potenciais violadores das leis e [como] elementos subversivos do império” (Perseverance in Gratitude [Eerdmans, 2000], p. 12).

“Para o desalentado há um seguro remédio — fé, oração e trabalho. Fé e atividade proverão segurança e satisfação que hão de aumentar dia após dia. Estais tentados a dar guarida a sentimentos de ansiedade ou obstinado desânimo? Nos dias mais negros, quando as aparências parecem mais agressivas, não temais. Tende fé em Deus. Ele conhece vossas necessidades; possui todo o poder. Seu infinito amor e compaixão são incansáveis. Não temais que Ele deixe de cumprir Sua promessa. Ele é eterna verdade. Jamais mudará o concerto que fez com os que O amam. E concederá a Seus fiéis servos a medida de eficiência que suas necessidades requerem. O apóstolo Paulo testificou: “E disse-me: A Minha graça te basta, porque o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. [...] Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Deus. Porque quando estou fraco, então sou forte”. 2 Coríntios 12:9, 10.” Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 80

Perguntas para consideração:

1. É possível ser “diferente” e ainda não ser desrespeitoso com os outros?

2. A palavra “exortação” na Bíblia pode-se referir tanto à reprovação como ao encorajamento. Que cuidado devemos ter ao reprovar alguém desanimado na fé?

3. Que semelhanças há entre a experiência dos leitores de Hebreus e a da igreja de Laodiceia (Apocalipse 3:14-22)? A nossa experiência assemelha-se à deles? O que aprendemos com isto?

These Last Days

Thursday, December 30


Read Hebrews 1:2; Hebrews 9:26-28; Hebrews 10:25, 36-38; and Hebrews 12:25-28. What point is Paul stressing here, particularly regarding time?

There is a very important element that the apostle emphasizes that adds urgency to his exhortation: the readers are living in the very “last days” (Hebrews 1:2) and the promises are about to be fulfilled (Hebrews 10:36-38). It is interesting, as we will see, that throughout the document Paul compares his audience with the desert generation that stood right before the border of Canaan, ready to enter into the Promised Land. He reminds them, “For yet a little while, and he that shall come will come, and will not tarry” (Hebrews 10:37). And then he encourages them: “But we are not of them who draw back unto perdition; but of them that believe to the saving of the soul” (Hebrews 10:39). This last exhortation reminded the readers, and us, about the dangers that the people of God have historically experienced right before the fulfillment of the promises of God.

The book of Numbers talks about this very thing. The biblical record says that two times, right before entering the Promised Land, Israel suffered important defeats. The first time, recorded in Numbers 13 and 14, tells us about the doubts that several leaders spread through the congregation and caused the faith of Israel to fail. As a result, the congregation decided to appoint a new leader and return to Egypt, just at the moment when they were about to enter Canaan.

The second time, the Israelites got entangled with sensuality and false worship in Baal Peor (Numbers 24, 25). While Balaam was not able to bring a curse upon the Israelites, Satan used sexual temptations to lead Israel in false worship and sin, and to bring God’s displeasure upon them.

Paul warns the readers of Hebrews against both dangers. First, he exhorts them to hold fast to the confession of their faith and to fix their eyes upon Jesus (Hebrews 4:14, 10:23, 12:1-4). Second, he exhorts them against immorality and covetousness (Hebrews 13:4-6). Finally, he exhorts them to observe and obey their leaders (Hebrews 13:7, 17).

Considering our understanding of the state of the dead — and that as soon as we close our eyes in death, the next thing we know is the Second Coming — why can we say that all people have lived in the “last days”?

Friday, December 31


Further Thought: David A. deSilva explains clearly why the early Christians suffered persecution: “Christians adopted a lifestyle that … would have been considered antisocial and even subversive. Loyalty to the gods, expressed in pious attendance at sacrifices and the like, was viewed as a symbol for loyalty to the state, authorities, friends, and family. Worship of the deities was something of a symbol for one’s dedication to the relationships that kept society stable and prosperous. By abstaining from the former, Christians (like the Jews) were regarded with suspicion as potential violators of the laws and [as] subversive elements within the empire.” — Perseverance in Gratitude (Grand Rapids, MI: Eerdmans Publishing Company, 2000), p. 12.)

“For the disheartened there is a sure remedy — faith, prayer, work. Faith and activity will impart assurance and satisfaction that will increase day by day. Are you tempted to give way to feelings of anxious foreboding or utter despondency? In the darkest days, when appearances seem most forbidding, fear not. Have faith in God. He knows your need. He has all power. His infinite love and compassion never weary. Fear not that He will fail of fulfilling His promise. He is eternal truth. Never will He change the covenant He has made with those who love Him. And He will bestow upon His faithful servants the measure of efficiency that their need demands. The apostle Paul has testified: ‘He said unto me, My grace is sufficient for thee: for My strength is made perfect in weakness. … Therefore I take pleasure in infirmities, in reproaches, in necessities, in persecutions, in distresses for Christ’s sake: for when I am weak, then am I strong.’ 2 Corinthians 12:9, 10.” — Ellen G. White, Prophets and Kings, pp. 164, 165.

Discussion Questions:

1. Is it possible to be “different” because of our Christian commitment, and yet not to be accused of “separation” from and disregard for others? If yes, how?

2. The word “exhortation” in the Bible can refer either to reproof or to encouragement. What care should we take in reproving a person who is discouraged?

3. What similarities do you find between the experience of the readers of Hebrews and that of the Laodicea church of Revelation 3:14-22? In what ways is our experience today, two thousand years later, similar to theirs, and what can we learn from the similarities?

30.12.21

Vamos ser honestos ...

... o mundo está um caos, e dentro da igreja não é diferente. Num certo sentido, no sentido mais importante, talvez esteja pior. Muito pior. Fazer coisas erradas na ignorância é uma coisa, cometer esses mesmos erros sabendo que são erros é outra completamente diferente!


Sou Adventista do Sétimo Dia há mais de 40 anos, e mesmo assim…

Mais de 90% daqueles que estamos na igreja cada Sábado pela manhã (quando podemos!) falamos do breve regresso de Cristo (não muito, é verdade…), falamos do que Ele ensinou e deixou escrito para nós (durante cerca de 1 a 5% do nosso tempo), mas vivemos 99% do que tempo QUE DEUS NOS DÁ como se fosse tudo mentira! Vivemos, bebemos, comemos como o mundo que não conhece a Verdade.


Pensa para ti mesmo: sou um verdadeiro Adventista do Sétimo dia? Ou sou apenas joio para cair da peneira e arder muito em breve?

