28.9.18

Orar por todos os homens


Esta manhã Deus deu-me uma mensagem muito directa e muito clara. Às vezes, no meu zelo pela verdade, sou muito rápido em apenas apontar os erros de alguém, esquecendo que todas as pessoas são filhos e filhas de Deus que Ele quer salvar. Sim, porque Deus “quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.” (1 Timóteo 2:4)

Não tenho problema em admitir que estou errado, por muito que isso possa ferir o meu eu. Por isso mesmo precisamos crucificar o nosso eu todos os dias! (“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.” Mateus 16:24)

Será que estou eu sozinho neste problema de ser rápido em apontar o erro, mas muito lento em buscar a Deus pela pessoa que errou?

E em relação a ninguém é isto mais real do que quando falamos de pessoas que estão no poder da nação. Quão rápidos somos em apontar o dedo…

Aqueles que acompanham o ministério do Amazing Facts, devem saber que há mais de 20 anos que o ministério, de forma especial na pessoa do Pastor Doug Batchelor, tem feito parte do National Religious Broadcasters (Emissoras Religiosas Nacionais, nos EUA). Eles reúnem-se com líderes do governo todos os anos para fazer o que podem para preservar o direito de grupos religiosos continuarem a ter a liberdade de transmitir o evangelho através da rádio.

Nestes últimos dias o Pastor Doug Batchelor tem estado em Washington DC, nomeadamente na Casa Branca, para participar em reuniões sobre liberdade religiosa. Mas acredito que já existem aqueles que rapidamente acusaram o Pastor Batchelor de se estar a reunir com o Trump, porque o Trump é um demónio e o Doug Batchelor é um reptiliano…

Bem, piadas à parte, o que Deus diz é que devíamos ter vergonha da rapidez com que muitas vezes abrimos a boca para dizer asneiras. Esta manhã lia eu esta publicação do Pastor Batchelor:

“Reunião com o Supremo Tribunal

Quando estivemos em Washington esta semana, o Líder da Maioria no Senado, Mitch McConnell, fez-nos uma apresentação nos bastidores sobre o que estava a acontecer com o processo de nomeação do Supremo Tribunal. A tensão na cidade era palpável. (Isso tornou-se óbvio no feio espetáculo dos mídia hoje).

Um congressista, Mark Meadows, depois de falar connosco caiu de joelhos quando nos oferece-mos para orar por ele, e outro líder na Casa Branca, que não vou citar, irrompeu em lágrimas e pediu-nos para orar por ela antes dela fazer o seu briefing. Preencher a vaga no Supremo Tribunal tem certamente sido uma das audiências mais dramáticas e emocionalmente divisivas do Supremo Tribunal na história dos EUA. Ainda assim, foi encorajador ver que ainda há muitos crentes em Washington DC que reconhecem que há uma batalha espiritual a acontecer nos bastidores.

Todos nós precisamos realmente orar por mais bondade, união e civismo no nosso país.”


Será que estas palavras do Apostolo Paulo são, hoje em dia, só para os americanos?

“Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador, que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.” 1 Timóteo 2:1-4 NVI

Talvez isto ajude:

“A Bíblia diz-nos que devemos orar a favor de todas as autoridades (1 Timóteo 2.2), mesmo que não aprovemos tudo que fazem. Então, porque orar? Porque, talvez, se gastássemos tempo para orar pelos nossos dirigentes, como gastamos para os criticar, em breve veríamos mudanças. A oração leva à ação. A oração tem o poder transformador naquele que ora e naquele que é o objeto da oração. Quem ama deseja o melhor. O nosso amor pela Pátria deve nos levar a suplicar as bênçãos de Deus sobre os nossos líderes.

Devemos pedir a orientação do Espírito Santo para escolher os nossos dirigentes e, depois, orar para que o mesmo Espírito Santo os ilumine para agir, segundo a justiça e a sabedoria de Deus. Olhemos para o mundo à nossa volta e vejamos se temos, realmente, a consciência das necessidades dos nossos compatriotas, ou mesmo de pessoas de outros países, a ponto de levá-los a Deus em oração. A oração sincera e contínua do povo de Deus é a base da fraternidade que une os povos da Terra.”


Em suma, muitos podem pensar que (aparentemente) o nosso querido Portugal é um cantinho de paz onde não se passa nada. Verdade, devemos dar graças a Deus pela paz que temos, e aproveitar que a temos. Verdade que não temos confusões políticas tão grandes como nos EUA. Verdade que não temos a crise humanitária que se vive agora na Venezuela. Mas, será que vamos continuar a ser bons (ou maus) portugueses e “só nos vamos lembrar de Santa Barbara quando trevoa?”

Pior! Só vamos orar pelo que nos interessa pessoalmente? Só quando temos desejos ou problemas? Apenas vamos interceder pelos que amamos ou por quem gostamos?

“Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam.” Lucas 6:27,28

Material para pensar, meditar e orar.

Bom dia, e desde já, um feliz Sábado vos desejo a todos.