30.10.21

Julgue Com Justiça

Quarta-feira, 27 de Outubro


Como crentes, fomos chamados a reflectir o carácter de Deus. Paulo escreveu: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós” (Gálatas 4:19). Fomos feitos “à imagem de Deus” (Génesis 1:27), a qual foi desfigurada pelo pecado. Quando Moisés falou sobre o poder e a majestade divinos, disse que Deus não aceitava suborno e que Se importava com os fracos e marginalizados; portanto, devemos fazer o mesmo.

6. Leia os seguintes textos. Qual é o tema comum entre eles?

Deuteronómio 1:16; 16:19; 24:17; 27:19.

É notório que, na maioria dos tribunais humanos, os fracos, pobres e rejeitados não têm a mesma “justiça” que aqueles com dinheiro, poder e conexões. Não importa o país, a época, a cultura, nem quão elevados sejam os princípios de justiça e equidade consagrados nas constituições, leis ou o que quer que seja; a realidade permanece: pobres, fracos e rejeitados quase nunca obtêm a justiça a que outros têm acesso.

Esta injustiça não devia ser cometida em Israel, entre o povo de Deus, que devia representá-Lo perante o mundo. O Senhor queria que no antigo Israel houvesse justiça igual para todos perante a lei.

Mas isto vai além da mera jurisprudência. “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Levítico 19:2). Sim, eles sabiam quem era o verdadeiro Deus, tinham as formas correctas de adoração e traziam as ofertas devidas. Tudo bem. Porém, de que adiantava tudo isso se eles maltratavam os fracos e os pobres? Observamos nos escritos dos profetas que o Senhor repetidamente luta contra os opressores dos pobres e necessitados em Israel. Como pode alguém ser “santo” e maltratar os outros ao mesmo tempo? Isto não é possível, ainda que a pessoa cumpra de forma estrita os rituais religiosos devidos.

Leia Amós 2:6; 4:1; 5:11; Is 3:14, 15; 10:1, 2 e Jeremias 2:34. De que advertiu o Senhor o antigo Israel? O que significam estas palavras para nós?