Comentários de Ellen White: Lição 13 – Viagem a Roma – 22 a 29 de Setembro 2018
SÁBADO A TARDE – 22 DE SETEMBRO 2018 – INTRODUÇÃO
“Pensemos um pouco na experiência de Paulo. No exato momento em que os esforços do apóstolo pareciam ser mais necessários para fortalecer a provada e perseguida igreja, a sua liberdade foi-lhe tirada, e ele foi acorrentado. Mas esta foi a oportunidade para o Senhor atuar, e preciosas foram as vitórias obtidas.
Quando, segundo todas as aparências, Paulo podia fazer o mínimo, a verdade teve entrada no palácio real. Não foram os magistrais sermões de Paulo que atraíram a atenção destes grandes homens, mas as suas cadeias. Atavés do seu cativeiro ele tornou-se um conquistador para Cristo. A paciência e a mansidão com as quais ele se submeteu ao seu longo e injusto confinamento, levou estes homens a dar valor ao caráter. Ao enviar a última mensagem aos seus amados na fé, Paulo acrescentou às suas palavras as saudações destes santos da casa de César aos santos em outras cidades.” Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 350
“A sua competência não estava em si mesmo, mas na presença e na operação do divino Espírito que lhe enchia a alma e levava cativo todo o entendimento à vontade de Cristo. O facto de que a sua própria vida exemplificava a verdade que proclamava deu convincente poder tanto à sua pregação como à sua conduta. Disse o profeta: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme, porque ele confia em Ti” (Isaías 26:3, NAA). Foi essa paz celestial expressa no semblante de Paulo que ganhou muitas pessoas para o evangelho.” História da Redenção, p. 317
“De maneira idêntica a prisão de Paulo contribuiu para levar o evangelho diante de reis, príncipes e governadores que de outro modo não teriam recebido a luz. O esforço feito para retardar o progresso da verdade há de contribuir para estendê-la. A excelência da verdade revela-se melhor a cada novo ponto de vista do qual se observa. O erro exige disfarce e dissimulação. Veste-se da indumentária de anjos, mas com cada revelação do seu verdadeiro caráter diminui a sua probabilidade de êxito.
O povo a quem Deus constituiu depositário da Sua lei não deve consentir que se oculte a luz. A verdade tem que ser proclamada nos lugares tenebrosos da Terra. Os obstáculos têm que ser enfrentados e vencidos. Resta uma grande obra a fazer e essa obra está confiada aos que conhecem a verdade. A esses cumpre fazer agora fervorosas preces a Deus. O amor de Cristo deve derramar-se em seu coração, e o Espírito de Cristo tomar posse deles, preparando-os para estar em pé no dia do juízo. Enquanto se consagram a Deus, um poder convincente há de apoiar-lhes os esforços na apresentação da verdade a outros, e a sua luz abrirá acesso a muitos corações. Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 453, 454