31.10.18

Generosidade e Ganância – Comentário

“Contraste flagrante com o exemplo de generosidade manifestada pelos crentes, foi a conduta de Ananias e Safira, cuja experiência, traçada pela Inspiração, deixou uma escura nódoa na história da igreja primitiva. […] Profunda convicção se tinha apoderado de todos os presentes, e sob a direta influência do Espírito de Deus, Ananias e Safira tinham feito o voto de dar ao Senhor o produto da venda de certa propriedade.

Depois, Ananias e Safira ofenderam o Espírito Santo cedendo a sentimentos de cobiça. Começaram a lamentar por terem feito aquela promessa e logo perderam a suave influência da bênção que lhes tinha aquecido o coração com o desejo de fazer grandes coisas em benefício da causa de Cristo. Julgaram terem-se precipitado e sentiam ser necessário reconsiderar a sua decisão. […] com vergonha de que os irmãos viessem a saber que a sua mesquinhez de alma regateara aquilo que tinham solenemente dedicado a Deus, resolveram deliberadamente vender a sua propriedade e fingir que davam todo o produto para o fundo comum, guardando, porém, para si mesmos, grande parte. Deste modo garantiriam para si o pão do depósito comum, ao mesmo tempo que alcançariam a alta estima dos seus irmãos.” Atos dos Apóstolos, p. 71, 72

“Beneficência constante e abnegada é o remédio que Deus propõe para os ulcerosos pecados do egoísmo e da avareza. Deus dispôs o plano de doação sistemática para o sustento da Sua causa e para aliviar as necessidades dos pobres e dos sofredores. Ele ordenou que o ato de doar deve tornar-se um hábito, para que possa contrapor-se ao perigoso e enganador pecado da avareza. Doar continuamente faz com que a avareza morra de inanição. […]

A constante prática do plano divino de doação sistemática enfraquece a avareza e motiva a liberalidade. […] Deus conhece o perigo que nos rodeia, e protegeu-nos com meios para evitar a nossa ruína. Ele requer o constante exercício da beneficência, para que a força do hábito em boas obras quebre a força do hábito no sentido contrário.” Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 548

“À medida que o amor de Cristo nos enche o coração e nos rege a vida, a cobiça, o egoísmo e o amor da comodidade serão vencidos, e o nosso prazer consistirá em fazer a vontade de Cristo, de quem professamos ser servos. A nossa felicidade será então proporcional às nossas obras abnegadas, inspiradas pelo amor de Jesus. […]

O que dá aos necessitados beneficia a outros, e é ele próprio beneficiado em grau ainda maior. Deus poderia ter conseguido o Seu objetivo na salvação dos pecadores sem o auxílio do ser humano; sabia, porém, que o homem não podia ser feliz sem desempenhar uma parte na grande obra em que cultivaria a abnegação e a beneficência.

Para que o homem não perdesse os benditos resultados da beneficência, o nosso Redentor elaborou o plano de alistá-lo como o Seu cooperador. […] Envia os Seus pobres como representantes Dele. […] E ao atendermos a estes pedidos através de trabalho e de atos de beneficência, somos transformados à imagem Daquele que, por amor de nós, Se tornou pobre. Doando, beneficiamos os outros, acumulando assim verdadeiras riquezas.” Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 382

Generosidade e Ganância

Quarta-feira, 31 de Outubro

Lucas declarou que uma das consequências naturais da comunhão vivida pelos seguidores de Jesus logo após o Pentecostes foi o apoio mútuo entre eles. “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade” (Atos 2:44, 45).

Este ato de partilhar os bens não era uma exigência da comunidade, mas o resultado voluntário do amor. Era também uma expressão concreta da unidade. Este apoio mútuo continuou durante algum tempo, e obtemos mais detalhes a este respeito em Atos 4 e 5. Encontramos este tema também noutras partes do Novo Testamento, como veremos a seguir.

Barnabé foi apresentado pela primeira vez neste contexto. Ele era rico e possuía terras. Tendo vendido a sua propriedade em benefício da comunidade, levou o dinheiro aos apóstolos (Atos 4:36, 37). Barnabé é retratado como um exemplo a ser seguido.

4. Leia Atos 4:32-37 e 5:1-11. Compare a atitude de Barnabé com o ato de Ananias e Safira. Qual foi o erro deste casal?

Além de mentir descaradamente ao Espírito Santo, este casal também apresentou ganância e cobiça. Talvez nenhum outro pecado destrua a comunhão e o amor fraternal mais rapidamente do que o egoísmo e a ganância. Se Barnabé serve como exemplo positivo do espírito de comunhão da igreja primitiva, Ananias e Safira são o oposto. Lucas foi honesto ao partilhar esta história sobre pessoas menos virtuosas na comunidade.

