Domingo, 25 de Abril
“Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.” Génesis 15:1
1. Em que contexto foi dada a promessa de Génesis 15:1-3? Porque é que a primeira coisa que o Senhor disse a Abrão foi: “Não temas”? O que teria Abrão a temer?
É interessante neste texto o facto de que o Senhor declarou a Abrão: “Eu sou o teu escudo”. O uso do pronome pessoal mostra a natureza pessoal do relacionamento. Deus relacionar-Se-ia com Abrão individualmente, como Ele faz com todos nós.
A denominação de Deus como “escudo” aparece aqui pela primeira vez na Bíblia. Além disso, esta foi a única vez em que Ele a usou para Se revelar, mesmo que outros escritores da Bíblia tenham usado o termo para falar sobre Deus (Deuteronómio 33:29; Salmos 18:30; 84:11; 144:2).
Quando Deus Se refere a Si mesmo como o escudo de alguém, o que significa isto ? O significado para Abrão é diferente do que isto representa para nós? Podemos reivindicar esta promessa? Isto significa que nenhum dano físico ocorrerá connosco? De que maneira Deus é um escudo? Como entende esta comparação?
“Cristo não tem em nós um interesse casual, mas sim um interesse mais vigoroso do que o de mãe por seus filhos. ... Nosso Salvador comprou-nos por sofrimento e dor humanos, pelo insulto, a difamação, maus-tratos, a zombaria, rejeição e morte. Cuida de ti, tremente filho de Deus. Ele te porá a salvo sob Sua proteção. ... A fraqueza inerente a nossa natureza humana não nos impedirá o acesso ao Pai celestial, pois Ele [Cristo] morreu para interceder por nós.” (Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus, p. 77 [11 de Março]).
Ronaldo tinha sido um fiel seguidor do Senhor. De repente, ele morreu. O que aconteceu à promessa de que Deus é o teu escudo? Ou devemos entender a ideia de Deus como o nosso escudo de modo diferente? Do que é que Deus nos protege sempre? (Veja 1 Coríntios 10:13).