“Jesus não viveu para agradar a Si mesmo. Deu-Se a Si próprio em sacrifício vivo, para ser consumido para o bem dos outros. Veio para levantar, enobrecer, fazer felizes todos aqueles com quem entrasse em contato. Os que recebem a Cristo removerão de si tudo que seja descortês, áspero e rude, e revelarão a afabilidade e a bondade que habitavam em Jesus, porque Cristo habita no coração deles, pela fé. Cristo era a luz que alumiava nas trevas, e os Seus seguidores devem também ser a luz do mundo. Devem acender a sua vela na luz do altar divino. O caráter santificado pela verdade aumenta o seu brilho.
Cristo é nosso Modelo, mas, a menos que O contemplemos, a menos que contemplemos o Seu caráter, não refletiremos esse caráter na nossa vida prática. Ele era manso e humilde de coração. Nunca perpetrou uma ação rude, jamais pronunciou uma palavra descortês. O Senhor não Se agrada com as nossas maneiras rústicas, ásperas e destituídas de simpatia para com os outros. Todo o egoísmo deve ser apagado do nosso caráter, e temos que tomar o jugo de Cristo. Então… estaremos a habilitar-nos para a sociedade dos anjos celestes. Estamos no mundo, mas não devemos ser do mundo. Cumpre-nos ser representantes de Jesus Cristo. Assim como o Senhor da vida e da glória veio ao nosso mundo para representar o Pai, devemos nós ir ao mundo para representar Jesus.” Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 303
“A igreja do e Cristo precisa estar no mundo, mas não deve ser do mundo. Reunindo Seu povo na qualidade de igreja, é desígnio de Deus que formem uma família cristã, e diariamente se estejam a habilitar para ser membros da família de cima.
Deus assim constitui num corpo os que creem na Sua Palavra, para que a sua influência seja uma bênção para eles mutuamente, e para mundo. Cada membro convertido revela uma transformação de caráter, e é fortalecido e sustido pelo ânimo e fé do conjunto. …
A igreja é objeto do mais terno amor e solicitude de Deus. Se os membros Lhe permitirem, Ele revelará o Seu caráter através deles. Diz-lhes Ele: “Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5:14). Os que andam e falam com Deus, praticam a afabilidade de Cristo. Na sua vida, a paciência, a mansidão e o domínio próprio unem-se ao santo fervor e diligência. À medida que caminham rumo ao Céu, desgastam-se as arestas agudas e ásperas do caráter, e vê-se a piedade.” Nos Lugares Celestiais[MM 1968], p. 290
“Somente enquanto estivessem unidos com Cristo podiam os discípulos esperar possuir o poder acompanhante do Espírito Santo e a cooperação dos anjos do Céu. Com o auxílio desses divinos instrumentos, apresentariam ao mundo uma frente unida, e seriam vencedores no conflito que eram forçados a manter incessantemente contra os poderes das trevas. Enquanto persistissem em trabalhar unidos, mensageiros celestiais iriam adiante deles, abrindo-lhes o caminho. Corações seriam preparados para a receber a verdade, e muitos seriam ganhos para Cristo. Enquanto permanecessem unidos, a igreja avançaria ‘formosa como a Lua, brilhante como o Sol, formidável como um exército com bandeiras’” Cantares 6:10; Atos dos Apóstolos, p. 90, 91
