22.12.21

A Ressurreição de Moisés

Quarta-feira, 22 de Dezembro


“Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura.” (Deuteronómio 34:5, 6). Assim morreu Moisés, tão fundamental para Israel, um homem cujos escritos continuam vivos, não apenas em Israel, como também nas igrejas e nas sinagogas atuais.

Moisés morreu, foi sepultado, o povo pranteou e assim foi. As palavras do Apocalipse aplicam-se a este caso: “Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem” (Apocalipse 14:13).

Contudo, a morte de Moisés não foi o capítulo final na história deste profeta.

5. Leia Judas 9. O que aconteceu? Como é que este texto explica a aparição de Moisés depois no Novo Testamento?

Embora tenhamos apenas um vislumbre, que cena incrível é retratada neste texto! Miguel, o próprio Cristo, disputou com o diabo o corpo de Moisés, que foi um pecador; o seu último pecado conhecido, tomar para si a glória que era de Deus, foi o mesmo tipo de pecado que excluiu Lúcifer do Céu. “Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.” (Isaías 14:14). A disputa sobre o corpo deve ter acontecido porque Cristo estava a reivindicar para Moisés a ressurreição prometida.

Porque faria Cristo isto por um transgressor da lei? A resposta só podia ser a cruz. Assim como os sacrifícios de animais apontavam para a morte de Cristo, o Senhor anteviu a cruz e reivindicou que o corpo de Moisés fosse ressuscitado. “Em consequência do pecado, Moisés viera sob o poder de Satanás. Em seus próprios méritos era o legítimo cativo da morte; mas foi ressurgido para a vida imortal, mantendo este título em nome do Redentor. Moisés saiu do túmulo glorificado, e ascendeu com seu Libertador à cidade de Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 349).

Mesmo antes da cruz, Moisés foi ressuscitado para a imortalidade. Este facto ajuda-nos a entender a profundidade do plano da salvação?