O último mandamento, “não cobiçarás”, é diferente dos outros nove (Êxod 20:1-17). Enquanto os outros mandamentos falam de ações que transgridem visivelmente a vontade de Deus para a humanidade, o último é sobre o que está oculto no coração. O pecado da cobiça não é uma ação; antes, é um processo de pensamento. A cobiça e o seu companheiro, o egoísmo, não são pecados visíveis, mas uma condição da natureza humana pecaminosa. Eles só se tornam visíveis quando se manifestam em ações egoístas, como vimos aqui com Ananias e Safira. Em certo sentido, a cobiça, proibida pelo último mandamento, é a raiz do mal manifestado nas ações condenadas por todos os outros nove mandamentos. A cobiça deste casal deixou-os suscetíveis à influência de Satanás, o que os levou a mentir a Deus. A cobiça de Judas levou-o a fazer o mesmo.

Como exterminar a cobiça da vida? Porque é o louvor e a ação de graças pelo que temos um poderoso antídoto contra este mal?

Generosity and Greed

Wednesday, October 31


Luke tells us that one of the natural outgrowths of the fellowship experienced by Jesus’ followers soon after Pentecost was their mutual support of each other. “Now all who believed were together, and had all things in common, and sold their possessions and goods, and divided them among all, as anyone had need” (Acts 2:44, 45, NKJV).

This sharing of common goods is not a requirement of the community but a voluntary outgrowth of their love for each other in the fellowship they experience. It is also a concrete expression of their unity. This mutual support continued for some time, and we are given more details about it in Acts 4 and 5. It is also a theme that we find in other places in the New Testament, as we will see next.

It is in this context that Barnabas is introduced for the first time. He appears to be a wealthy person who owned land. Having sold his property for the benefit of the community, he brought the money to the apostles (Acts 4:36, 37). Barnabas is portrayed as an example to follow.

Read Acts 4:32-37 and 5:1-11. Compare the behaviors and attitudes of Barnabas with those of Ananias and Sapphira. What went wrong with this couple?

Besides their sin of outright lying to the Holy Spirit, these people also displayed greed and covetousness. Perhaps no sin can destroy fellowship and brotherly love faster than selfishness and greed. If Barnabas serves as a positive example of the early church’s spirit of fellowship, Ananias and Sapphira are the opposite. Luke is honest in sharing this story about less virtuous people in the community.

In the Ten Commandments (Exodus 20:1-17), the last commandment, about covetousness, is unlike the others. While other commandments speak of actions that visibly transgress God’s will for humanity, the last commandment is about what is hidden in the heart. The sin of covetousness is not an action; rather, it is a thought process. Covetousness, and its companion selfishness, is not a visible sin but a condition of sinful human nature. It becomes visible only when manifested in selfish actions, such as what was seen here with Ananias and Sapphira. In a sense the last commandment is the root of the evil manifested in the actions condemned by all the other commandments. Their covetousness opened them to Satan’s influence, which led them to lie to God; this is not unlike what Judas’s covetousness led him to do, as well.

What are ways in which we can seek to uproot covetousness from our own lives? Why is praise and thanksgiving for what we have a powerful antidote to this evil?

30.10.18

Alianza entre la iglesia y el mundo

Después de esto vi que Satanás consultaba con sus ángeles para considerar cuánto habían ganado. Era cierto que por medio del temor a la muerte habían logrado que algunas almas tímidas no abrazaran la verdad; pero muchos, que aunque tímidos la abrazaron, vieron al punto desvanecidos sus temores. Al presenciar la muerte de sus hermanos y contemplar su firmeza y paciencia, comprendieron que Dios y los ángeles les ayudaban a soportar tantos sufrimientos. Así se volvían valerosos y resueltos; y cuando a su vez les tocaba dar la vida, mantenían su fe con tal paciencia y firmeza que hacían temblar aun a sus propios verdugos. Satanás y sus ángeles decidieron que había otro medio aún más eficaz para que las almas se perdieran, y que daría mejores resultados. Aunque a los cristianos se les infligían sufrimientos, su firmeza y la brillante esperanza que los animaba fortalecían al débil y le habilitaban para arrostrar impávido el tormento y la hoguera. Imitaban el noble proceder de Cristo ante sus verdugos, y por su constancia y la gloria de Dios que los circuía, convencían a muchos otros de la verdad.

Por lo tanto Satanás resolvió valerse de un procedimiento más suave. Ya había corrompido las doctrinas de la Biblia, e iban arraigándose profundamente las tradiciones que habían de perder a millones de personas. Refrenando su odio, resolvió no excitar a sus vasallos a tan acerba persecución, sino inducir a la iglesia a que disputara sobre varias tradiciones, en vez de la fe entregada una vez a los santos. En cuanto logró Satanás que la iglesia aceptase favores y honores del mundo so pretexto de recibir beneficios, principió a perder ella el favor de Dios. Se fué debilitando en poder al rehuir declarar las auténticas verdades que eliminaban a los amadores del placer y a los amigos del mundo.