“Nem um entre vinte — É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum. Professam servir a Deus, mas estão servindo mais fervorosamente a Mamom. Esta obra feita pela metade é um constante negar a Cristo, de preferência a confessá-Lo. São tantos os que introduziram na igreja seu espírito não subjugado, inculto! Seu gosto espiritual é pervertido por suas degradantes corrupções imorais, simbolizando o mundo no espírito, no coração, nos propósitos, confirmando-se em práticas concupiscentes, e são inteiramente cheios de enganos em sua professa vida cristã. Vivendo como pecadores e alegando ser cristãos! Os que pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre eles e não tocar nada imundo, e separar-se. [...]” {SC 30.4}


“Os jovens guardadores do sábado são inclinados à busca de prazeres. Vi que não há nem um em vinte que saiba o que é religião experimental. Eles estão constantemente procurando algo para satisfazer seu desejo por novidades e divertimento. A menos que sejam conscientizados e suas sensibilidades despertadas, a fim de que possam dizer do fundo do coração: “Tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor” (Filipenses 3:8), não serão dignos dEle e deixarão de alcançar a vida eterna. Os jovens geralmente estão sob terrível engano, e ainda professam piedade. Sua vida não consagrada é uma afronta ao nome de Cristo, e seu exemplo um laço para os outros. Eles são um tropeço aos pecadores, pois em quase todos os aspectos não são melhores do que os descrentes. Possuem a Palavra de Deus, mas desprezam suas advertências, admoestações, reprovações e correções, bem como suas promessas e estímulos ao obediente e fiel. As promessas de Deus são todas dadas sob condição de humilde obediência. Um só modelo é dado aos jovens, mas como a vida deles se compara com a vida de Cristo? Sinto-me alarmada ao testemunhar por toda a parte a frivolidade de jovens, rapazes e moças, que professam crer na verdade. Parece que Deus não está em suas cogitações. Têm a mente cheia de tolices. Sua conversa não passa de um falar vazio, frívolo. Têm ouvido agudo para a música, e Satanás sabe que órgãos estimular para animar, cativar e encantar a mente, de modo que Cristo não seja desejado. Falta o anseio espiritual do coração, em busca de conhecimento divino e de crescimento na graça.” {T1 496.2}

“Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.” Apocalipse 3:15-19

29.12.21

Press Together

Wednesday, December 29


What did the apostle advise the readers to do in view of their situation? What can we learn from Hebrews for our own benefit? Let us analyze how God helped Elijah recover from his discouragement.

Read 1 Kings 19:5-18. What did God do to restore the faith of Elijah, His servant?

The story of God’s dealings with Elijah after Carmel is fascinating because it shows the tender care and wisdom with which God ministers to those who are under distress and who struggle to regain faith. God did several things for Elijah. First, He cared for his physical needs. He provided food and let him rest. Then, in the cave, He kindly reproved him — “What doest thou here, Elijah?” — and helped him gain a deeper understanding of how He works and fulfills His purposes. God was not in the wind, the earthquake, or the fire, but in a still small voice. Then, God gave Elijah a work to do and reassured him.

Read Hebrews 2:1, Hebrews 3:12-14, Hebrews 5:11-6:3, and Hebrews 10:19-25. What did Paul suggest that believers should do?

Throughout Hebrews we can find several instructions that the apostle gave the readers to help them recover their original strength and faith. One aspect that Paul emphasizes is to take care of the physical needs of their fellow believers. He suggests that they should practice hospitality and visit those in prison, which implied providing for their needs. The apostle exhorts the readers to be generous, remembering that God will not abandon them (Hebrews 13:1-6). Paul also reproved them and encouraged them. He warned them not to gradually “slip” (Hebrews 2:1) and not to have “an evil heart of unbelief” (Hebrews 3:12), and he encouraged them to grow in their understanding of the faith (Hebrews 5:11-6:3). He also remarked about the importance of consistent attendance at church meetings (Hebrews 10:25). In summary, he suggested that they press together, encourage one another, and stir up love and good works, but he also lifted up Jesus and His ministry in the heavenly sanctuary in their behalf (Hebrews 8:1, 2; 12:1-4).

28.12.21

Malaise

Tuesday, December 28


The readers of Hebrews were successful in keeping their faith and commitment to Christ, despite rejection and persecution. The conflict, however, took a toll in the long run. They fought a good fight and came out victorious but also weary.

Read Hebrews 2:18; Hebrews 3:12, 13; Hebrews 4:15; Hebrews 10:25; Hebrews 12:3, 12, 13; and Hebrews 13:1-9, 13. What were some of the challenges the believers were facing?

Hebrews tells us that the readers continued to experience difficulties. Verbal and probably other kinds of attacks against their honor continued (Hebrews 13:13). Some believers were still in prison (Hebrews 13:3) — something that may have drained the church financially and psychologically. They were tired (Hebrews 12:12, 13) and could easily be “faint in your minds” (Hebrews 12:3).

It is usual among persons and communities that after the thrill of victory passes, psychological and other kinds of defenses are relaxed, and they become more vulnerable to the counterattack of their enemies. The strength that a person or community mobilized to face an impending threat is more difficult to summon a second time.

Read 1 Kings 19:1-4. What happened to Elijah?

“But a reaction such as frequently follows high faith and glorious success was pressing upon Elijah. He feared that the reformation begun on Carmel might not be lasting; and depression seized him. He had been exalted to Pisgah’s top; now he was in the valley. While under the inspiration of the Almighty, he had stood the severest trial of faith; but in this time of discouragement, with Jezebel’s threat sounding in his ears, and Satan still apparently prevailing through the plotting of this wicked woman, he lost his hold on God. He had been exalted above measure, and the reaction was tremendous. Forgetting God, Elijah fled on and on, until he found himself in a dreary waste, alone.” Ellen G. White, Prophets and Kings, pp. 161

Think about those times in which you failed in your Christian life and try to understand the circumstances and factors that contributed to the collapse. What could you have done differently?

27.12.21

The Struggle

Monday, December 27


When believers confessed their faith in Christ and joined the church, they set a boundary marker that distinguished them from the rest of society. Unfortunately, this became a source for conflict because it implicitly passed a negative judgment on their community and its values.

Read Hebrews 10:32-34 and Hebrews 13:3. What was the experience of the audience of Hebrews after their conversion?

It is very likely that the readers of Hebrews suffered verbally and physically at the hands of mobs stirred up by opponents (e.g., Acts 16:19-22, Acts 17:1-9). They were also imprisoned, and it is possible that they were beaten as well, because officials had the power of authorizing punishment and incarceration, often without following appropriate judicial norms, while they gathered evidence (e.g., Act 16:22, 23).

