Quinta-feira, 28 de Janeiro
Isaías 12 é um pequeno salmo (cântico) de louvor a Deus pelo Seu conforto misericordioso e poderoso. O salmo, entoado por um membro do remanescente restaurado, compara a libertação prometida à dos hebreus no Êxodo do Egito (Isaías 11:16); este salmo é como o cântico de Moisés e dos israelitas quando eles foram salvos do exército do faraó no Mar Vermelho (veja Êxodo 15).
12. Compare este cântico, em Isaías 12, com o cântico de Moisés e do Cordeiro, em Apocalipse 15:2-4. Em ambos os casos, pelo que é Deus louvado?
Isaías 12:2 quase identifica o Libertador vindouro como Jesus. O verso diz que “Deus é a minha salvação” e “Ele Se tornou minha salvação”. O nome Jesus significa “O Senhor é salvação” (compare com Mateus 1:21).
13. Qual é o significado da ideia, contida no nome de Jesus, de que o Senhor é salvação?
O Senhor não faz a salvação (Isaías 12:2); Ele mesmo é a salvação. A presença do Santo de Israel entre nós (Isaías 12:6) é tudo para nós. Deus é connosco! Jesus não fez só milagres; Ele “Se fez carne e habitou entre nós” (João 1:14). Ele não só levou os nossos pecados na cruz; Ele fez-Se pecado por nós (2 Coríntios 5:21). Ele não só traz a paz; Ele é a nossa paz (Efésios 2:14).
Não é de admirar que recorreriam “as nações à raiz de Jessé que está posta por estandarte dos povos” (Isaías 11:10). Quando Ele fosse levantado da terra, atrairia a todos a Si mesmo (João 12:32, 33)! Um remanescente converter-se-ia ao “Deus forte” (Isaías 10:21), que é o Filho dado a nós, o “Príncipe da Paz” (Isaías 9:6)!
Pense na ideia de que Jesus é a nossa salvação. Romanos 3:24 declara que a redenção está em Jesus, aconteceu Nele e mediante a graça de Deus podemos ter participação eterna nesta redenção. A salvação que estava Nele pode tornar-se nossa pela fé, não pelas obras, porque nenhuma obra que fazemos é suficientemente boa para nos redimir. Apenas as obras que Cristo fez, as quais Ele nos credita pela fé, nos podem resgatar. Esta verdade dá-lhe esperança e certeza da salvação quando se sente oprimido pelo próprio senso de indignidade?