La iglesia no es ahora el apartado y peculiar pueblo que era cuando los fuegos de la persecución estaban encendidos contra ella. ¡Cuán empañado está el oro! ¡Cuán transmutado el oro fino! Vi que si la iglesia hubiese conservado siempre su carácter peculiar y santo, todavía permanecería en ella el poder del Espíritu Santo que recibieron los discípulos. Sanarían los enfermos, los demonios serían reprobados y echados, y la iglesia sería potente, y un terror para sus enemigos.

Vi una numerosa compañía que profesaba el nombre de Cristo, pero Dios no la reconocía como suya. No se complacía en ella. Satanás asumía carácter religioso y estaba dispuesto a que la gente se creyese cristiana; y hasta estaba también ansioso de que creyeran en Jesús, en su crucifixión y resurrección. Satanás y sus ángeles creen todo esto ellos mismos y tiemblan. Pero si la fe del cristiano no le mueve a buenas obras ni induce a quienes la profesan a imitar la abnegación de Cristo, Satanás no se conturba, porque como entonces los cristianos lo son sólo de nombre y sus corazones continúan siendo carnales, él puede emplearlos en su servicio mucho mejor que si no profesaran ser cristianos. Ocultando su deformidad bajo el nombre de cristianos, pasan por la vida con sus profanos temperamentos y sus indómitas pasiones. Esto da motivo a que los incrédulos achaquen a Cristo las imperfecciones de los llamados cristianos, y desacrediten a los de pura e inmaculada religión.

Los ministros ajustan sus sermones al gusto de los cristianos mundanos. No se atreven a predicar a Jesús ni las penetrantes verdades de la Biblia, porque si lo hiciesen, estos cristianos mundanos no quedarían en las iglesias. Sin embargo, como la mayor parte de ellos son gente rica, los ministros procuran retenerlos, aunque no sean más merecedores de estar en la iglesia que Satanás y sus ángeles. Esto es precisamente lo que Satanás quería. Hace aparecer la religión de Jesús como popular y honrosa a los ojos de los mundanos. Dice a la gente que quienes profesan la religión recibirán más honores del mundo. Estas enseñanzas difieren notablemente de las de Cristo. La doctrina de él y el mundo no pueden convivir en paz. Quienes siguen a Cristo han de renunciar al mundo. Las enseñanzas halagadoras provienen de Satanás y sus ángeles. Ellos trazaron el plan, y los cristianos nominales lo llevaron a cabo. Enseñaron fábulas agradables que las gentes creyeron fácilmente, y se agregaron a la iglesia pecadores hipócritas y descarados. Si la verdad hubiese sido predicada en su pureza, pronto habría eliminado a esa clase. Pero no hubo diferencia entre los que profesaban servir a Cristo y los mundanos. Vi que si la falsa cubierta hubiese sido arrancada de sobre los miembros de las iglesias, habría revelado tanta iniquidad, vileza y corrupción que el más tibio hijo de Dios no habría vacilado en llamar a esos profesos cristianos por su verdadero nombre: hijos de su padre, el diablo, cuyas obras hacían.

Jesús y toda la hueste celestial miró con desagrado la escena; sin embargo Dios tenía para la iglesia un mensaje que era sagrado e importante. Si se lo recibía, produciría una reforma cabal en la iglesia, haciendo revivir el testimonio vivo que eliminaría a los hipócritas y pecadores, y devolvería a la iglesia el favor de Dios.

The Church and the World United

After this I saw Satan consulting with his angels and considering what they had gained. True, they had, through fear of death, kept some timid souls from embracing the truth; but many, even of the most timid, had received the truth, and thereupon their fears and timidity immediately left them. As these witnessed the death of their brethren and beheld their firmness and patience, they knew that God and angels assisted them to endure such sufferings, and they grew bold and fearless. And when called to yield their own lives, they maintained their faith with such patience and firmness as caused even their murderers to tremble. Satan and his angels decided that there was a more successful way to destroy souls, one that would be more certain in the end. Although Christians were made to suffer, their steadfastness, and the bright hope that cheered them, caused the weakest to grow strong and enabled them to approach the rack and the flames undaunted. They imitated the noble bearing of Christ when before His murderers, and by their constancy and the glory of God which rested upon them, they convinced many others of the truth.

Satan therefore decided that he must come in a milder form. He had already corrupted the doctrines of the Bible, and traditions which were to ruin millions were taking deep root. Restraining his hate, he decided not to urge on his subjects to such bitter persecution, but lead the church to contend for various traditions, instead of for the faith once delivered to the saints. As he prevailed on the church to receive favors and honors from the world, under the pretense of receiving benefits, she began to lose favor with God. Shunning to declare the straight truths which shut out the lovers of pleasure and friends of the world, she gradually lost her power.

The church is not now the separate and peculiar people she was when the fires of persecution were kindled against her. How is the gold become dim! how is the most fine gold changed! I saw that if the church had always retained her peculiar, holy character, the power of the Holy Spirit which was imparted to the disciples would still be with her. The sick would be healed, devils would be rebuked and cast out, and she would be mighty and a terror to her enemies.