Read Hebrews 11:24-26 and 1 Peter 4:14, 16. How do the experiences of Moses and of the readers of 1 Peter help us understand why Christian believers were persecuted?

To “bear the reproach of Christ” simply meant to identify oneself with Christ and endure the shame and abuse that this association implied. Public animosity against Christians was the result of their distinctive religious commitments. People can get offended by religious practices that they don’t understand or by people whose lifestyle and morals could make others feel guilty or shamed. By the middle of the first century A.D., Tacitus considered Christians to be guilty of “hatred against mankind.” — Alfred J. Church and William J. Brodribb, trans., The Complete Works of Tacitus, (New York: The Modern Library, 1942) Annals 15.44.1. Whatever the exact reason for that charge, certainly false, many early Christians, such as the ones that Paul had written this letter to, were suffering for their faith.

Everyone, a Christian or not, suffers. What does it mean, however, to suffer for Christ’s sake? How much suffering that we face is for Christ’s sake, and how much is brought about by our own choices?

26.12.21

A Glorious Beginning

Sunday, December 26


In order to understand the sermon and apply its message to ourselves, we need to understand the history of the congregation and their situation when they received the letter from the apostle.

Read Hebrews 2:3, 4. What was the experience of the audience of Hebrews when they were first converted?

This passage implies that the audience of Hebrews had not heard Jesus Himself preach; instead, they had received the gospel from other evangelists who had announced to them the news of “salvation.”

Paul also says that the evangelists had “confirmed” the message to them and that God Himself had born “witness, both with signs and wonders”. This means that God had provided experiential confirmation of the gospel by signs and other powerful deeds — among them the distribution of the “gifts of the Holy Ghost”. The New Testament relates that signs such as miraculous healings, exorcisms, and the outpouring of spiritual gifts often accompanied the preaching of the gospel in new places.

At the beginning of the Christian church, God poured His Spirit upon the apostles in Jerusalem so that they were able to announce the gospel in languages previously unknown to them and to be able to perform miracles (Acts 2, 3). Philip performed similar wonders in Samaria (Acts 8), Peter in Joppa and Caesarea (Acts 9, 10), and Paul throughout his ministry in Asia Minor and Europe (Acts 13-28). These powerful deeds were experiential evidence that confirmed the message of “salvation” — the establishment of the kingdom of God and a salvation from condemnation and freedom from evil powers (Hebrews 12:25-29).

The Spirit gave early Christian believers the conviction that their sins had been forgiven; thus, they were not fearful of judgment, and as a result their prayers were bold and confident, and their religious experience was joyful (Acts 2:37-47). The Spirit also delivered those who were enslaved to evil powers, which was compelling evidence of the superiority of the power of God over the forces of evil and revealed that the kingdom of God had been established in their lives.

What is the story of your conversion? In what ways have you been confirmed in your faith and belief in Jesus Christ as your Savior and Lord? Why is it good at times to remember how God first worked in your life to bring you to Him?

25.12.21

The Letter to the Hebrews and to Us

Lesson 1, December 25-31


Sabbath Afternoon


Memory Text: “For ye have need of patience, that, after ye have done the will of God, ye might receive the promise.” Hebrews 10:36

Have you ever imagined what it would be like to hear Jesus, or one of the apostles, preach? We possess written excerpts and summaries of some of their sermons, but these provide only a limited idea of what it was like to hear them. God, however, preserved in the Scriptures at least one complete sermon for us: Paul’s letter to the Hebrews.

Paul, the author of Hebrews, referred to his own work as a “word of exhortation” (Hebrews 13:22). This expression was used to identify the sermon, both at the synagogue (Acts 13:15) and at Christian worship (1 Timothy 4:13). Thus, it has been argued that Hebrews is the earliest “complete Christian sermon” that we have. Hebrews was addressed to believers who accepted Jesus but then experienced difficulties. Some were publicly shamed and persecuted (Hebrews 10:32-34). Others faced financial problems (Hebrews 13:5, 6). Many were tired and had begun to question their faith (Hebrews 3:12, 13). Can any of us today relate?

The apostle in a stirring sermon, however, challenged them (and, by extension, us) to persevere in faith in Jesus and to fix their eyes upon Jesus, now in the heavenly sanctuary.

Estudo Adicional 24.12.21

Sexta-feira, 24 de Dezembro


“Quando iradamente exclamaram: “Tiraremos água desta rocha para vós?” (Números 20:10) puseram-se no lugar de Deus, como se o poder estivesse com eles, homens possuidores de fragilidades e paixões humanas. Cansado com a contínua murmuração e rebelião do povo, Moisés perdera de vista o seu todo-poderoso Auxiliador; e sem a força divina veio a macular o relato de seus feitos com uma exibição de fraqueza humana. O homem que poderia ter permanecido puro, firme e abnegado até o final de sua obra, fora finalmente vencido. Deus fora desonrado perante a congregação de Israel, quando devia ter sido engrandecido e exaltado.” Patriarcas e Profetas, p. 303

“No monte da transfiguração Moisés estava presente com Elias, que fora trasladado. Foram enviados como portadores de luz e glória da parte do Pai a Seu Filho. E assim a oração de Moisés, proferida havia tantos séculos antes, finalmente se cumpriu. Estava ele na “boa montanha” (Deuteronómio 3:25), dentro da herança de seu povo, dando testemunho dAquele em quem se centralizavam todas as promessas de Israel. Tal é a última cena revelada aos olhos mortais na história daquele homem tão altamente honrado pelo Céu.” Patriarcas e Profetas, p. 349

Perguntas para consideração:

1. Moisés foi ressuscitado e levado ao Céu. Mas, presumimos, ele sabe a terrível confusão das coisas aqui. O resto dos salvos em Jesus Cristo ressuscitará depois que a luta na Terra terminar. Deus foi sábio em planear a nossa ressurreição para o futuro?

2. Embora o Novo Testamento seja fundamentado no Velho, o relato da ressurreição de Moisés não mostra que o Novo Testamento lança luz nova sobre o Velho? Leia Judas 9.

3. Moisés viveu pela fé, mas cometeu erros, como o acesso de ira junto à rocha. A vida dele comprova que somos salvos pela fé, independentemente das obras da lei?

4. Porque é que a promessa da ressurreição, no fim dos tempos, é a nossa grande esperança? Se cremos que Deus nos ressuscitará, não devemos confiar Nele em tudo?

