Domingo, 11 de Abril
A opinião de Deus no final da criação foi que tudo “era muito bom” (Génesis 1:31). Então o pecado entrou e o paradigma mudou. As coisas já não eram “muito boas”. A criação ordenada de Deus foi arruinada pelo pecado e por todos os seus resultados abomináveis. A rebelião atingiu proporções terríveis nos dias de Noé; o mal consumia a humanidade. Embora a Bíblia não nos apresente muitos detalhes (leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 54-56), as transgressões e rebelião eram claramente algo que nem um Deus amoroso, paciente e perdoador podia tolerar.
Como é que as coisas ficaram tão más tão rápido? Talvez não seja muito difícil encontrar a resposta. Quantas pessoas hoje, ao examinarem os seus próprios pecados, não se perguntam o mesmo: como é que as coisas ficaram extremamente más de maneira tão rápida?
1. Procure os textos listados abaixo. Anote o argumento que eles apresentam. Observe a progressão constante do pecado:
Génesis 3:6; 3:11-13; 4:5; 4:8; 4:19; 4:23; 6:2; 6:5, 11
O que está relatado em Génesis 6:5 e 11 não aconteceu por acaso. Houve uma história antes deste texto. Este resultado terrível teve uma causa. O pecado piorou progressivamente, e esta é a sua tendência. O pecado não é como um corte ou uma ferida, que possui um processo inerente e automático de cura. Ao contrário, o pecado, se não for contido, multiplica-se, não se contentando nunca, até levar à ruína e à morte. Não é preciso imaginar a vida antes do dilúvio para ver este princípio em funcionamento. Ele existe ao nosso redor, mesmo agora.
Não é de admirar que Deus odeie o pecado e que, mais cedo ou mais tarde, o exterminará. Afinal, essa é a única acção possível para um Deus justo e amoroso.
É evidente que a boa notícia é que, embora o Senhor deseje acabar com o pecado, Ele quer salvar os pecadores. É disso que trata a aliança.