Segunda-feira, 15 de Outubro
3. Leia João 17:9-19. Sobre o que orou Jesus especificamente em relação aos Seus discípulos?
Depois, Jesus orou pelos Seus discípulos, que estavam em grave perigo de perder a sua fé Nele nos dias vindouros, quando Ele, Jesus, já não estivesse com eles fisicamente. Portanto, Ele os confiou ao cuidado do Seu Pai.
Jesus orou pela proteção deles no mundo. Sendo assim, Ele não orou pelo mundo, pois sabia que este se opõe intrinsecamente à vontade do Pai (1 João 5:19). Mas, visto que o mundo era o lugar em que os discípulos realizariam o seu serviço, Jesus orou para que eles fossem preservados do mal no mundo. Cristo interessa-Se pelo mundo. Na verdade, Ele é o seu Salvador. Mas a propagação do evangelho estava ligada ao testemunho daqueles que pregariam as boas-novas. Por esta razão, Jesus precisou interceder por eles para que o maligno não os derrotasse (Mateus 6:13).
Contudo, um discípulo foi derrotado. No início daquela noite, Jesus tinha mencionado que um deles tinha decidido traí-Lo (João 13:18-30). Embora Jesus Se tenha referido ao facto de que as Escrituras tinham predito a traição (Salmos 41:9), Judas não foi vítima do destino. Durante a última ceia, Jesus apelou-lhe num gesto de amor e amizade (João 13:26-30). “À ceia pascoal Jesus provou a Sua divindade, ao revelar os desígnios do traidor. Incluiu ternamente Judas no serviço prestado aos discípulos. Mas o último apelo de amor foi desatendido” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 720).
Sabendo que a inveja e os ciúmes podiam dividir os discípulos, como tinha acontecido algumas vezes antes, Jesus orou pela unidade deles. “Pai santo, guarda-os em Teu nome, que Me deste, para que eles sejam um, assim como Nós” (João 17:11). Esta unidade está além da realização humana. Ela somente pode ser o resultado e o dom da graça divina. A unidade deles estava fundamentada na unidade do Pai e do Filho, e era um pré-requisito indispensável para o serviço eficaz no futuro.
A santificação ou consagração dos discípulos à verdade também era indispensável para o serviço. A obra da graça de Deus no coração dos discípulos transformá-los-ia. Mas se eles quisessem testemunhar da verdade divina, eles mesmos deviam ser transformados por ela.
O que significa “não ser do mundo”? O que faz com que não sejamos deste mundo?