8.6.23

Jesus: O Nosso Único Mediador

Quinta-feira, 08 de Junho


7. Quais são as marcas distintivas do poder da besta? Apocalipse 13:4, 5

A besta do Apocalipse é um poder religioso apóstata que sai da Roma pagã e cresce até se tornar um sistema mundial de adoração. É um poder blasfemo (Apocalipse 13:5). No Velho Testamento, a blasfémia é comparada a assumir os privilégios e prerrogativas de Deus.

8. Quais são os dois aspectos da blasfémia? Lucas 5:18-26; João 10:33

Jesus foi acusado de blasfémia pelos líderes. Neste caso, as acusações eram injustas, visto que Ele tinha todos os poderes e prerrogativas divinas, incluindo o direito de perdoar pecados, pois Jesus é Deus. Ele afirmou de maneira poderosa: “Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14:9).

Entretanto, 1 Timóteo 2:5 ensina que há um mediador entre Deus e o homem, o Homem Jesus Cristo. Em contrapartida, a Igreja Romana ensina que o padre é o mediador entre Deus e os pecadores. Porém, visto que o próprio padre é pecador, não pode ser o nosso mediador, pois também precisa de um mediador. A blasfémia também é definida como a reivindicação de um homem de ser Deus ou de estar no lugar Dele. Veja estas duas declarações de fontes oficiais da Igreja Romana:

“O papa é tão honrado e tão exaltado que não é um mero homem, mas é como se fosse Deus na Terra” (Lucius Ferraris, “Papa”, artigo 2 em Prompta Bibliotheca [1763], v. 6, p. 25-29).

O Papa Leão XIII gabou-se: “Nós [os papas] assumimos na Terra o lugar do Deus Todo-Poderoso” (The Great Encyclical Letters of Pope Leo XIII [Nova York: Benziger, 1903], p. 193).

Estas afirmações tornam-se mais relevantes quando entendemos que o prefixo “anti”, como em anticristo, nem sempre significa “contra”, mas também pode significar “no lugar de”. Portanto, anticristo também significa “no lugar de Cristo”. Que blasfémia!