25.2.19

A Atuação da Besta do Mar

Segunda-feira, 25 de Fevereiro 

Como vimos no estudo de domingo, em Apocalipse 13:5, especifica-se um período de perseguição. Os 42 meses da atuação da besta correspondem ao mesmo período de 1.260 dias/anos de perseguição da mulher (igreja) em Apocalipse 12:6, 14. Um dia profético simboliza um ano (Números 14:34; Ezequiel 4:6; veja o estudo de terça-feira da lição 7). O ano 538 d.C. marca, apropriadamente, o início deste período profético, quando a igreja romana, tendo o papa como o seu líder, se estabeleceu como um poder eclesiástico e de Estado que dominou o mundo ocidental durante a época medieval. Em 1798 d.C., os acontecimentos da Revolução Francesa infligiram à besta a ferida mortal, dando assim um fim temporário ao domínio opressivo da igreja e à religião apoiada pelo Estado. 

2. Compare Apocalipse 13:5-8 com Daniel 7:24, 25 e 2 Tessalonicenses 2:2-12. De que maneira as ações da besta do mar refletem a descrição do chifre pequeno e do homem da iniquidade? 

As ações da besta do mar durante os 1.260 dias/anos proféticos são expressas em termos de blasfémias. No Novo Testamento, blasfémia significa uma reivindicação de igualdade com Deus (João 10:33; Mateus 26:63-65) e a ação de usurpar a Sua autoridade (Marcos 2:7). As blasfémias da besta do mar são dirigidas “contra Deus, para Lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no Céu” (Apocalipse 13:6). A habitação de Deus é o san­tuá­rio celestial, onde Cristo ministra em favor da nossa salvação. A besta do mar busca negar a obra mediadora de Cristo, procurando substituí-la por um sacerdócio humano que afirma conferir salvação e perdão dos pecados. Usurpar estes poderes pertencentes somente a Deus é a essência da blasfémia. 

Em Apocalipse 13, revela-se um período de ampla apostasia no cristianismo, cumprido quando o catolicismo romano reivindicou a posição e a autoridade de Deus com o papa como o seu líder. Aqueles que negaram submissão a Roma foram perseguidos e martirizados. Embora hoje estas declarações sejam vistas como severas, até mesmo intolerantes, o presente não pode apagar a história, não importando quanto as pessoas o desejem. 

Como podemos ser fiéis à profecia sobre a história da igreja e, ao mesmo tempo, gentis e cautelosos quando apresentamos estas verdades aos outros?