I saw a very large company professing the name of Christ, but God did not recognize them as His. He had no pleasure in them. Satan seemed to assume a religious character and was very willing that the people should think they were Christians. He was even anxious that they should believe in Jesus, His crucifixion, and His resurrection. Satan and his angels fully believe all this themselves, and tremble. But if this faith does not provoke to good works, and lead those who profess it to imitate the self-denying life of Christ, Satan is not disturbed; for they merely assume the Christian name, while their hearts are still carnal, and he can use them in his service even better than if they made no profession. Hiding their deformity under the name of Christian, they pass along with their unsanctified natures, and their evil passions unsubdued. This gives occasion for the unbeliever to reproach Christ with their imperfections, and causes those who do possess pure and undefiled religion to be brought into disrepute.

The ministers preach smooth things to suit carnal professors. They dare not preach Jesus and the cutting truths of the Bible; for if they should, these carnal professors would not remain in the church. But as many of them are wealthy, they must be retained, although they are no more fit to be there than Satan and his angels. This is just as Satan would have it. The religion of Jesus is made to appear popular and honorable in the eyes of the world. The people are told that those who profess religion will be more honored by the world. Such teachings differ very widely from the teachings of Christ. His doctrine and the world could not be at peace. Those who followed Him had to renounce the world. These smooth things originated with Satan and his angels. They formed the plan, and nominal professors carried it out. Pleasing fables were taught and readily received, and hypocrites and open sinners united with the church. If the truth had been preached in its purity, it would soon have shut out this class. But there was no difference between the professed followers of Christ and the world. I saw that if the false covering had been torn off from the members of the churches, there would have been revealed such iniquity, vileness, and corruption that the most diffident child of God would have had no hesitancy in calling these professed Christians by their right name, children of their father, the devil; for his works they did.

Jesus and all the heavenly host looked with disgust upon the scene; yet God had a message for the church that was sacred and important. If received, it would make a thorough reformation in the church, revive the living testimony that would purge out hypocrites and sinners, and bring the church again into favor with God.

União da igreja com o mundo

Depois disto vi Satanás consultando seus anjos, e considerando o que haviam ganho. Na verdade, haviam por meio do temor da morte impedido algumas almas tímidas de abraçar a verdade; muitos, porém, mesmo dos mais tímidos, receberam a verdade, e com isso seus temores e timidez imediatamente os deixaram. Ao testemunhar a morte de seus irmãos e contemplar sua firmeza e paciência, compreenderam que Deus e os anjos os ajudavam a suportar tais sofrimentos, e tornaram-se corajosos e destemidos. E, quando chamados a render a própria vida, mantiveram sua fé com tal paciência e firmeza, que fizeram com que mesmo seus assassinos tremessem. Satanás e seus anjos concluíram que havia um meio mais eficaz para destruir as almas, um meio que, no fim, seria mais seguro. Embora se infligissem sofrimentos aos cristãos, sua firmeza e a radiante esperança que os animava, faziam com que o mais fraco se tornasse forte, e os habilitavam a aproximar-se denodadamente da tortura e das chamas. Imitavam o porte nobre de Cristo quando Se encontrou perante Seus assassinos, e, pela sua constância e a glória de Deus que neles repousava, convenceram muitos outros da verdade.

Satanás concluiu, portanto, que deveria vir de maneira mais branda. Já havia corrompido as doutrinas da Bíblia, e tradições estavam a criar profundas raízes que deveriam arruinar a milhões. Restringindo seu ódio, decidiu-se a não insistir com seus súditos quanto a uma perseguição tão atroz, mas a levar a igreja a contender pelas várias tradições, em vez de o fazer em prol da fé que uma vez fora entregue aos santos. Como prevalecesse sobre a igreja a fim de que esta recebesse favores e honras do mundo, sob o pretexto de receber benefícios, começou ela a perder o favor de Deus. Esquivando-se de declarar as verdades diretas que dela excluíam os amantes do prazer e amigos do mundo, perdeu gradualmente o seu poder.

A igreja não é hoje o povo separado e peculiar que foi quando os fogos da perseguição estiveram acesos contra ela. Como o ouro se tornou fusco! Como se transformou o ouro finíssimo! Vi que, se a igreja tivesse sempre conservado seu caráter peculiar e santo, o poder do Espírito Santo que fora comunicado aos discípulos ainda estaria com ela. Os doentes seriam curados, os demônios seriam repreendidos e expulsos, e ela seria poderosa e um terror para os seus inimigos.

