Comentários de Ellen White: Lição 05 – A Experiência de Unidade na Igreja Primitiva – 03 a 10 de Novembro 2018
SÁBADO A TARDE – 03 DE NOVEMBRO 2018 – INTRODUÇÃO
“Cristo providênciou para que a Sua igreja seja um corpo transformado, iluminado com a luz do Céu, tendo a glória de Emanuel. É Seu desígnio que todo o cristão esteja circundado duma atmosfera espiritual de luz e paz. Não há limite para a utilidade de quem, pondo de parte o próprio eu, dá lugar à atuação do Espírito Santo no coração, e vive a vida inteiramente consagrada a Deus.
Qual foi o resultado do derramamento do Espírito no dia de Pentecostes? – As alegres novas dum Salvador ressurreto foram levadas aos mais longínquos recessos do mundo habitado. O coração dos discípulos estava sobrecarregado de benevolência tão abundante, tão profunda e de alcance tão vasto, que os impelia a ir aos confins da Terra. […] Ao proclamarem a verdade como é em Jesus, corações rendiam-se ao poder da mensagem. A igreja viu conversos afluírem a ela de todas as direções. Pessoas apostatadas, converteram-se novamente. Pecadores uniam-se aos cristãos em busca da pérola de grande preço. […] Cada cristão via no seu irmão a divina semelhança de amor e benevolência. Um só interesse prevalecia. Um só objeto de imitação absorvia todos os demais. A única ambição dos crentes era revelar a semelhança do caráter de Cristo e trabalhar pelo engrandecimento do Seu reino.” Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 19, 20
“Depois de terem recebido o Espírito Santo, os discípulos saíram a proclamar um Salvador ressurgido, sendo o seu único desejo a salvação das pessoas. Regozijavam-se na doce comunhão com os santos. Eram ternos, corteses, abnegados, dispostos a fazer qualquer sacrifício pela causa da verdade. Na sua associação diária mútua, revelavam o amor que Cristo lhes tinha ordenado que revelassem. Por palavras e atos abnegados, procuravam acender este amor noutros corações.
Os cristãos devem acalentar sempre o amor que enchia o coração dos apóstolos depois de terem recebido o Espírito Santo. Devem avançar em obediência voluntária ao novo mandamento. “Como Eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (João 13:34). Tão intimamente devem achar-se ligados a Cristo que serão capacitados para cumprir as Suas exigências. O poder dum Salvador capaz de os justificar por Sua justiça deve ser engrandecido.” Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 241
“A paciência é uma planta que terá rápido crescimento se for cuidadosamente cultivada. Tornando-nos inteiramente familiarizados com nós mesmos, e então combinando com a graça de Deus uma firme determinação da nossa parte, podemos tornar-nos vencedores e perfeitos em todas as coisas, de nada necessitados.
A paciência flui um bálsamo de paz e amor à vida do lar. […] A paciência produzirá unidade na igreja, na família, e na sociedade. Essa graça deve ser estampada na nossa vida.” Minha Consagração Hoje [MM 1953, 1989], p. 89