“O Senhor não permitirá que o Seu tesouro humano com Cristo, a sua Cabeça, passe para as fileiras do inimigo sem que seja feito todo o esforço possível em favor deles. A sua única esperança está em cumprir os mandamentos de Deus. Este é o evangelho que tem soado através das fileiras até ao nosso tempo.
A todos Cristo envia o convite: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30). Por séculos este convite: “Vinde… todos os que estais cansados e sobrecarregados”, tem soado com clareza acima da confusão e agitação do mundo. Deus não abandonará o ser humano a seu próprio caminho e vontade, para que se perca, sem decidido esforço para recuperá-lo. O objetivo do ministério de Cristo, o alvo da Sua misericórdia e poder de grande alcance, é ilimitado.” Este Dia Com Deus [MM 1980], p. 22
“Quando são pressionados pelas provas, quando os pensamentos são dominados por desânimo e sombria incredulidade, quando o egoísmo lhes molda as ações, não veem a necessidade que têm do Senhor e de conhecimento profundo e completo da Sua vontade. Não conhecem a vontade de Deus, tampouco a podem conhecer enquanto vivem para o próprio eu. Confiam nas suas boas intenções e resoluções, e a maior parte da vida compõe-se de resoluções tomadas e não cumpridas. O que todos necessitam é morrer para o eu, deixar de a ele se apegar, e entregar-se a Deus.” Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 542, 543
“Muitos não são sensíveis à própria condição e perigo, e há muito na natureza e procedimento da obra de Cristo que é avesso a cada princípio mundano, e oposto ao orgulho do coração humano. Jesus requer de nós que nos entreguemos inteiramente nas Suas mãos e confiemos em Seu amor e sabedoria.
Poderemos nos vangloriar, como fez Nicodemos, de que o nosso caráter moral tem sido correto e de que não precisamos humilhar-nos diante de Deus como o pecador comum. Porém, temos que estar dispostos a entrar na vida da mesma forma que o principal dos pecadores. Devemos renunciar a nossa própria justiça e suplicar que nos seja imputada a justiça de Cristo. Precisamos confiar inteiramente em Cristo no que diz respeito à nossa força. O próprio eu tem que morrer. Precisamos reconhecer que tudo o que temos provém das insuperáveis riquezas da graça divina. Seja esta a linguagem do nosso coração: “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu nome dá glória, por amor da Tua benignidade e da Tua verdade” (Salmos 115:1).
A fé genuína é seguida pelo amor, e o amor pela obediência. Todas as energias e paixões da pessoa convertida são postas sob o controle de Cristo. O Seu Espírito é um poder renovador, transformando à imagem divina todos os que O receberem.” Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 219