24.12.21

Further Thought 24.12.21

Friday, December 24


“When they angrily cried, “Must we fetch you water out of this rock?” they put themselves in God’s place, as though the power lay with themselves, men possessing human frailties and passions. Wearied with the continual murmuring and rebellion of the people, Moses had lost sight of his Almighty Helper, and without the divine strength he had been left to mar his record by an exhibition of human weakness. The man who might have stood pure, firm, and unselfish to the close of his work had been overcome at last. God had been dishonored before the congregation of Israel, when He should have been magnified and exalted.” Patriarchs and Prophets, p. 418

“Upon the mount of transfiguration Moses was present with Elijah, who had been translated. They were sent as bearers of light and glory from the Father to His Son. And thus the prayer of Moses, uttered so many centuries before, was at last fulfilled. He stood upon the ‘goodly mountain,’ within the heritage of his people, bearing witness to Him in whom all the promises to Israel centered. Such is the last scene revealed to mortal vision in the history of that man so highly honored of Heaven.” Patriarchs and Prophets, p. 479

Discussion Questions:

1. In one sense, yes, Moses was resurrected and brought to heaven shortly after his death. But at the same time, poor Moses (we assume) gets to witness the terrible mess of things down here. How fortunate that most of us will be resurrected after all the struggle on earth is over at the Second Coming. In what ways is this, then, a greater blessing than what Moses experienced?

2. How does the story of Moses’ death and later resurrection show us how the New Testament, though often based on the Old Testament, does take us further than the Old Testament and can indeed shed much new light upon it?

3. How is the story of Moses’ life, including his smiting the rock in a fit of anger, an example of what it means to live by faith and to be saved by faith, apart from the deeds of the law?

4. In class, talk about the promise of the resurrection at the end of time. Why is this so central to all our hopes? Also, if we can trust God on this, that is, on raising us from death, shouldn’t we be able to trust Him for everything else? After all, if He can do that for us, what can’t He do?

23.12.21

A Ressurreição dos Filhos de Deus

Quinta-feira, 23 de Dezembro


Com a luz adicional do Novo Testamento, afinal a exclusão de Moisés da terra prometida não parece um grande castigo. Em vez de uma Canaã terrestre e depois uma Jerusalém terrena (que sempre foi um lugar de guerra, conquista e sofrimento), “a Jerusalém celestial” (Hebreus 12:22) é a sua casa. Uma morada muito melhor, com certeza!

Moisés foi o primeiro exemplo conhecido na Bíblia da ressurreição dos mortos. Enoque e Elias foram levados ao Céu sem passar pela morte (Génesis 5:24; 2 Reis 2:11). Moisés foi o primeiro a ressuscitar para a vida eterna.

Não se sabe quanto tempo dormiu Moisés no pó, mas, para ele, não fez diferença. Isto também é verdade em relação a todos os mortos ao longo da história, pois, pelo menos no que diz respeito a estar morto, não será diferente de Moisés. Fecharemos os olhos na morte, e o próximo evento que veremos será a segunda vinda de Jesus ou, infelizmente, enfrentaremos o juízo final (ver Apocalipse 20:7-15).

6. Leia 1 Coríntios 15:13-22. Que grande promessa é encontrada nesta passagem e porque é que as palavras de Paulo só fazem sentido se entendermos que os mortos dormem em Cristo até à ressurreição?

Sem a promessa da ressurreição, não temos nenhuma esperança. A ressurreição de Cristo é a nossa garantia; “havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados” (Hebreus 1:3) na cruz como o nosso Cordeiro pascal, Cristo morreu e ressuscitou dos mortos, e por causa disso temos garantia. Moisés foi o primeiro exemplo de um ser humano pecador ressuscitado dos mortos. Por causa do que Cristo faria, Moisés foi ressuscitado, e por causa do que Cristo fez, se morrermos antes da volta de Jesus, nós também seremos ressuscitados.

Portanto, Moisés é um exemplo de salvação pela fé, a qual se manifestou numa vida de fidelidade a Deus e confiança Nele, mesmo que o profeta tenha tropeçado em algum ponto. Em todo o livro de Deuteronómio, Moisés chama o povo de Deus a praticar fidelidade semelhante, uma resposta à graça que lhes foi dada, como nos foi dada a nós, que estamos nas fronteiras da terra prometida.

Deus também nos chama à fidelidade. O que podemos fazer para não cometer os erros sobre os quais Moisés advertiu o povo em Deuteronómio?

The Resurrection of Us All

Thursday, December 23


With the added light of the New Testament, the exclusion of Moses from the Promised Land doesn’t seem like much of a punishment, after all. Instead of an earthly Canaan and later an earthly Jerusalem (which for all its known history has been a place of war, conquest, and suffering), “the heavenly Jerusalem” (Hebrews 12:22) is, even now, his home. A much better abode, for sure!

Moses was the first known example in the Bible of the resurrection of the dead. Enoch was brought to heaven without having seen death (Genesis 5:24), and Elijah, too (2 Kings 2:11), but as far as the written record goes, Moses was the first one to have been resurrected to eternal life.

How long Moses slept in the ground we don’t know, but as far as he was concerned, it didn’t matter. He closed his eyes in death, and whether it was three hours or 300 years, for him it was the same. It is also the same for all the dead throughout history; their experience, at least as far as being dead goes, will be no different than Moses’. We close our eyes in death, and the next thing we know is either the Second Coming of Jesus or, unfortunately, the final judgment (see Revelation 20:7-15).

Read 1 Corinthians 15:13-22. What great promise is found here, and why do Paul’s words make sense only if we understand that the dead sleep in Christ until the resurrection?

Without the hope of the resurrection, we have no hope at all. Christ’s resurrection is the guarantee of ours; having “purged our sins” (Hebrews 1:3) on the cross as our sacrificial Lamb, Christ died and rose from the dead, and because of His resurrection we have the surety of ours, with Moses being the first example of a fallen human being raised from the dead. Because of what Christ would do, Moses had been raised; and because of what Christ has done, we, too, will be raised, as well.

Thus, we can find in Moses an example of salvation by faith, a faith made manifest in a life of faithfulness and trust in God, even if he faltered at the end. And all through the book of Deuteronomy, we can see Moses seeking to call God’s people to a similar faithfulness, a similar response to the grace given to them as it has been given to us — we, too, who are on the borders of the Promised Land.

Is not God, this same God, calling us to faithfulness, as well? What can we do to make sure we don’t make the same mistakes Moses forewarned about in Deuteronomy?