Vi uma grande multidão professando o nome de Cristo, mas Deus não os reconhecia como Seus. Não tinha prazer neles. Satanás pareceu assumir um caráter religioso, e estava muito desejoso de que o povo julgasse serem eles cristãos. Estava mesmo ansioso para que acreditasse em Jesus, Sua crucifixão e Sua ressurreição. Satanás e seus anjos criam perfeitamente em tudo isto, e tremiam. Se, porém, esta fé não instiga a boas obras, e não leva aos que a professam a imitar a vida abnegada de Cristo, Satanás não se inquieta; pois meramente tomam o nome de cristãos, enquanto seus corações ainda são carnais, e ele os pode empregar em seu serviço mesmo melhor do que se não fizessem profissão alguma. Escondendo sua deformidade sob o nome de cristãos, passam a vida com suas naturezas não santificadas e suas más paixões sem serem subjugadas. Isto dá ocasião para o incrédulo vituperar a Cristo pelas imperfeições deles, e faz com que os que possuem religião pura e incontaminada venham a incorrer em difamação.

Os ministros pregam coisas agradáveis para convirem a esses que professam a religião de um modo carnal. Não ousam pregar a Jesus e as verdades incisivas da Bíblia; pois, se assim fizessem, esses que carnalmente são professos da religião não permaneceriam na igreja. Mas, sendo que muitos deles são ricos, deverão ser conservados, embora não estejam mais em condições de ali se achar do que Satanás e seus anjos. Isto é exatamente como Satanás desejava. Faz-se com que a religião de Jesus pareça popular e honrada aos do mundo. Declara-se ao povo que aqueles que professam a religião serão mais honrados pelo mundo. Tais ensinos diferem mui grandemente dos de Cristo. Sua doutrina e o mundo não podiam estar em paz. Aqueles que O seguiam tinham de renunciar o mundo. Estas coisas agradáveis originaram-se com Satanás e seus anjos. Eles formularam o plano, e cristãos de nome o levaram a efeito. Ensinavam-se fábulas aprazíveis e com facilidade eram recebidas; e hipócritas e declarados pecadores uniram-se com a igreja. Se a verdade tivesse sido pregada em sua pureza, logo teria excluído esta classe. Não havia, porém, diferença entre os professos seguidores de Cristo e o mundo. Vi que se a falsa cobertura tivesse sido retirada dos membros das igrejas, seriam reveladas tais iniqüidades, vilezas e corrupção, que o mais tímido filho de Deus não teria hesitado em chamar a esses professos cristãos pelo seu verdadeiro nome, filhos de seu pai, o diabo; pois suas obras o atestavam.

Deus tinha uma mensagem para a igreja, a qual era sagrada e importante. Ao ser recebida, operaria uma reforma completa na igreja, despertaria o vívido testemunho que dela haveria de expurgar os hipócritas e pecadores, e de novo a traria ao favor de Deus.

Unidade de Comunhão – Comentário

“A união entre Cristo e o Seu povo deve ser viva, verdadeira, infalível, assemelhando-se à união que existe entre o Pai e o Filho. Esta união é o fruto da permanência interior do Espírito Santo. Todos os verdadeiros filhos de Deus revelarão ao mundo a sua união com Cristo e com os seus irmãos. Aqueles em cujo coração Cristo habita, produzirão os frutos do amor fraternal. Compreenderão que, como membros da família de Deus, acham-se comprometidos a cultivar, nutrir e perpetuar o amor e o companheirismo cristãos em espírito, palavras e ações.

Ser filhos de Deus, membros da família real, significa mais do que muitos supõem. Os que são considerados por Deus como Seus filhos revelarão uns pelos outros amor idêntico ao de Cristo. Viverão e trabalharão por um único objetivo – a devida apresentação de Cristo perante o mundo. Por Seu amor e unidade, mostrarão ao mundo que apresentam as credenciais divinas. Pela nobreza do amor e da abnegação, mostrarão aos que os rodeiam que são verdadeiros seguidores do Salvador. “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”.” João 13:35; Filhos e Filhas de Deus [MM 1956, 2005], p. 293

“Seja cortês, bondoso e perdoador para com os outros. Que o eu mergulhe no amor de Jesus, para que possa honrar o Seu Redentor e realizar a obra que Ele lhe designou. Quão pouco sabe das aflições das pobres pessoas que têm estado presas nas cadeias das trevas e que têm falta de determinação e poder moral. Empenhe-se para entender a fraqueza dos outros. Ajude os necessitados, crucifique o eu e permita que Jesus tome posse do seu ser para que tenha condições de pôr em prática os princípios da verdade no seu viver diário. Então será, como nunca antes, uma bênção para a igreja e para todos aqueles com quem entrar em contacto.” Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 133, 134

“Pela graça de Cristo os apóstolos foram feitos o que eram. Foram sincera devoção, humildade e fervorosa oração o que os levaram à íntima comunhão com Ele. Assentaram-se com Ele nos lugares celestiais. Compreenderam a enormidade do débito para com Ele. Mediante perseverante e fervorosa oração obtiveram a dotação do Espírito Santo, e saíram, carregados com o fardo da salvação das pessoas, cheios de zelo para estender os triunfos da cruz. E com os seus esforços muitas pessoas foram tiradas das trevas para a luz, e diversas igrejas foram estabelecidas.” Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 32

