“O êxito que a pregação do evangelho alcançou tinha despertado mais uma vez a ira dos judeus. De todos os lados, chegavam informações sobre a disseminação da nova doutrina, segundo a qual os judeus estavam livres da observância dos ritos da lei cerimonial e os gentios eram admitidos a privilégios iguais aos dos judeus, como filhos de Abraão. Na sua pregação em Corinto, Paulo apresentou os mesmos argumentos que expunha com tanta veemência nas suas cartas. A sua categórica afirmação, de que ‘não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão’ (Colossenses 3:11), foi considerada pelos inimigos como ousada blasfêmia; por isso, decidiram que a sua voz devia ser silenciada.” Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 390
“Além disso, Paulo não podia contar com a solidariedade e o auxílio dos seus próprios irmãos na fé. Os judeus não convertidos, que tinham seguido os seus passos de perto, não tinham demorado a fazer circular em Jerusalém os boatos mais desfavoráveis sobre ele e a sua obra, tanto por carta quanto pessoalmente; e alguns, mesmo dentre os apóstolos e anciãos, tinham aceitado estes relatos como verdadeiros, não fazendo nada para os contestar nem manifestando desejo de entrar em acordo com Paulo.” Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 398
Perguntas para discussão
1. Os 12 discípulos que Paulo conheceu em Éfeso eram ex-seguidores de João Batista que se tinham tornado discípulos de Jesus (Atos 19:1-7). É correto usar esta passagem para exigir o rebatismo de cristãos de outras denominações que já tinham sido batizados por imersão? Qual é o significado do facto de que Apolo não foi rebatizado?
2. Paulo foi rejeitado pelos seus compatriotas que não acreditavam em Jesus. Mesmo entre os judeus cristãos, muitos viam-no com suspeita e desconfiança, porque achavam que ele estava a perverter os “marcos”. Muitos pagãos odiavam o evangelho que ele proclamava. No entanto, porque prosseguiu Paulo, apesar da oposição? O que podemos aprender com a história do apóstolo?
3. Muitos dizem que o Sábado foi alterado para o domingo ou que ele já não é válido. Tal como a obediência aos outros nove mandamentos não é legalismo, a obediência ao Sábado não o é, desde que obedeçamos pela fé, compreendendo onde está a nossa salvação. Como abordaria alguém que defende a guarda do domingo?