Segunda-feira, 06 de Dezembro
Deuteronómio deixa bem claro que a lei e a aliança eram centrais, não apenas para o relacionamento de Israel com Deus, mas também para o propósito da nação como povo “escolhido” (Deuteronómio 7:6; 14:2; 18:5).
2. Leia Deuteronómio 10:12-15, onde são enfatizadas a lei e a posição de Israel. O que quer dizer a frase “céus dos céus”? Que conceito quis Moisés apresentar com esta expressão?
O que significa “céus dos céus” não está absolutamente claro, pelo menos neste contexto imediato, mas Moisés aponta para a majestade, poder e grandeza de Deus. Ou seja, não sós o próprio céu, mas “os céus dos céus” pertencem a Ele, muito provavelmente uma expressão idiomática que aponta para a soberania de Deus sobre toda a criação. O Deus grandioso, que governa os céus dos céus, olhou com amor para o Seu povo Israel e chamou-o para uma aliança. Isto mostra o valor do povo de Deus.
3. Leia os seguintes versos, todos fundamentados na expressão que aparece primeiro em Deuteronómio. Em cada caso, que ponto está a ser defendido e como vemos a influência de Deuteronómio?
1 Reis 8:27; Neemias 9:6; Salmos 148:4
Neemias 9 apresenta Deus como Criador e como o Único que deve ser adorado. Ele fez tudo, até mesmo “o céu dos céus, e todo o seu exército” (Neemias 9:6). Na verdade, Neemias 9:3 diz que “leram no livro da lei”, muito provavelmente, como no tempo de Josias, o livro de Deuteronómio, o que explica porque mais tarde os levitas, entre louvores e adoração a Deus, usaram a frase “céus dos céus”, que está em Deuteronómio.
Deus é o Criador não só da Terra, mas do “céu dos céus”. E pensar que este mesmo Soberano foi crucificado! Porque é a adoração uma resposta tão apropriada ao que o Senhor fez por nós?
