14.9.18

Estudo adicional 14.9.18

Sexta-feira, 14 de Setembro


“Paulo e os seus companheiros apresentaram formalmente aos dirigentes da obra em Jerusalém as contribuições enviadas pelas igrejas gentílicas para o sustento dos pobres existentes entre os irmãos judeus. […] Essas ofertas voluntárias traduziam a lealdade dos conversos gentios para com a obra de Deus organizada em todo o mundo, e deviam ter sido recebidas por todos com grato reconhecimento; entretanto, era evidente para Paulo e os seus colaboradores que, mesmo dentre aqueles diante de quem agora estavam, havia alguns que eram incapazes de valorizar o espírito de amor fraternal que motivara as ofertas.” Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 399, 400

“Se os dirigentes da igreja tivessem abandonado completamente os seus sentimentos de amargura contra o apóstolo, aceitando-o como alguém especialmente chamado por Deus para levar o evangelho aos gentios, o Senhor teria-o poupado para eles. Deus não tinha ordenado que os trabalhos de Paulo acabassem tão cedo; mas não operou um milagre para conter o desenrolar das circunstâncias que a atitude dos líderes da igreja em Jerusalém tinha provocado.

“Este espírito ainda produz os mesmos resultados. A negligência em apreciar e aproveitar as provisões da graça divina tem privado a igreja de muitas bênçãos. Quantas vezes o Senhor teria prolongado a obra dum fiel ministro, se o seu trabalho tivesse sido valorizado! Mas quando a igreja permite ao inimigo perverter o entendimento, de maneira que representem e interpretem mal as palavras e os atos do servo de Cristo; se eles se permitirem atrapalhar e estorvar a sua utilidade, o Senhor, às vezes, remove a bênção que Ele deu. […].

“Depois que as mãos estão cruzadas sobre o peito inerte, quando a voz de advertência e encorajamento está em silêncio, então os obstinados podem ser despertados para ver e valorizar a bênção que rejeitaram. A sua morte pode realizar o que a sua vida não conseguiu fazer.” Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 417, 418

Perguntas para discussão

1. Paulo foi para Jerusalém sabendo que não seria bem-vindo ali, porque colocava os interesses da igreja acima dos seus interesses. Devemos imitá-lo?

2. O que aprendemos com a concessão que Paulo fez em Jerusalém? Como ser politicamente corretos sem renunciar aos princípios pelos quais vivemos?

3. A unidade da igreja é sempre muito importante. Como podemos trabalhar juntos e unidos, mesmo quando temos visões diferentes das coisas?