25.9.18

Em Malta – Comentário

“Os náufragos foram bondosamente recebidos pelos bárbaros de Malta. Lucas escreveu: “Os nativos nos trataram com singular humanidade, porque, acendendo uma fogueira, acolheram a todos nós por causa da chuva que caía e por causa do frio.” Paulo estava entre os que se mostravam ativos em prover o conforto dos outros. “Tendo Paulo ajuntado e atirado à fogueira um feixe de gravetos, uma víbora, fugindo do calor, prendeu-se na mão dele”. Os circunstantes ficaram tomados de horror. … Mas Paulo a sacudiu ao fogo, e nenhum mal sentiu. Conhecendo a natureza venenosa da víbora, as pessoas olhavam para ele, esperando vê-lo entrar num momento em terrível agonia. “Depois de muito esperar, vendo que nada de anormal lhe acontecia, mudando de opinião, diziam que ele era um deus” (Atos 28:2-6).

Durante os três meses que o pessoal do navio permaneceu em Malta, Paulo e os seus companheiros de trabalho aproveitaram muitas oportunidades de pregar o evangelho. … Por amor de Paulo, toda a tripulação do navio foi tratada com grande bondade; todas as suas necessidades foram supridas e, ao deixarem Malta, foram liberalmente providos de tudo o necessário para a viagem.” Atos dos Apóstolos, p. 445, 446

“Volvendo-nos, porém, de todas as representações secundárias, contemplamos Deus em Cristo. Olhando para Jesus, vemos que a glória de nosso Deus é dar. “Nada faço por Mim mesmo” (João 8:28), disse Cristo; “o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai” (João 6:57). “Eu não busco a Minha glória” (João 8:50), mas “a Daquele que Me enviou” (João 7:18). Manifesta-se nestas palavras o grande princípio que é a lei da vida para o Universo. Todas as coisas Cristo recebeu de Deus, mas recebeu-as para dar. Assim nas cortes celestiais, no Seu ministério por todos os seres criados: através do amado Filho, flui para todos a vida do Pai. Por meio do Filho ela volve em louvor e jubiloso serviço, uma onda de amor, à grande Fonte de tudo. E assim, através de Cristo, completa-se o circuito da beneficência, representando o caráter do grande Doador, a lei da vida.” O Desejado de Todas as Nações, p. 21

“Quem é que possui o nosso mundo? Quem são os verdadeiros donos das casas e terras? Não é Deus? Ele tem no nosso mundo uma abundância que colocou nas mãos dos homens, pela qual o faminto pudesse ser suprido de alimento, o nu de roupa; de casa, o que não tem lar. O Senhor moverá homens do mundo, mesmo idólatras, a dar da sua abundância para o sustento da obra, se deles nos aproximarmos com sabedoria, e lhes dermos oportunidade de fazer as coisas que é seu privilégio realizar. O que nos quiserem doar devemos considerar um privilégio receber. …

O Senhor quer ter o Seu povo no mundo, mas não do mundo. Devem procurar levar a verdade aos homens que estão em posições elevadas, e dar-­lhes boa oportunidade de receber e pesar as evidências. …

A derradeira mensagem dada por Cristo aos Seus discípulos antes que deles Se separasse e fosse elevado aos Céus, foi para levar o evangelho a todo o mundo, e foi acompanhada da promessa do Espírito Santo.” Testemunhos Para Ministros e Obreiros Bíblicos, p. 197, 198