Segunda-feira, 11 de Janeiro
Enquanto Acaz avaliava as suas opções para enfrentar a ameaça de Israel e da Síria, Deus permitia que os problemas viessem sobre o rei para o disciplinar e fazê-lo recuperar o bom senso (2 Crónicas 28:5, 19). Embora o pedido de auxílio a Tiglate-Pileser III parecesse atractivo, isso colocaria o reino davídico de Judá sob domínio estrangeiro, do qual ele nunca se poderia recuperar.
O risco era surpreendentemente alto. Por isso, o Senhor enviou Isaías para interceptar o rei Acaz (aparentemente, enquanto ele estava a inspecionar o aqueduto de Jerusalém em preparação para um cerco) para o convencer a não entrar em contacto com o líder assírio.
3. Porque é que o Senhor mandou Isaías levar o seu filho, Sear-Jasube, com ele (Isaías 7:3)?
Acaz deve ter ficado surpreendido quando Isaías o cumprimentou e apresentou o seu filho, chamado “Um-Resto-Volverá”. Resto ou remanescente de quem? Volverá a quê? Visto que o pai do rapaz era profeta, o nome soava como uma mensagem fatídica sobre o cativeiro. Ou podia ser que a mensagem se tratasse do regresso do povo arrependido a Deus? (o verbo “volver” também tem o significado de arrependimento). A mensagem para Acaz era: Depende de si! Afaste-se dos pecados ou vá ao cativeiro, do qual um remanescente retornará. A decisão é sua!
4. Como é que a mensagem de Deus resolvia a situação do rei? Isaías 7:4-9
A ameaça da Síria e Israel passaria, e Judá seria poupado. Potências que pareciam vulcões em erupção eram apenas “dois pedaços de tições fumegantes” (Isaías 7:4). Não havia necessidade de Acaz pedir ajuda à Assíria.
Mas, para tomar a decisão certa, Acaz precisava confiar nas promessas do Senhor. Devia crer para permanecer (Isaías 7:9). As palavras para “crer” e “permanecer” são da mesma raiz hebraica, da qual também vêm a palavra que designa “verdade” (aquilo que é confiável) e a palavra “Amém” (confirmar o que é verdadeiro/confiável). Acaz precisava ter certeza para estar seguro; precisava confiar para ser confiável.
Veja a última parte de Isaías 7:9. Porque são a fé e a crença tão importantes para “permanecer”? Permanecer em quê? Como se aplica este princípio à vida do cristão?
