20.11.20

Estudo Adicional 20.11.20

Sexta-feira, 20 de Novembro


A grande comissão do evangelho (Mateus 28:18-20) desencadeou um movimento religioso extraordinário. Alguns apóstolos ou missionários (as duas palavras significam a mesma coisa: “aqueles que são enviados”) foram por todo o mundo e reuniram estudantes, transformaram-nos em discípulos, chamaram-nos a crer em Jesus, batizaram-nos e passaram a ensinar-lhes todas as coisas que Jesus lhes tinha ordenado. Podemos imaginar cristãos convertidos de todo o mundo, representando diferentes culturas e falando idiomas diferentes, a sair das águas do baptismo para entrar numa escola e começar a sua educação. Isto não é surpreendente, pois eles ainda tinham muito a aprender.

Os cristãos estão sempre a aprender não apenas por curiosidade intelectual e o desejo de dominar o conhecimento, mas pela consciência de que a vida e a fé permeiam todo o quotidiano. Há muito que aprender. Por isso, as cartas do Novo Testamento contêm tanto a proclamação sobre Jesus (às vezes chamada kerygma) como a educação em tudo o que os cristãos devem aprender (às vezes chamada didache). Um bom exemplo de proclamação é visto em 1 Coríntios 2:2, enquanto a educação começa em 1 Coríntios 4 e continua de maneira intermitente no restante da carta.

Os cristãos devem aprender sobre trabalho, descanso, questões sociais, relação com a comunidade, igreja e adoração, economia, filantropia, relação com as autoridades, aconselhamento, o sistema familiar, relação matrimonial e a educação dos filhos, comida e a sua preparação, vestuário e até sobre o envelhecimento e como se preparar para o fim da vida, tanto o fim da vida pessoal como o fim deste mundo de pecado. Ser cristão significa aprender sobre todas estas coisas e muito mais. A compreensão destas coisas não vem naturalmente. Ela tem que ser aprendida.

Perguntas para consideração:

1. Qual é a importância da obra educativa para a missão da igreja?

2. O que é que Ellen G. White quis dizer ao escrever que “o Céu é uma escola” (Educação, p. 301)?

3. Paulo falou que os governantes e a sabedoria “deste século” se reduziriam a nada (1 Coríntios 2:1-16). Se ele disse isso naquela época, o que dizer da “sabedoria” do nosso século?