“As duas testemunhas representam as Escrituras do Antigo e Novo Testamentos. Ambos são importantes testemunhas quanto à origem e perpetuidade da lei de Deus. Ambos são também testemunhas do plano da salvação. Os tipos, sacrifícios e profecias do Antigo Testamento apontam para um Salvador por vir. Os evangelhos e as epístolas do Novo Testamento falam acerca de um Salvador que veio exatamente da maneira predita pelos tipos e profecias.” O Grande Conflito, p. 267
“Esta guerra contra a Escritura Sagrada, prosseguida durante tantos séculos na França, culminou nas cenas da Revolução. Aquela terrível carnificina foi apenas o resultado legítimo da supressão da Escritura por parte de Roma. Apresentou ao mundo o mais flagrante exemplo da operação dos princípios papais. […]
O poder papal procurava ocultar do povo a Palavra da verdade e colocar diante dele testemunhas falsas para contradizerem o testemunho daquela. Quando a Bíblia foi proscrita pela autoridade religiosa e secular; quando o seu testemunho foi pervertido, fazendo homens e demónios todos os esforços para descobrir como desviar da mesma o espírito do povo; quando os que ousavam proclamar as suas sagradas verdades eram perseguidos, traídos, torturados, sepultados nas celas das masmorras, martirizados por sua fé, ou obrigados a fugir para a fortaleza das montanhas e para as covas e cavernas da Terra – então profetizavam as fiéis testemunhas vestidas de saco. Contudo, continuaram com o seu testemunho por todo o período de 1.260 anos. Nos mais obscuros tempos houve fiéis que amavam a Palavra de Deus e eram ciosos da Sua honra. A esses fiéis servos foram dados sabedoria, autoridade e poder para anunciar a Sua verdade durante aquele tempo todo.” O Grande Conflito, p. 265, 267
“O incrédulo Voltaire presunçosamente disse certa vez: “Estou cansado de ouvir dizer que doze homens estabeleceram a religião cristã. Eu provarei que basta um homem para suprimi-la.” Há mais de um século que morreu. Milhões têm aderido à guerra contra a Escritura Sagrada. Mas tão longe está de ser destruída que, onde havia cem no tempo de Voltaire, há hoje dez mil, ou antes, cem mil exemplares do Livro de Deus. Nas palavras de um primitivo reformador, relativas à igreja cristã, a “Bíblia é uma bigorna que tem gasto muitos martelos”. Disse o Senhor: “Toda a ferramenta preparada contra ti, não prosperará; e toda a língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás” (Isaías 54:17).
“A Palavra do nosso Deus subsiste eternamente. Fiéis [são] todos os Seus mandamentos. Permanecem firmes para todo o sempre; são feitos em verdade e retidão” (Salmos 111:7, 8). O que quer que seja edificado sobre a autoridade do homem será destruído; mas subsistirá eternamente o que se acha fundado sobre a rocha da imutável Palavra de Deus.” O Grande Conflito, p. 288