“As palavras: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15), são dirigidas a cada um dos seguidores de Cristo. Todos os que estão destinados a participar da vida de Cristo, estão destinados para trabalhar pela salvação dos seus semelhantes. O mesmo anelo de alma que Ele sentiu pela salvação dos perdidos deve ser neles manifesto. Nem todos podem ocupar o mesmo cargo, mas para todos há um lugar e um trabalho. Todos sobre quem foram derramadas as bênçãos de Deus devem corresponder através de serviço fiel. Cada dom deve ser empregado para o progresso do Seu reino.” Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 16

Unidade de Comunhão

Terça-feira, 30 de Outubro

Em resposta ao sermão de Pedro e ao apelo ao arrependimento e à salvação, cerca de 3 mil pessoas tomaram a decisão de aceitar Jesus como o Messias e o cumprimento das promessas do Antigo Testamento a Israel. Deus estava a trabalhar no coração daquelas pessoas. Muitas já tinham ouvido falar de Jesus em terras longínquas e podem ter viajado para Jerusalém com a esperança de o ver. Alguns tinham visto Jesus e ouvido as Suas mensagens sobre a salvação, mas não se comprometeram a tornar-se Seus seguidores. No Pentecostes, Deus interveio milagrosamente na vida dos discípulos e usou-os como testemunhas da ressurreição de Jesus. Então eles souberam que, em nome de Jesus, as pessoas podiam receber o perdão dos pecados (Atos 2:38).

3. Leia Atos 2:42-47. Que atividades fizeram os primeiros seguidores de Jesus como uma comunidade? O que criou esta incrível unidade de comunhão?

É notável que a primeira atividade da comunidade de novos cristãos foi aprender o ensino dos apóstolos. A instrução bíblica é uma forma importante de facilitar o crescimento espiritual dos conversos. Jesus tinha comissionado os apóstolos a ensinar os discípulos “a guardar todas as coisas que” Ele tinha “ordenado” (Mateus 28:20). Esta nova comunidade passava tempo com os apóstolos a aprender sobre Jesus. Provavelmente ouviram falar sobre a vida e o ministério de Cristo, os Seus ensinamentos, parábolas, sermões e milagres, todos explicados como o cumprimento das Escrituras hebraicas.

Eles também passavam tempo em oração e a partir o pão. Não está claro se o “partir do pão” é uma alusão à Ceia do Senhor ou simplesmente uma referência às refeições que compartilhavam uns com os outros, como Atos 2:46 parece sugerir. A menção à comunhão certamente pressupõe que os membros desta nova comunidade passavam tempo juntos, com frequência e regularmente, tanto no templo em Jerusalém, que ainda servia como centro de devoção e adoração, como em suas casas. Comiam e oravam juntos. A oração é vital numa comunidade de fé, e é essencial ao crescimento espiritual. Eles passavam tempo em adoração. Estas atividades foram realizadas com perseverança.

Esta comunhão perseverante gerou bons relacionamentos com outras pessoas em Jerusalém. Os novos cristãos contavam “com a simpatia de todo o povo” (Atos 2:47). Evidentemente a obra do Espírito Santo na vida deles causou uma impressão poderosa nos que os rodeavam e serviu como um poderoso testemunho da verdade de Jesus como o Messias.

O que deve a igreja aprender com este exemplo de unidade, comunhão e testemunho?

Batallas de Fe Honduras [1] Sábado 13/10/18 mañana

Unity of Fellowship

Tuesday, October 30


In response to Peter’s sermon and appeal for repentance and salvation, about three thousand people made a decision to accept Jesus as the Messiah and the fulfillment of the Old Testament promises to Israel. God was at work in the hearts of all these people. Many had heard about Jesus from far away and may have traveled to Jerusalem with the hope to see Him. Some may have seen Jesus and heard His messages of God’s salvation but had not made a commitment to become a follower. At Pentecost, God miraculously intervened in the lives of the disciples and used them as witnesses of the resurrection of Jesus. Now they know that, in Jesus’ name, people can have the forgiveness of their sins (Acts 2:38).

Read Acts 2:42-47. What activities did these early followers of Jesus do as a community of believers? What created this amazing unity of fellowship?

It is remarkable that the first activity this community of new believers engaged in was learning the apostles’ teaching. Bible instruction is an important way to facilitate the spiritual growth of new believers. Jesus had given the commission to His disciples to teach them “all things that I have commanded you” (Matthew 28:20, NKJV). This new community spent time learning from the apostles all about Jesus. They likely heard about Jesus’ life and ministry; His teachings, parables, and sermons; and His miracles, all explained as the fulfillment of the Hebrew Scriptures in the writing of the prophets.

