6.2.19

Os Seguidores do Cordeiro - Comentários

“O Senhor escolheu para Si aquele que é piedoso; esta consagração a Deus e a separação do mundo é clara e positivamente ordenada em ambos os Testamentos. Há um muro de separação que o Senhor mesmo estabeleceu entre as coisas do mundo e as coisas que Ele escolheu do mundo e santificou para Si. A vocação e o caráter do povo de Deus são peculiares, as suas perspectivas são peculiares, e essas peculiaridades os distinguem de todos os outros povos. Todo o povo de Deus na Terra é um corpo, desde o princípio até ao fim do tempo. Ele tem uma Cabeça que dirige e governa o corpo. A mesma imposição feita ao antigo Israel, pesa agora sobre o povo de Deus – serem separados do mundo. O grande Líder da igreja não mudou. A experiência dos cristãos nestes dias é muito semelhante às viagens do antigo Israel.” Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 283, 284 

“Deus reivindica as inteiras afeições do homem, todo o coração, toda a alma, toda a mente, todas as forças. Ele reivindica os Seus direitos a tudo quanto é do homem, porquanto derramou todo o tesouro do Céu ao dar-­nos tudo de uma vez, sem reserva de coisa alguma maior que o Céu pudesse fazer. […] 

Quando começo a escrever sobre este assunto, avanço, avanço e procuro ultrapassar os limites, mas não consigo fazê-lo. Ao chegarmos às mansões do além, o próprio Jesus conduzirá ao Pai os que trajam vestes brancas, alvejadas no sangue de Jesus. “Por isso estão diante do trono de Deus e O servem de dia e de noite no Seu templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra”.” Apocalipse 7:15; Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 7 

“Deus exige mais dos Seus seguidores do que muitos pensam. Se não queremos basear as nossas esperanças do Céu num falso fundamento, precisamos aceitar o que diz a Bíblia e crer que o Senhor cumpre o que afirma. Ele não requer coisa alguma de nós para cuja realização não nos conceda graça. Não teremos desculpa no dia de Deus se deixarmos de alcançar o padrão que nos é apresentado na Sua Palavra. 

Somos advertidos pelo apóstolo: “O amor seja não fingido. Aborrecei o mal, e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:9, 10). Paulo desejava que distinguíssemos, entre o amor puro, abnegado, que é induzido pelo espírito de Cristo, e a pretensão sem sentido e enganosa, que é abundante no mundo. […] Conquanto o cristão seja sempre bondoso, compassivo e perdoador, não pode ele sentir-se em harmonia com o pecado. Aborrecerá o mal e se apegará ao que é bom, mesmo com sacrifício da associação ou amizade com os ímpios. O espírito de Cristo nos levará a odiar o pecado, ao mesmo tempo que estaremos dispostos a fazer qualquer sacrifício para salvar o pecador.” Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 171