Sexta-feira, 01 de Outubro
“O amor de Deus (devidamente compreendido) está no centro de um conflito cósmico”; “o compromisso divino com o amor oferece uma razão moralmente suficiente para o facto de Ele permitir o mal, com ramificações significativas para a compreensão da providência divina que opera dentro do que chamo regras pactuais de compromisso” (John C. Peckham, Theodicy of Love: Cosmic Conflict and the Problem of Evil [Baker Academic, 2018], p. 4). Nesta obra, de autor adventista, publicada por uma editora não adventista, vemos a realidade do grande conflito.
“O decreto de que Israel não deveria entrar em Canaã antes de passarem quarenta anos, foi um amargo desapontamento para Moisés e Arão, Calebe e Josué; todavia, sem murmurar, aceitaram a decisão divina. Mas aqueles que estiveram a queixar-se do trato de Deus para com eles, e a declarar que voltariam ao Egito, choraram e lamentaram grandemente quando as bênçãos que desprezaram lhes foram tiradas. Haviam-se queixado de coisas irreais, e agora Deus lhes deu motivo para chorar. Houvessem deplorado o seu pecado, quando este se lhes apresentou lealmente, não teria sido pronunciada aquela sentença; mas lamentavam pelo motivo do juízo; sua tristeza não era arrependimento, e não poderia obter a revogação da sentença.” Patriarcas e Profetas, p. 283
Perguntas para consideração:
1. Diante do sofrimento no mundo, valeu a pena Deus oferecer amor gratuito?
2. Se a obediência é central na Bíblia, o que é o legalismo? O que pode transformar a fidelidade à Palavra de Deus e aos Seus mandamentos na armadilha do legalismo?
3. Quais são os paralelos entre o antigo Israel e a Igreja Adventista do Sétimo Dia? Porque nos devemos preocupar com eles?