22.12.21

A Ressurreição de Moisés

Quarta-feira, 22 de Dezembro


“Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura.” (Deuteronómio 34:5, 6). Assim morreu Moisés, tão fundamental para Israel, um homem cujos escritos continuam vivos, não apenas em Israel, como também nas igrejas e nas sinagogas atuais.

Moisés morreu, foi sepultado, o povo pranteou e assim foi. As palavras do Apocalipse aplicam-se a este caso: “Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem” (Apocalipse 14:13).

Contudo, a morte de Moisés não foi o capítulo final na história deste profeta.

5. Leia Judas 9. O que aconteceu? Como é que este texto explica a aparição de Moisés depois no Novo Testamento?

Embora tenhamos apenas um vislumbre, que cena incrível é retratada neste texto! Miguel, o próprio Cristo, disputou com o diabo o corpo de Moisés, que foi um pecador; o seu último pecado conhecido, tomar para si a glória que era de Deus, foi o mesmo tipo de pecado que excluiu Lúcifer do Céu. “Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.” (Isaías 14:14). A disputa sobre o corpo deve ter acontecido porque Cristo estava a reivindicar para Moisés a ressurreição prometida.

Porque faria Cristo isto por um transgressor da lei? A resposta só podia ser a cruz. Assim como os sacrifícios de animais apontavam para a morte de Cristo, o Senhor anteviu a cruz e reivindicou que o corpo de Moisés fosse ressuscitado. “Em consequência do pecado, Moisés viera sob o poder de Satanás. Em seus próprios méritos era o legítimo cativo da morte; mas foi ressurgido para a vida imortal, mantendo este título em nome do Redentor. Moisés saiu do túmulo glorificado, e ascendeu com seu Libertador à cidade de Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 349).

Mesmo antes da cruz, Moisés foi ressuscitado para a imortalidade. Este facto ajuda-nos a entender a profundidade do plano da salvação?

The Resurrection of Moses

Wednesday, December 22


“So Moses the servant of the Lord died there in the land of Moab, according to the word of the Lord. And he buried him in a valley in the land of Moab, over against Beth-peor: but no man knoweth of his sepulchre unto this day” (Deuteronomy 34:5, 6). Thus, with these few verses, Moses — so central to the life of Israel, a man whose writing lives on, not only in Israel but even in the church and in the synagogue today, as well — died.

Moses died, was buried, the people mourned, and that was that. Certainly, the principle of the words of Revelation apply here: “Blessed are the dead which die in the Lord from henceforth: Yea, saith the Spirit, that they may rest from their labours; and their works do follow them” (Revelation 14:13).

However, Moses’ death was not the final chapter in the story of Moses’ life.

Read Jude 9. What is happening here, and how does this text help explain the appearance of Moses later in the New Testament?

Though we’re given only a glimpse, what an incredible scene is depicted here. Michael, Christ Himself, disputed with the devil about the body of Moses. Disputed over it how? There’s no doubt that Moses was a sinner; indeed, his last known sin, the taking on himself glory that was God’s, was the same kind of sin — “I will ascend above the heights of the clouds; I will be like the most High” (Isaiah 14:14) — that got Lucifer himself thrown out of heaven in the first place. The dispute over Moses’ body must have been because Christ was now claiming for Moses the promised resurrection.

But how could Christ do that for a sinner, Moses, someone who had violated His law? The answer, of course, could only be the cross. Just as all the animal sacrifices pointed ahead to Christ’s death, so obviously the Lord now, looking ahead to the cross, claimed the body of Moses to be resurrected. “In consequence of sin Moses had come under the power of Satan. In his own merits he was death's lawful captive; but he was raised to immortal life, holding his title in the name of the Redeemer. Moses came forth from the tomb glorified, and ascended with his Deliverer to the City of God.” Ellen G. White, Patriarchs and Prophets, p. 479.

How does this account of Moses help us to understand the depth of the plan of salvation, that even before the cross Moses would be raised to immortality?

21.12.21

A Morte de Moisés

Terça-feira, 21 de Dezembro


Pobre Moisés! Depois de chegar tão longe e passar por tanta coisa, ficar de fora do cumprimento da promessa a Abrão: “À tua descendência darei esta terra” (Génesis 12:7).

4. Leia Deuteronómio 34:1-12. O que aconteceu com Moisés, e o que disse o Senhor sobre ele que mostrou como era um homem especial?

“Na solidão, Moisés reviu sua vida de lutas e dificuldades, desde que se retirou das honras da corte e de um reino que poderia ter em perspectiva no Egito, a fim de lançar sua sorte com o povo escolhido de Deus. Evocou à mente aqueles longos anos no deserto, com os rebanhos de Jetro, o aparecimento do Anjo na sarça ardente, e sua própria vocação para libertar Israel. Viu de novo os grandes prodígios do poder de Deus manifestos em prol do povo escolhido, e Sua longânima misericórdia durante os anos de sua peregrinação e rebelião. Apesar de tudo que Deus havia operado por eles, apesar das suas próprias orações e labores, apenas dois de todos os adultos do vasto exército que deixou o Egito, foram achados dignos de entrar na Terra Prometida. Revendo Moisés os resultados de seus trabalhos, sua vida de provações e sacrifícios parecia ter sido quase em vão.” Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 345

Deuteronómio 34:4 diz algo interessante. “Esta é a terra que jurei a Abraão, Isaque, e Jacó, dizendo: À tua descendência a darei”. O Senhor usou quase as mesmas palavras que tinha dito repetidamente aos patriarcas e aos seus filhos, sobre dar-lhes a terra. Naquele momento, Ele repetiu-as a Moisés.

O Senhor também disse: “eu te faço vê-la com os teus olhos, porém lá não passarás.” (Deuteronómio 34:4). Não era possível a Moisés, parado onde estava, ter visto tudo o que o Senhor lhe apontou, de Moabe a Dã, a Naftali e assim por diante. Ellen G. White esclareceu: foi uma revelação sobrenatural, não apenas da terra, mas de como seria depois que tivessem tomado posse dela.

Era como se Deus estivesse a provocar Moisés, metendo o dedo na ferida: Poderias ter estado aqui se Me tivesses obedecido. Mas o Senhor mostrou-lhe que apesar do erro do Seu servo, Deus seria fiel às promessas da aliança feita com os patriarcas e com Israel. Além disso, o Senhor tinha algo melhor para aquele servo fiel e imperfeito.

