27.12.18

Vida na Nova Terra

Quinta-feira, 27 de Dezembro 

7. De acordo com Isaías 35:4-10; 65:21-25, em que sentido a vida futura será diferente da que experimentamos hoje? 

No livro de Isaías, lemos diversas vezes sobre algo novo: “novas coisas” (42:9; 48:6), “cântico novo” (42:10), “coisa nova” (43:19), “um nome novo” (62:2). O capítulo 65 traz uma nova ordem de coisas. Haverá paz e harmonia entre todas as criaturas de Deus. As maldições da aliança na Terra por causa da desobediência e rebelião (veja Levitico 26:14-17; Deuteronómio 28:30) serão canceladas para sempre, pois não haverá mais pecado. Em vez disso, haverá abundância de bênçãos, casas para morar e comida para apreciar. 

Como será a vida num lugar tão lindo? Algumas pessoas perguntam se poderemos reconhecer os nossos amigos e familiares, depois do nosso corpo receber a imortalidade e ser totalmente restaurado à imagem de Deus. Após a ressurreição de Cristo, os Seus discípulos foram capazes de reconhecê-Lo. Maria reconheceu a Sua voz (João 20:11-16). Tomé reconheceu a aparência física de Jesus (João 20:27, 28). Os dois discípulos de Emaús reconheceram os Seus trejeitos na mesa de jantar (Lucas 24:30, 31, 35). Portanto, visto que nosso corpo deverá ser semelhante ao corpo ressuscitado de Cristo, certamente poderemos reconhecer-nos e aguardar com ansiedade toda uma eternidade de relacionamentos restaurados. Seguramente podemos supor que continuaremos a nossa convivência com os que conhecemos, amamos e que estarão lá conosco. 

“Ali os remidos conhecerão como são conhecidos. O amor e simpatias que o próprio Deus plantou no coração encontrarão ali o mais verdadeiro e suave exercício. A comunhão pura com os seres santos, a vida social harmoniosa com os bem-aventurados anjos e com os fiéis de todos os tempos, que lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro, os sagrados laços que reúnem ‘toda a família nos Céus e na Terra (Efésios 3:15, ARC) – tudo isto concorre para constituir a felicidade dos remidos.” Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 677 

“Por isso, não desanimamos [...]. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2 Coríntios 4:16-18). Neste mundo tão temporário e passageiro, como podemos alcançar e compreender o invisível e o eterno?