“Cristo tinha concluído a obra que Lhe foi dada a fazer. Tinha glorificado a Deus na Terra. Manifestou o nome do Pai. Reuniu os que haviam de continuar a Sua obra entre os homens. E disse: “e neles sou glorificado” (João 17:10). “E Eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e Eu vou para Ti. Pai santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que sejam um assim como Nós.” …
Assim, na linguagem de quem possui autoridade divina, Cristo entregou a Sua igreja eleita nos braços do Pai. Como consagrado Sumo Sacerdote, intercede por Seu povo. Como fiel Pastor, reúne o Seu rebanho à sombra do Todo-poderoso, no forte e seguro refúgio. Quanto a Si, aguarda-O a derradeira batalha com Satanás, e Ele sai a enfrentá-la. O Desejado de Todas as Nações, p. 680
“[O] conhecimento de Deus […] é a base de toda a educação e serviço verdadeiros. É a única salvaguarda real contra a tentação; e isso é a única coisa que pode tornar alguém semelhante a Deus no caráter. Mediante o conhecimento de Deus e do Seu Filho Jesus Cristo, é dado ao cristão “tudo o que diz respeito à vida e piedade” (2 Pedro 1:3). Nenhuma boa dádiva é retida daquele que sinceramente deseja obter a justiça de Deus.
“E a vida eterna é esta”, disse Jesus, “que Te conheçam, a Ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3). E o profeta Jeremias declarou: “Não se glorie o sábio na sua sabedoria; nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na Terra; porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor” (Jeremias 9:23, 24). Apenas de maneira vaga a mente humana pode compreender a largura, a profundidade e a altura das realizações espirituais de quem alcança esse conhecimento.” Atos dos Apóstolos, p. 530, 531
“Jesus, o resplendor da glória do Pai, “não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens” (Filipenses 2:6, 7). Consentiu em passar por todas as humildes experiências da vida, andando entre os filhos dos homens, não como rei, exigindo homenagens, mas como Alguém cuja missão era servir aos outros. …
Jesus esvaziou-Se a Si mesmo e, em tudo quanto fez, o próprio eu não aparecia. Subordinava todas as coisas à vontade de Seu Pai. Quando a Sua missão na Terra estava prestes a terminar, foi-Lhe possível dizer: “Eu glorifiquei-Te na Terra, tendo consumado a obra que Me deste a fazer” (João 17:4). Ele pede-nos: “Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11:29).”Se alguém quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo” (Mateus 16:24); que o próprio eu seja destronado e nunca mais possua a supremacia da alma.” O Maior Discurso de Cristo, p. 14, 15