10.2.19

As Orações dos Santos - Comentários

“Quando os sacerdotes entravam no lugar santo de manhã e à tarde, o sacrifício diário estava pronto para ser oferecido sobre o altar, no pátio. Esta era uma ocasião de grande interesse para os adoradores que se reuniam junto ao tabernáculo. Antes de entrarem à presença de Deus pelo ministério do sacerdote, deviam empenhar-se em ardoroso exame de coração e confissão de pecado. Uniam-se em oração silenciosa, com o rosto voltado para o lugar santo. Assim as suas petições subiam com a nuvem de incenso, enquanto, pela fé, recebiam os méritos do Salvador prometido, representado pelo sacrifício expiatório. As horas designadas para o sacrifício da manhã e da tarde eram consideradas sagradas por toda a nação judaica. […] Neste costume têm os cristãos um exemplo para a oração da manhã e da noite. […] Deus […] olha com grande prazer àqueles que O amam, prostrando-se de manhã e à noite, a fim de buscar o perdão dos pecados cometidos e apresentar os pedidos de bênçãos de que necessitam.” Patriarcas e Profetas, p. 353, 354 

“Solenes acontecimentos ocorrerão ainda diante de nós. Soará uma trombeta após a outra; uma taça após a outra será derramada sucessivamente sobre os habitantes da Terra. 

Breve o mundo será abandonado pelo anjo da misericórdia, e as sete últimas pragas estão para ser derramadas. […] Os raios da ira de Deus estão prestes a cair, e quando Ele começar a punir os transgressores, não haverá um período de pausa até ao fim.” Eventos Finais, p. 238 

“Aos olhos humanos parecerá que o povo de Deus está prestes a morrer pela fé, assim como fizeram os mártires antes deles. Eles mesmos começam a recear que o Senhor os abandonou para sucumbirem às mãos dos seus inimigos. É um tempo de terrível agonia. Dia e noite clamam a Deus rogando livramento. […] Semelhantes a Jacó, todos estão a lutar com Deus. O seu semblante exprime a sua luta íntima. A palidez repousa em cada rosto. Não cessam, porém, de orar fervorosamente. 

Pudessem os homens ver com visão celestial e contemplariam grupos de anjos magníficos em poder, posicionados em redor daqueles que cumpriram a ordem de Cristo para perseverar. Com ternura compassiva, os anjos têm testemunhado a sua angústia e ouvido as suas orações. Estão à espera da ordem do seu Comandante para livrá-los do perigo. Mas devem ainda esperar um pouco mais. O povo de Deus deve beber o cálice e ser batizado com o batismo. A própria demora, para eles tão penosa, é a melhor resposta às suas petições. Esforçando-se por esperar confiantemente que o Senhor opere, são levados a exercitar a fé, esperança e paciência, que muito pouco foram exercitadas durante a sua experiência religiosa. Contudo, por amor dos escolhidos, o tempo de angústia será abreviado. “E Deus não fará justiça a Seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite? […] Digo-vos que depressa lhes fará justiça” (Lucas 18:7, 8). O fim virá mais rapidamente do que os homens esperam.” O Grande Conflito, p. 630, 631