O Pecado de Moisés: parte 2

Segunda-feira, 20 de Dezembro


2. Leia Números 20:12, 13. Que motivo específico deu o Senhor a Moisés para ele não entrar na terra? Deuteronómio 31:2; 34:4

Segundo o texto, havia mais no pecado de Moisés do que apenas a tentativa de tomar o lugar de Deus, o que já era suficientemente grave. Ele também mostrou falta de fé, o que, para alguém como Moisés, seria imperdoável. Afinal, este era o homem que, a partir do evento da sarça ardente (Êxodo 3:2-16), teve uma experiência com Deus diferente do que acontece com a maioria das pessoas, e ainda, de acordo com o texto, Moisés não creu (Números 20:12), ou seja, mostrou falta de fé no que o Senhor tinha dito e, como resultado, falhou em santificá-Lo diante dos filhos de Israel. Noutras palavras, se Moisés tivesse mantido a calma e feito o que era correcto, mostrando a sua própria fé e confiança em Deus no meio da apostasia, ele teria glorificado o Senhor diante do povo e sido, mais uma vez, um exemplo de fé e obediência verdadeiras.

Observe também como Moisés desobedeceu ao que o Senhor lhe disse especificamente que fizesse.

3. Leia Números 20:8. O que disse o Senhor a Moisés que fizesse? O que fez ele? Números 20:9-11

O verso nove mostra Moisés a pegar no bordão como o Senhor lhe tinha ordenado. Porém, no verso 10, em vez de falar com a rocha, da qual a água teria então fluído como expressão surpreendente do poder divino, Moisés feriu-a, não uma, mas duas vezes. Sim, bater numa pedra e tirar água dela foi um milagre, mas certamente não tão surpreendente como apenas falar com ela e ver o mesmo acontecer.

Claro, superficialmente pode parecer que o julgamento divino sobre Moisés foi extremo: depois de tudo o que ele passou, não teria permissão de cruzar o Jordão até à terra prometida. Desde que esta história é contada, indaga-se porque, por um ato precipitado, o que ele esperava há tanto tempo lhe teria sido negado.

Que lição devem os filhos de Israel ter aprendido com o que aconteceu a Moisés?

The Death of Moses

Tuesday, December 21


Poor Moses! Having come so far, having gone through so much, only to be left out of the fulfilment of the promise made to Abram many centuries earlier: “Unto thy seed will I give this land” (Genesis 12:7).

Read Deuteronomy 34:1-12. What happened to Moses, and what did the Lord say about him that showed what a special man he was?

“In solitude Moses reviewed his life of vicissitudes and hardships since he turned from courtly honors and from a prospective kingdom in Egypt, to cast in his lot with God’s chosen people. He called to mind those long years in the desert with the flocks of Jethro, the appearance of the Angel in the burning bush, and his own call to deliver Israel. Again he beheld the mighty miracles of God’s power displayed in behalf of the chosen people, and His long-suffering mercy during the years of their wandering and rebellion. Notwithstanding all that God had wrought for them, notwithstanding his own prayers and labors, only two of all the adults in the vast army that left Egypt had been found so faithful that they could enter the Promised Land. As Moses reviewed the result of his labors, his life of trial and sacrifice seemed to have been almost in vain.” Ellen G. White, Patriarchs and Prophets, pp. 471

Deuteronomy 34:4 says something very interesting. “This is the land which I sware unto Abraham, unto Isaac, and unto Jacob, saying, I will give it unto thy seed” The Lord was using language almost verbatim from what He had said over and over to the patriarchs and to their children, about giving them this land. Now He was repeating it to Moses. 

The Lord also said that “I have caused thee to see it with thine eyes, but thou shalt not go over thither” (Deuteronomy 34:4). There’s no way that Moses, standing where he was, could have seen with normal vision all that the Lord has pointed him to — from Moab to Dan to Naphtali, and so forth. Ellen G. White was clear: it was a supernatural revelation, not only of the land, but of what it would look like after they had taken possession. 

In one sense, it would almost seem as if the Lord had been teasing Moses, rubbing it in: You could have been here had you simply obeyed me as you should have, or something like that. Instead, the Lord was showing Moses that despite everything, even despite Moses’ mistake, God was going to be faithful to the covenantal promises that He had made with the fathers and with Israel itself. As we will see, too, the Lord had even something better in store for His faithful but flawed servant.

The Sin of Moses: Part 2

Monday, December 20


Read again Numbers 20:12, 13. What specific reason did the Lord give to Moses for why he couldn’t go over because of what he did? See also Deuteronomy 31:2 and Deuteronomy 34:4.

According to this text, there was more to Moses’ sin than just his own attempt to take the place of God, which was bad enough. He also showed a lack of faith, which, for someone like Moses, would be inexcusable. After all, this is the man who, from the burning bush (Exodus 3:2-16) onward, had had an experience with God unlike most people, and yet, according to the text Moses “believed me not,”; that is, Moses showed a lack of faith in what the Lord had said, and as a result he had failed to “sanctify me,” before the children of Israel. In other words, had Moses kept his calm and done the right thing by showing his own faith and trust in God amid their apostasy, he would have glorified the Lord before the people and been, again, an example to them of what true faith and obedience were like.

Notice, too, how Moses had disobeyed what the Lord told him specifically to do. 

Read Numbers 20:8. What had the Lord told Moses to do, but what did Moses do instead (Numbers 20:9-11)?

Verse nine has Moses taking the rod as the Lord had commanded him. So far, so good. But by verse 10, instead of speaking to the rock, from which water would then have flowed as an astounding expression of God’s power — Moses struck it, not once but twice. Yes, hitting a rock and having water come from it was miraculous, but certainly not as miraculous as just speaking to it and seeing the same thing happening.

Sure, on the surface it might have seemed that God’s judgment upon Moses was extreme: after all that Moses had been through, he was not going to be allowed to cross over into the Promised Land, after all. For as long as this story has been told, people have wondered why — because of one rash act — would what he had been anticipating for so long be denied him.

What lesson do you think the children of Israel should have learned from what happened to Moses?

19.12.21

O Pecado de Moisés: parte 1

Domingo, 19 de Dezembro


Vez após vez, mesmo no meio da apostasia e peregrinação no deserto, Deus proveu milagrosamente para os filhos de Israel. Isto é, por mais indignos que fossem, a graça fluía para eles. No presente, somos igualmente recipientes da Sua graça, por mais que sejamos indignos dela. Afinal, não seria graça se a merecêssemos, não é?

Além da abundância de alimento que o Senhor milagrosamente ofereceu ao povo no deserto, outra manifestação da Sua graça foi a água, sem a qual teriam morrido, num deserto seco, quente e desolado. Falando sobre esta experiência, Paulo escreveu: “E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo” (1 Coríntios 10:4). Ellen G. White disse que “onde quer que em suas jornadas necessitavam de água, esta jorrava ali das fendas da rocha, ao lado de seu acampamento” (Patriarcas e Profetas, p. 299).

