11.12.18

Falsa Adoração

Segunda-feira, 10 de Dezembro

2. De acordo com Mateus 4:8, 9, qual foi a terceira tentação de Jesus no deserto?

Com orgulho e arrogância, Satanás declarou-se o legítimo governante do mundo, o dono das suas riquezas e glórias, reivindicando a honra e o respeito de todos os que nele vivem, como se ele o tivesse criado. Que insulto a Deus, o Criador e Pai de Jesus! Satanás demonstrou saber exatamente o que é a adoração: honrar e respeitar o legítimo dono do Universo.

3. Compare a experiência dos três hebreus, em Daniel 3, com a situação dos cristãos no fim dos tempos, descrita em Apocalipse 13:4 e 14:9-11. O que estará em jogo nesse tempo? Qual é a questão central em ambos os relatos?

Desde Caim e Abel até ao tempo dos três hebreus em Babilônia e até aos eventos finais em relação à “marca da besta” (Apocalipse 16:2), Satanás tem buscado estabelecer um falso sistema de adoração que leve as pessoas para longe do Deus verdadeiro e, mesmo que subtilmente, dirija a adoração para si mesmo. Afinal de contas, mesmo antes da queda, ele desejava ser como Deus (Isaías 14:14). Não é coincidência o facto de que, tal como os três jovens enfrentaram a ameaça de morte, a menos que adorassem uma “imagem”, nos últimos dias o povo fiel de Deus enfrentará a ameaça de morte, a menos que também adore uma “imagem”. Porque adorar uma “imagem” quando somos chamados a adorar o verdadeiro Deus?

“Importantes são as lições a ser aprendidas da experiência dos jovens hebreus na planície de Dura [...]. Os tempos de provação que estão diante do povo de Deus reclamam uma fé que não vacile. Os Seus filhos devem tornar manifesto que Ele é o único objecto do seu culto, e que nenhuma consideração, nem mesmo o risco da própria vida, pode induzi-los a fazer a mínima concessão a um culto falso. Para o coração leal, as leis de homens pecaminosos e finitos tornam-se insignificantes ao lado da Palavra do eterno Deus. A verdade será obedecida, embora o resultado seja prisão, exílio ou morte.” Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 512, 513

De que maneira podemos ser tentados a adorar outro poder no lugar do único Ser digno da nossa adoração? Como pode a falsa adoração ser uma ameaça mais subtil do que percebemos? O que podemos ser tentados a adorar?