30.9.18

Sábado à tarde – Comentário

“O homem deveria ter a imagem de Deus, tanto na aparência exterior como no caráter. Cristo somente é a “expressão exata” do Pai (Hebreus 1:3); mas o homem foi formado à semelhança de Deus. A sua natureza estava em harmonia com a vontade de Deus. A mente era capaz de compreender as coisas divinas. As afeições eram puras; os apetites e paixões estavam sob o domínio da razão. Ele era santo e feliz, tendo a imagem de Deus, e estando em perfeita obediência à Sua vontade.” Patriarcas e Profetas, p. 45

“É o pecado que nos obscurece a mente e embota as percepções. Ao ser o pecado expulso de nosso coração, a luz do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo, iluminando a Sua Palavra e refletida através da natureza, haverá de declará-Lo cada vez mais plenamente, “misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade” (Exodo 34:6).

Em Sua luz veremos a luz, até que a mente, o coração e a alma estejam transformados à imagem da Sua santidade.” Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 322

“A união faz a força; a desunião enfraquece. Unidos uns aos outros, trabalhando juntos, em harmonia, pela salvação dos homens, seremos na verdade “cooperadores de Deus” (1 Coríntios 3:9). Os que se recusam a trabalhar em boa harmonia desonram grandemente a Deus. O inimigo deleita-se em vê-los a trabalhar para fins mutuamente contrários. Essas pessoas precisam cultivar o amor fraternal e a ternura de coração. Se pudessem correr a cortina que lhes vela o futuro e ver o resultado da sua desunião, por certo seriam levados a arrepender-se.

O mundo está a olhar com satisfação para a desunião entre os cristãos. Os infiéis alegram-se com isso. Deus requer mudança entre o Seu povo. A união com Cristo e dos crentes entre si é nossa única segurança nestes últimos dias. Não tornemos possível que Satanás aponte para os nossos membros da igreja, dizendo: “Eis como este povo, que se põe sob o estandarte de Cristo, se odeia entre si! Nada temos que temer dele, enquanto gasta mais esforço combatendo-se mutuamente, do que na luta contra as minhas forças”” Testemunhos para a Igreja, v. 8, p. 240

A fé genuína se manifestará em boas obras, pois boas obras são frutos da fé. Ao atuar Deus no coração, e entregar o homem sua vontade a Deus, e com Ele cooperar, ele manifesta na vida aquilo que Deus realizou em seu íntimo pelo Espírito Santo, e há harmonia entre o propósito do coração e a prática da vida. Todo pecado deve ser renunciado como a coisa odiosa que crucificou o Senhor da vida e da glória, e o crente precisa ter uma experiência progressiva, fazendo continuamente as obras de Cristo. É pela contínua entrega da vontade, pela obediência contínua, que se retém a bênção da justificação (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 397).