30.9.18

O Amor como Fundamento da Unidade

Domingo, 30 de setembro

Uma mensagem clara que emana da história da criação em Génesis 1 e 2 é a harmonia geral que existia no final da semana da criação. A avaliação final de Deus foi que tudo era “muito bom” (Génesis 1:31), não apenas em referência à beleza estética, mas também à ausência de qualquer elemento maligno ou de discórdia quando Deus terminou de criar este mundo e os seres humanos que deveriam povoá-lo. O propósito original de Deus na criação incluía a coexistência harmoniosa e a relação interdependente de todas as formas de vida. Era um mundo belo criado para a família humana. Tudo era perfeito e digno do seu Criador. O ideal de Deus e o Seu propósito original para o mundo eram de harmonia, unidade e amor.

1. O que ensina Génesis 1:26, 27 sobre a singularidade humana em contraste com a restante criação terrestre, descrita em Génesis 1 e 2?

O livro de Génesis declara que Deus criou a humanidade à Sua imagem, algo que não é dito sobre nenhuma outra criatura no relato da criação. “Também disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança [...]. Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Génesis 1:26, 27). Embora os teólogos tenham discutido durante séculos a natureza exata dessa imagem, assim como a natureza do próprio Deus, muitas passagens das Escrituras apresentam a natureza de Deus como sendo “amor”.

2. Leia 1 João 4:7, 8, 16. Como fomos criados originalmente e como isso poderia ter impactado a unidade original encontrada na criação?

Deus é amor e, visto que o ser humano também pode amar (e de maneiras que o restante da criação terrestre certamente não pode), o facto de ter sido criado à Sua imagem deve incluir a capacidade de amar. No entanto, o amor só pode existir quando nos relacionamos com os outros. Assim, sejam quais forem as implicações do facto de que fomos feitos à imagem de Deus, essa condição sugere a capacidade de amar, e amar profundamente.