“Depois de tentar o homem a pecar, Satanás reclamou a Terra como sua, e intitulou-se príncipe deste mundo. Havendo levado os pais da nossa raça à semelhança com a sua própria natureza, julgou estabelecer aqui o seu império. Declarou que os homens o tinham escolhido como o seu soberano. Através do seu domínio sobre os homens, adquiriu império sobre o mundo. Cristo tinha vindo para desmentir a pretensão de Satanás. […]
Desde a declaração feita à serpente no Éden: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a sua semente e a tua semente” (Génesis 3:15), Satanás ficou a saber que não manteria controle absoluto do mundo. […] Profundamente interessado, observava ele os sacrifícios oferecidos por Adão e os seus filhos. Discernia nessas cerimónias um símbolo de comunhão entre a Terra e o Céu. Aplicou-se a interceptar essa comunhão. Desfigurou a Deus, e deu falsa interpretação aos ritos que apontavam ao Salvador. […] Satanás despertava as más paixões dos homens, para firmar sobre eles o poder. Quando foi dada a Palavra escrita de Deus, Satanás estudou as profecias concernentes ao advento do Salvador. De geração a geração operou no intuito de cegar o povo para estas profecias, de modo a rejeitar a Cristo na Sua vinda.” O Desejado de Todas as Nações, p. 114, 115
“Os que desejam vencer devem empenhar ao máximo todas as faculdades do seu ser. Devem lutar, de joelhos diante de Deus, pedindo poder divino. Cristo veio para ser o nosso exemplo e para nos revelar que podemos ser participantes da natureza divina. Como? Tendo escapado da corrupção das paixões que há no mundo. Satanás não alcançou a vitória sobre Cristo. Não pôde colocar o pé sobre o Redentor. Não atingiu a cabeça, se bem que tenha ferido o calcanhar. Cristo, por Seu exemplo, tornou evidente que o ser humano pode permanecer íntegro. É possível aos crentes ter poder para resistir ao mal; poder que nem a Terra nem a morte nem o inferno conseguem dominar; poder que os colocará onde possam vencer como Cristo venceu. Neles pode combinar-se a divindade e a humanidade.” Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1205
“Em todas as épocas os anjos têm estado perto dos fiéis seguidores de Cristo. A grande confederação do mal acha-se aparelhada contra todos os que querem vencer; mas Cristo quer que olhemos às coisas invisíveis, aos exércitos celestes acampados em torno de todos quantos amam a Deus, para os livrar. De que perigos, visíveis e invisíveis, temos sido protegidos mediante a intervenção de anjos, jamais saberemos até que, à luz da eternidade, as providências de Deus nos sejam reveladas. Saberemos então que toda a família celestial estava interessada na família aqui de baixo, e que mensageiros do trono de Deus dia a dia nos assistiram os passos.” O Desejado de Todas as Nações, p. 240
