4.10.18

O Povo Escolhido de Deus – Comentário

“Porque povo santo és ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que Lhe fosses o Seu povo próprio, de todos os povos que sobre a Terra há. O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos.” Deuteronómio 7:6, 7

“O Senhor escolheu para Si aquele que é piedoso. Essa consagração a Deus e a separação do mundo é clara e positivamente ordenada em ambos os Testamentos. Há um muro de separação que o Senhor mesmo estabeleceu entre as coisas do mundo e as coisas que Ele escolheu do mundo e santificou para Si. A vocação e o caráter do povo de Deus são peculiares, suas perspectivas são peculiares, e essas peculiaridades os distinguem de todos os outros povos. Todo o povo de Deus na Terra é um corpo, desde o princípio até o fim do tempo. Ele tem uma Cabeça que dirige e governa o corpo. A mesma imposição feita ao antigo Israel, pesa agora sobre o povo de Deus – ser separado do mundo. O grande Líder da igreja não mudou. A experiência dos cristãos nestes dias é muito semelhante às viagens do antigo Israel.” Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 283, 284

“Cristo escolheu-nos do mundo para que fossemos um povo peculiar e santo. Deu-Se “a Si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para Si um povo Seu especial, zeloso de boas obras” (Tito 2:14). Os obreiros de Deus precisam ser homens de oração, estudantes diligentes da Escritura, que tenham sede e fome de justiça, a fim de que possam ser uma luz e conforto para outros.” Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 591, 592

“O Israel de Deus hoje, os representantes do Céu que constituem a verdadeira igreja de Cristo, devem ser fortes, pois para eles é transferido o encargo de concluir a obra confiada ao homem, e de anunciar o dia do ajuste final. Contudo, as mesmas influências que prevaleceram contra Israel no tempo do reinado de Salomão ainda se lhes antepõem. As forças do inimigo de toda a justiça estão fortemente entrincheiradas; e a vitória só pode ser ganha mediante o poder de Deus. O conflito que temos diante de nós exige espírito de abnegação, desconfiança própria, confiança em Deus somente, e sábio uso de toda oportunidade para a salvação de pessoas. A bênção do Senhor será concedida à Sua igreja, na medida em que esta avançar unida, revelando a um mundo que jaz nas trevas do erro a beleza da santidade manifesta num espírito de abnegação semelhante ao de Cristo, na exaltação do divino em lugar do humano, e no amoroso e incansável serviço pelos que tanto precisam das bênçãos do evangelho.” Profetas e Reis, p. 74