1. Leia Números 20:1-13. O que aconteceu e como entendemos a punição do Senhor a Moisés?

Por um lado, não é difícil entender a frustração de Moisés. Depois de tudo que o Senhor tinha feito pelos israelitas, os sinais, as maravilhas e a libertação milagrosa, finalmente estavam nas fronteiras da terra prometida. E então, o que aconteceu? Faltou água e começaram a conspirar contra Moisés e Arão. Será que o Senhor não podia prover água para eles, como tinha feito tantas vezes antes? Claro que sim, e o faria outra vez!

Repare, porém, nas palavras de Moisés ao bater na rocha duas vezes: “Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós?” (Números 20:10). Notamos ira na sua voz, porque ele disse que eram “rebeldes”.

O problema não foi a ira em si, que foi suficientemente má, porém compreensível, mas as seguintes palavras: “porventura tiraremos água desta rocha para vós?”, como se ele ou outro ser humano pudesse tirar água de uma pedra. No momento da ira, parece que se esqueceu de que apenas o poder de Deus, actuando entre eles, podia fazer tal milagre. Ele, mais do que todos, devia saber isto.

Já dissemos ou fizemos coisas em momentos de ira, crendo que isso fosse justificado? Como podemos aprender a parar, orar e buscar o poder divino para não fazer o que é errado?

The Sin of Moses: Part 1

Sunday, December 19


Time and again, even amid their apostasy and wilderness wanderings, God miraculously provided for the children of Israel. That is, however undeserving they were (and often remained that way) God’s grace flowed out to them. We, too, today, are recipients of His grace, however much we are undeserving of it, as well. After all, it wouldn’t be grace if we deserved it, would it?

And, besides the abundance of food that the Lord had miraculously provided for them in the wilderness, another manifestation of His grace was the water, without which they would quickly perish, especially in a dry, hot, and desolate desert. Talking about that experience, Paul wrote: “And did all drink the same spiritual drink: for they drank of that spiritual Rock that followed them: and that Rock was Christ” (1 Corinthians 10:4). Ellen G. White also added that “Wherever in their journeyings they wanted water, there from the clefts of the rock it gushed out beside their encampment.” — Patriarchs and Prophets, p. 411.

Read Numbers 20:1-13. What happened here, and how do we understand the Lord’s punishment for Moses because of what he had done?

On one level, it’s not hard to see and understand Moses’ frustration. After all that the Lord had done for them, the signs and wonders and miraculous deliverance, here they were, finally, on the borders of the Promised Land. And then — what? Suddenly, they are short on water, and so they begin to conspire against Moses and Aaron. Was it that the Lord could not provide water for them now, as He had done for them so often before? Of course not; He could have, and was going to do so again.

However, look at Moses’ words as he struck the rock, even twice. “Hear now, ye rebels; must we fetch you water out of this rock?” (Numbers 20:10). One can all but hear the anger in his voice, for he begins by calling them “rebels.”

The problem wasn’t so much his anger itself, which was bad enough but understandable — but when He said “must we fetch you water out of this rock?” as if he or any human being could bring water out of a rock. In his anger, he seemed to forget at the moment that it was only the power of God, working among them, that could do such a miracle. He, of all people, should have known that.

How often do we say or even do things in a fit of anger, even if we believe the anger is justified? How can we learn to stop, pray, and seek the power of God to say and do right before we say and do wrong instead?

18.12.21

A Ressurreição de Moisés

Lição 13, 18 a 24 de Dezembro


Sábado à tarde

VERSO ÁUREO: “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.” Judas 9

LEITURAS DA SEMANA: Números 20:1-13; Deuteronómio 31:2; 34:4; 34:1-12, Judas 9; 1 Coríntios 15:13-22

Como vimos neste trimestre, Moisés é o personagem central de Deuteronómio. A sua vida, o seu carácter e as suas mensagens permeiam o livro. Embora a obra fale sobre Deus e o Seu amor por ‘am yisra’el (“o povo de Israel”), o Senhor usou Moisés para revelar este amor ao Seu povo Israel.

Ao nos aproximarmos do fim do estudo sobre Deuteronómio, chegamos também ao fim da vida de Moisés, pelo menos nesta Terra.

“Moisés sabia que iria morrer só; a nenhum amigo terrestre seria permitido atendê-lo em suas últimas horas. Havia um mistério e espanto em torno da cena que perante ele estava, da qual seu coração se retraía. A mais severa prova era sua separação do povo de seus cuidados e amor, povo este com o qual seu interesse e sua vida haviam tanto tempo estado unidos. Mas ele aprendera a confiar em Deus, e com implícita fé confiou-se e ao povo a Seu amor e misericórdia.” Patriarcas e Profetas, p. 470, 471

A vida e o ministério de Moisés revelaram, assim como a sua morte e ressurreição, muito sobre o carácter divino.

The Resurrection of Moses

Lesson 13, December 18-24


Sabbath Afternoon


Memory Text: “Yet Michael the archangel, when contending with the devil he disputed about the body of Moses, durst not bring against him a railing accusation, but said, The Lord rebuke thee.” Jude 9

As we have seen all quarter, Moses is the central mortal in Deuteronomy. His life, his character, his messages pervade the book. Though, yes, Deuteronomy is about God and His love for ‘am yisra’el, “the people of Israel,” God often used Moses to reveal that love and to speak to His people Israel.

Now, as we come to the end of the quarter, the end of our study of Deuteronomy, we come also to the end of Moses’ life, at least his life here. 

“Moses knew that he was to die alone; no earthly friend would be permitted to minister to him in his last hours. There was a mystery and awfulness about the scene before him, from which his heart shrank. The severest trial was his separation from the people of his care and love — the people with whom his interest and his life had so long been united. But he had learned to trust in God, and with unquestioning faith he committed himself and his people to His love and mercy.” Patriarchs and Prophets, pp. 470

As Moses’ life and ministry revealed much about the character of God, so, too, does his death and resurrection.

17.12.21

E.S - 15-17.12.21 - Um Profeta Como Tu - Horrenda Coisa -

Quarta-feira, 15 de Dezembro


Um Profeta Como Tu

O Senhor advertiu Repetidamente Israel a não seguir as práticas das nações vizinhas. Ao contrário, ele devia testemunhar a estas nações (Deuteronómio 4:6-8). Em Deuteronómio 18:9-14, Moisés advertiu-o outra vez sobre práticas específicas que eram “abominação ao Senhor” (Deuteronómio 18:12). Neste contexto, ele disse que os israelitas deviam ser perfeitos “como o Senhor teu Deus” (Deuteronómio 18:13).