They also spent time in prayer and the breaking of bread. It is unclear whether the breaking of bread is a direct allusion to the Lord’s Supper or simply a reference to sharing meals together, as Acts 2:46 seems to imply. The mention of fellowship certainly infers that this new community spent time together, often and regularly, both in the temple in Jerusalem, which still served as the center of their devotions and worship, and in their private homes. They shared an intimate life. They ate and prayed together. Prayer is a vital element of a community of faith, and it is essential to spiritual growth. This new community spent time in worship. We are told that these activities were done “steadfastly.”

This steadfast fellowship generated good relationships with others in Jerusalem. The new believers are described as “having favor with all the people” (Acts 2:47, NKJV). No doubt the work of the Holy Spirit in their lives made a powerful impression on those around them and served as a powerful witness to the truth of Jesus as the Messiah.

What can your local church learn from the example set here in regard to unity, fellowship, and witness?

Apple Special Event

Hoje vamos ter mais um Evento Especial da Apple. Prognósticos no fim do jogo.

Today we are going to have another Apple Special Event. Predictions at the end of the game.

Em directo desde Brooklyn, às 14h GMT.

Live from Brooklyn, 10 a.m. EDT.

29.10.18

Porque Venceu Jair Bolsonaro as Eleições?


Jair Messias Bolsonaro foi eleito de forma clara e indiscutível como novo presidente do Brasil. Depois de meses de um combate político muito estranho e atípico, que também foi o reflexo dos novos tempos em que vivemos, Bolsonaro conseguiu uma larga vantagem de 11 milhões de votos sobre o outro candidato.

Durante os próximos dias, certamente irão multiplicar-se os comentários de especialistas e povo comum sobre esta eleição, tecendo as mais diversas opiniões, muito provavelmente em continuação daquilo que as três últimas semanas já nos trouxeram. Isso quer dizer que iremos continuar a ouvir acerca das esperanças e dos medos proporcionados pela nova situação política, sobre condições sociais, educação, segurança, etc..

No meio de tudo isso, a minha pergunta é: será que alguém vai tentar perceber e entender o verdadeiro pano de fundo de todos estes acontecimentos? Será que alguém irá atentar para a tela maior e não para o pontual traço que foi feito ou cor que foi acrescentada? Enquanto rapidamente se aproximam as últimas cenas do grande conflito na Terra, infelizmente muitos insistem em olhar e ficar mais preocupados com as circunstâncias voláteis, flexíveis e imprevisíveis da política e da sociedade à nossa volta, do que em estudar, analisar e perceber a Bíblia e a profecia, que são o verdadeiro e único guia seguro, o fundamento que traz sentido para todo o resto.

Não creio que a vitória de Bolsonaro seja um ato isolado. Pelo contrário, esta enorme mudança no Brasil aponta para a questão central: há uma tendência que se acentua cada vez mais de encontro ao cumprimento de uma mudança profética em termos de domínio, predominância e influência local e global. A questão não é Bolsonaro, tal como não é Trump (EUA), não é Salvini (Itália), não é Órban (Hungria) nem será nenhum dos novos líderes que podem surgir em vários lugares, como quase foi o caso de Marine Le Pen (França).

Durante toda a campanha eleitoral brasileira, fomos identificando imensas semelhanças com o período que, em 2016, conduziu os Estados Unidos da América à vitória de Donald Trump – as críticas de conotação histórica (fascismo, supremacia branca e autoritarismo) dos opositores, as abundantes fake news (ferramenta tornada mais importante do que comícios, discursos e propostas), o desespero subsequente e a paranoica não-aceitação da realidade pelos derrotados, tudo isso obscureceu o entendimento para perceber que, em ambos os casos, foram desde logo os derrotados que elegeram os vencedores.

Explicando melhor: tanto nos EUA como no Brasil, uma grande e crescente parcela da população, mais próxima dos valores religiosos cristãos, estava (e está) silenciosamente cansada, farta e desgostosa com o severo ataque que as ideologias ateístas, secularistas, e anticristãs tinham vindo a produzir na sociedade. Desde a imoralidade e depravação sexual, o livre aborto, a destruição da família tradicional e o derrube da orientação judaico-cristã da sociedade, tudo contribuiu para que o copo da paciência do setor cristão ficasse a ponto de transbordar. O que faltava era apenas e só o surgimento de uma figura que encarnasse e representasse esse sentimento, que desse voz à maioria quase castrada pela ditadura do pensamento único que a ideologia de esquerda tinha vindo a implementar com pouca ou nenhuma oposição – eis aí, no lugar certo e no momento exato, as figuras de Trump e Bolsonaro. Eles nem precisaram esforçar-se muito, foi só crescer em cima do mal que estava feito pelos outros.

Pensa que isto é apenas e só puro desenvolvimento político? Não acredito nisso! Creio que tudo isto são somente as cenas, os episódios de um filme maior cujo argumento principal, o roteiro de base são as revelações proféticas contidas as Escrituras.

