Domingo, 10 de Janeiro
1. Que crise aterrorizante enfrentou o rei Acaz no início do seu reinado? (2 Reis 15:37, 38; 16:5, 6; Isaías 7:1, 2).
O reino de Israel do Norte (representado por Efraim, uma das suas tribos) e o reino da Síria (Arã) atacaram o reino menor de Judá, ao sul. Isto aconteceu quando Judá estava enfraquecido pelos ataques dos edomitas e dos filisteus. No passado, Judá tinha lutado contra Israel, mas uma aliança entre Israel e a Síria apresentava agora um perigo avassalador. Parecia que Israel e a Síria queriam forçar Judá a participar com eles de uma aliança contra o forte poder de Tiglate-Pileser III, da Assíria (chamado de “Pul” em 2 Reis 15:19), que continuava a ameaçá-los com o seu império em expansão. Israel e a Síria tinham deixado de lado o seu conflito de longa data, diante de um perigo maior. Se eles conseguissem conquistar Judá e instalar ali um “governante fantoche” (Isaías 7:5, 6), podiam usar os recursos e a mão de obra de Judá.
2. Qual foi a solução de Acaz quando o seu mundo estava a desmoronar? 2 Reis 16:7-9; 2 Crónicas 28:16
Em vez de reconhecer que Deus era o único que podia resgatar o seu país, Acaz tentou fazer amizade com Tiglate-Pileser III, o inimigo dos seus inimigos. O rei assírio atendeu com satisfação o seu pedido de ajuda contra a Síria e Israel. Tiglate-Pileser III não recebeu apenas um rico suborno de Acaz, como também obteve uma boa desculpa para tomar a Síria, o que ele prontamente fez (2 Reis 16:9). O poder da aliança sírio-israelita foi destruído. No curto prazo, parecia que Acaz tinha salvo Judá.
Esta ação por parte de Acaz, no entanto, não devia ser uma surpresa. Ele tinha sido um dos piores reis de todos os tempos a governar Judá até então (2 Reis 16:3, 4; 2 Crónicas 28:2-4).
Quando lemos sobre Acaz, entendemos porque ele reagiu ao perigo daquela maneira. Qual é a lição desta história para nós? Se não obedecemos ao Senhor hoje, o que nos faz pensar que teremos fé para confiar Nele quando vierem as grandes provações? (veja Tiago 2:22; Jeremias 12:5).
