15.9.18

Detenção em Cesareia

Lição 12, 15 a 21 de Setembro


Sábado à tarde

VERSO PARA MEMORIZAR: “Assim Deus permitisse que, por pouco ou por muito, não apenas tu, ó rei, porém todos os que hoje me ouvem se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias.” Atos 26:29

LEITURAS DA SEMANA: Atos 24–26; 1 Coríntios 1:23

A transferência de Paulo para Cesareia inaugurou um período de dois anos de prisão do apóstolo naquela cidade (Atos 24:27), mais precisamente no pretório de Herodes (Atos 23:35), a residência oficial do governador romano. Durante este período, Paulo teve várias audiências nas quais compareceu diante de dois governadores romanos (Félix e Festo) e um rei (Agripa II), dando assim seguimento ao ministério que Deus lhe concedera (Atos 9:15).

Em todas as audiências, Paulo sempre se declarou inocente, alegando que não podia ser produzida nenhuma prova contra ele, conforme demonstrava a ausência de testemunhas. Na verdade, toda a narrativa pretende mostrar que Paulo não tinha feito nada que justificasse a prisão e que podia ser posto em liberdade, caso não tivesse apelado para César (Atos 26:32). Estas audiências, porém, concederam-lhe oportunidades de testemunhar sobre Jesus e a grande esperança encontrada na promessa da ressurreição.

No entanto, aqueles foram anos de profunda ansiedade e de confinamento tedioso, em que o apóstolo parece não ter obtido nenhum apoio da igreja em Jerusalém, cujos líderes mostravam “a opinião que ainda mantinham, de que Paulo devia ser responsabilizado em grande parte pelos preconceitos existentes.” Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 403