“O apóstolo Paulo advertiu a igreja a não esperar a vinda de Cristo no seu tempo. “Porque não será assim”, diz ele, “sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado” (2 Tessalonicenses 2:3). […] Este “homem do pecado”, que também é denominado “mistério da injustiça”, “filho da perdição”, e “o iníquo”, representa o papado, que, conforme foi anunciado pelos profetas, deveria manter a sua supremacia durante 1.260 anos. Este período terminou em 1798. A vinda de Cristo não poderia ocorrer antes daquele tempo. Paulo, com a sua advertência, abrange toda a dispensação cristã até o ano de 1798. É depois dessa data que a mensagem da segunda vinda de Cristo deve ser proclamada. […]
Desde 1798, porém, o livro de Daniel foi descerrado, aumentou-se o conhecimento das profecias, e muitos têm proclamado a mensagem solene do juízo próximo.” O Grande Conflito, p. 356
“No capítulo 13:1-10, descreve-se a besta “semelhante ao leopardo”, à qual o dragão deu “o seu poder, o seu trono, e grande poderio”. Este símbolo, como a maioria dos protestantes tem crido, representa o papado, que se sucedeu no poder, trono e poderio uma vez mantidos pelo antigo Império Romano. Declara-se quanto à besta semelhante ao leopardo: “Foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfémias. […] E abriu a sua boca em blasfémias contra Deus, para blasfemar do Seu nome, e do Seu tabernáculo, e dos que habitam no Céu. […]” Esta profecia, que é quase idêntica à descrição da ponta pequena de Daniel 7, refere-se inquestionavelmente ao papado.
“Deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses.” E, diz o profeta, “vi uma das suas cabeças como ferida de morte”. […] Os quarenta e dois meses são o mesmo que “tempo, tempos, e metade de um tempo”, três anos e meio, ou 1.260 dias, de Daniel 7, tempo durante o qual o poder papal deveria oprimir o povo de Deus. Este período, conforme se declara nos capítulos precedentes, começou com a supremacia do papado, no ano 538 da nossa era, e terminou em 1798. Nesta ocasião o papa foi aprisionado pelo exército francês, e o poder papal recebeu a chaga mortal, cumprindo-se a predição: “Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá.”.” O Grande Conflito, p. 439
“Não estamos, como um povo, preparados para o aparecimento do Senhor. Caso cerrássemos as janelas da alma para a Terra e abríssemos para o Céu, toda a instituição estabelecida seria uma luz ardente e resplandecente no mundo. Cada membro da igreja, vivesse ele as grandes, elevadas e enobrecedoras verdades para este tempo, seria uma luz ardente e resplandecente. O povo de Deus não Lhe pode agradar a menos que seja superpossuído da eficiência do Espírito Santo. Tão pura e verdadeira deve ser a relação de uns para com os outros, que por suas palavras, afeições, qualidades, mostrem que são um com Cristo. Devem ser sinais e maravilhas em nosso mundo, levando avante inteligentemente todo ramo da obra.” Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 113