25.9.18

Navegando para Roma – Comentário

“Quando nas mais desanimadoras circunstâncias, que teriam tido uma depressiva influência sobre cristãos parciais, ele [Paulo] manteve-se de coração firme, cheio de bom ânimo, esperança e alegria. … A mesma esperança e satisfação foi vista quando, estando ele no convés do navio, a tempestade açoitava o barco a ponto de destroçá-lo. Ele deu ordens ao comandante e preservou a vida de todos os que estavam a bordo. Na condição de prisioneiro, foi realmente o comandante do navio, o mais livre e o homem mais feliz a bordo. Quando naufragado e atirado a uma ilha de bárbaros, foi ele o mais confiante em si mesmo, o mais útil em salvar os companheiros. Foram as suas mãos que trouxeram a lenha para acender o fogo e aquecer os náufragos. Quando viram que uma víbora mortal lhe tinha picado a mão, encheram-se de terror. Mas Paulo calmamente sacudiu-a no fogo, na certeza de que ela não lhe faria dano algum, pois confiava implicitamente em Deus.

Quando diante de reis e dignitários da Terra, que tinham nas mãos a sua vida, não se abateu; pois tinha entregado a vida a Deus. … Como um anjo de misericórdia, a sua voz era ouvida suave e clara, repetindo a história da cruz, o insuperável amor de Jesus.” Review and Herald, 8 de setembro de 1885; Minha Consagração Hoje [MM 1953/1989], p. 313

“Os anjos são enviados em missões de misericórdia aos filhos de Deus. A Abraão, com promessas de bênçãos; às portas de Sodoma, para livrar o justo Ló da condenação do fogo; a Elias, quando se achava a ponto de perecer de cansaço e fome no deserto; a Eliseu, com carros e cavalos de fogo, cercando a pequena cidade em que estava encerrado por seus adversários; a Daniel, enquanto buscava sabedoria divina na corte de um rei pagão, ou abandonado para se tornar presa dos leões; a Pedro, condenado à morte no calabouço de Herodes; aos prisioneiros em Filipos; a Paulo e seus companheiros na noite da tempestade no mar. … – assim, em todos os tempos, os santos anjos têm ministrado ao povo de Deus.

Um anjo da guarda é designado a todo seguidor de Cristo. Esses vigias celestiais protegem os justos do poder maligno. … O agente pelo qual Deus protege Seu povo é apresentado nas palavras do salmista: ‘O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra’” Salmos 34:7; O Grande Conflito, p. 512, 513

“Cristo procura erguer todos quantos querem ser alçados à Sua companhia para que sejamos um com Ele, como Ele é um com o Pai. Permite que tenhamos contacto com o sofrimento e calamidade para nos tirar do nosso egoísmo; procura desenvolver em nós os atributos do Seu caráter – compaixão, ternura e amor. Aceitando esta obra de beneficência entramos na Sua escola para sermos qualificados para as cortes de Deus. Rejeitando-a, rejeitamos a Sua instrução, e escolhemos a eterna separação da Sua presença.” Parábolas de Jesus, p. 388, 389