5. Leia Deuteronómio 18:15-19. O que disse Moisés? Depois, compare o que ele disse com Atos 3:22 e 7:37. Como é que Pedro e Estêvão aplicam Deuteronómio 18:18?

Em referência à aliança no Sinai, Moisés falou de como os filhos de Israel, na revelação da lei de Deus (Êxodo 20:18-21), queriam que o servo de Deus fosse um mediador, um intercessor entre eles e o Senhor. Então Moisés prometeu-lhes, duas vezes (Deuteronómio 18:15, 18), que o Senhor levantaria um profeta como ele, e que esse profeta, como Moisés, seria, entre outras coisas, também um intercessor entre o povo e o Senhor.

Muitos séculos depois, Pedro e Estêvão citaram o texto em referência a Jesus. Para Pedro, Jesus era o cumprimento do que tinha sido dito pela “boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.” (Atos 3:21), e os líderes deviam obedecer às Suas palavras. Ou seja, Pedro usou este texto, que os judeus conheciam, e aplicou-o a Jesus, com a ideia de que eles precisavam de se arrepender pelo que Lhe tinham feito (Atos 3:19).

Depois, em Atos 7:37, Estêvão, embora num contexto diferente do de Pedro, também se referiu a esta famosa promessa e afirmou que ela apontava para Jesus. Ele quis dizer que Moisés, no seu papel na história como líder dos judeus, tinha prefigurado Jesus. Tal como Pedro, Estêvão mostrou ao povo que Cristo Jesus era o cumprimento de uma profecia e que eles precisavam ouvi-Lo. Ao contrário da acusação feita pelos judeus contra Estêvão, de que ele estava a dizer “palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.” (Atos 6:11), o servo de Deus proclamou o Senhor Jesus como Messias, cumprimento directo do que Deus tinha prometido através da profecia de Moisés.

Como é que estes versos nos mostram a centralidade de Jesus em toda a Bíblia, e porque deve todo o nosso entendimento dela ser centrado em Cristo?

Quinta-feira, 16 de Dezembro

Horrenda Coisa

O livro de Hebreus, na sua profundidade e sublimidade, em muitos aspectos, surgiu como uma longa exortação aos crentes judeus. E essa exortação foi: Permaneçam fiéis ao Senhor!

Esta fidelidade, é claro, deve originar-se do nosso amor a Deus, por quem Ele é e pelo Seu carácter e a Sua bondade, mais poderosamente expressos na cruz de Cristo. Às vezes, porém, o ser humano precisa ser lembrado das terríveis consequências da infidelidade. Ou seja, precisamos lembrar que, se não aceitarmos o que Jesus fez por nós ao pagar a dívida pelos nossos pecados, teremos que pagá-la nós mesmos, e isso significa “pranto e ranger de dentes” (Mateus 22:13) seguidos da destruição eterna.

6. Leia Hebreus 10:28-31. O que disse Paulo e como se aplica isto a nós?

Para exortar os crentes judeus a continuar fiéis a Deus, Paulo citou uma exortação anterior aos israelitas para que permanecessem fiéis. O texto usado foi o de Deuteronómio 17:6, em que está escrito que alguém considerado digno de morte sofreria essa pena apenas depois de que pelo menos duas pessoas testemunhassem contra ele.

Paulo fez isto para deixar claro que, se a infidelidade podia levar à morte sob a antiga aliança, “quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” (Hebreus 10:29). Noutras palavras, tem mais luz e mais verdade do que eles e sabe sobre o sacrifício do Filho de Deus pelos seus pecados; assim, se rejeitar isso, a sua condenação será maior do que a deles.

Então Paulo voltou a Deuteronómio 32:35 para apoiar o seu argumento. Considerando o que eles receberam em Cristo e o seu conhecimento da grande provisão feita, o Senhor, que disse: “Minha é a vingança”, Ele mesmo “julgará o seu povo.” (Hebreus 10:30) por sua apostasia e infidelidade. Afinal, Deus tinha julgado os seus antepassados, que não tiveram o que estes judeus do Novo Testamento tinham, a revelação mais completa do amor divino demonstrado na cruz. Assim, basicamente, Paulo estava a dizer: Estejam avisados!

“O Senhor fará justiça ao Seu povo” (Deuteronómio 32:36). Qual é a nossa única esperança nesse julgamento (veja Romanos 8:1)?

Sexta-feira, 17 de Dezembro

Estudo Adicional

Tal como o Velho Testamento se cita a si mesmo, o Novo está repleto de citações directas, referências e alusões ao Velho. Salmos, Isaías e Deuteronómio estão entre os mais utilizados. Várias vezes os escritores do Novo Testamento citaram o que é conhecido como a Septuaginta (LXX), chamada o “Antigo Testamento grego”, a mais antiga tradução grega conhecida da Bíblia hebraica. Os primeiros cinco livros da Bíblia, conhecidos como Torá ou Pentateuco, foram traduzidos no 3º século a.C., e o restante do Velho Testamento por volta do 2º século a.C.

Também se pode aprender muito de como interpretar a Bíblia pela forma como os escritores inspirados do Novo Testamento usaram o Velho. E uma das primeiras lições que podemos aprender é que, ao contrário do que dizem muitos eruditos, os escritores do Novo Testamento nunca levantaram nenhuma questão sobre a autenticidade ou autoridade dos livros do Velho. Nada nos seus escritos revelou, por exemplo, dúvida sobre a historicidade dos relatos do Velho Testamento, desde a existência de Adão e Eva, a queda, o dilúvio, o chamado de Abraão e assim por diante. A “erudição” que questiona estas coisas é apenas cepticismo humano e não deve ter lugar no coração nem na mente dos Adventistas do Sétimo Dia.

Perguntas para consideração:

1. Tendo em conta toda a luz que recebemos como Adventistas do Sétimo Dia, o que nos ensina isto sobre a grande responsabilidade de sermos fiéis às verdades que nos foram confiadas?

2. Leia Deuteronómio 18:9-14. Que manifestações modernas destas “abominações ao Senhor” existem, e como podemos ter certeza de que as evitamos?

3. Porque é que os cristãos, que entendem a aplicação universal da morte de Cristo na cruz, nunca deviam “levantar rostos” (veja o estudo de segunda-feira)? Como podemos reconhecer em nós esta tendência? Como é que a cruz nos pode curar desta atitude errada?