Contextualizando histórica e profeticamente, durante 1260 anos (de 538 a 1798), a Igreja Católica Romana (supostamente cristã) dominou o mundo ocidental de então como quis e bem lhe apeteceu, de uma forma déspota, tirânica e ditatorial. E foi devido a esta causa que acabou por surgir a reação materializada na revolução francesa (ateísta, secular) – fartos do domínio do papado, o povo da França não mais quis suportar os abusos e excessos da Igreja de Roma. Note que a reação certa, a que deveria ter havido e traria os melhores resultados, teria sido a adesão à reforma protestante; mas ao negar esse caminho, a França errou para o extremo oposto ao da religião papal: o ateísmo declarado.

Ellen White esclarece este assunto:

“Foi o papado que começara a obra que o ateísmo estava a completar: A política de Roma produzira aquelas condições sociais, políticas e religiosas, que estavam precipitando a França na ruína. Referindo-se aos horrores da Revolução, dizem escritores que esses excessos devem ser atribuídos ao trono e à igreja. Com estrita justiça devem ser atribuídos à igreja. O papado envenenara a mente dos reis contra a Reforma, como inimiga da coroa, elemento de discórdia que seria fatal à paz e harmonia da nação. Foi o gênio de Roma que por este meio inspirou a mais espantosa crueldade e mortificante opressão que procediam do trono.” O Grande Conflito, p. 276.

“Quando Satanás agiu mediante a igreja de Roma a fim de desviar os homens da obediência, fê-lo ocultamente e com disfarce tal, que a degradação e a miséria resultantes nem foram vistas como sendo o fruto da transgressão. E seu poder foi tão grandemente contrabalançado pela operação do Espírito de Deus, que seus propósitos não lograram alcançar completa realização. O povo não ligava o efeito à causa, nem descobria a fonte de suas misérias. Na Revolução, porém, a lei de Deus foi abertamente posta de lado pelo Conselho Nacional. E no reinado do terror que se seguiu, todos puderam ver a operação de causa e efeito.” O Grande Conflito, p. 285.

A partir daqui, o pensamento ateísta fortaleceu-se e consolidou-se em várias regiões do mundo: socialismo, comunismo, marxismo; sindicalismo; ativismo social, reivindicação de direitos sociais; evolucionismo ou ciência moderna, no sentido da rejeição de Deus, oposição ao criacionismo; ambientalismo; humanismo; ideologia de género, feminismo, homossexualismo; licenciosidade e liberalização do sexo, aborto, redefinição do casamento e alteração da definição de família, passaram a ser o padrão orientador de posturas e políticas.

Sendo esta a mentalidade que, em especial nas últimas décadas, têm prevalecido na sociedade e constituído a base de pensamento das pessoas, perguntamos: irá isto durar para sempre? Será que esta ideologia anticristã e antibíblica não será questionada e, porventura, derrotada?

Ellen White responde novamente:

“O que deverá impedir que o mundo se torne uma segunda Sodoma? Ao mesmo tempo a anarquia procura varrer todas as leis, não somente as divinas mas também as humanas. A centralização da riqueza e poder; vastas coligações para enriquecerem os poucos que nelas tomam parte, a expensas de muitos; as combinações entre as classes pobres para a defesa de seus interesses e reclamos, o espírito de desassossego, tumulto e matança; a disseminação mundial dos mesmos ensinos que ocasionaram a Revolução Francesa — tudo propende a envolver o mundo inteiro em uma luta semelhante àquela que convulsionou a França.” Educação, p. 228.

Portanto, a pena inspirada revela que está prestes a acontecer uma convulsão idêntica àquela que ocorreu no tempo da revolução francesa.

Faça agora um paralelo: a revolução francesa surgiu porque uma larga faixa da população estava cansada e queria livrar-se do domínio papal; será que, atualmente, a tal “convulsão”, a “luta semelhante”, poderá ser um processo idêntico, mas inverso? Será que uma larga faixa da população está cansada, quer livrar-se do domínio da mentalidade ateísta, quer combater a destruição da família tradicional, quer defender a vida e por isso, assumindo-se pelo voto, começa a favorecer líderes de cunho cristão?

Creio que desde os Estados Unidos da América, logo seguidos por várias nações importantes no mundo, podemos estar a assistir ao início do cumprimento do final de Daniel 11, onde o profeta anuncia:

“E, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele, e o rei do norte se levantará contra ele com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas suas terras e as inundará, e passará. … E estenderá a sua mão contra os países, e a terra do Egito não escapará. … E apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata e de todas as coisas preciosas do Egito… ” Daniel 11:40, 42, 43

O rei do sul deste texto (que é paralelo da besta que sobe do abismo de Apocalipse 11:7) é, nesse período especifico da história, a revolução francesa (que Ellen White também associa profeticamente ao Egito) e os princípios ateístas, secularistas e anticristãos que assumiram preponderância no pensamento filosófico e político-social desde o final do século XVIII até hoje. O rei do norte é o papado romano (profética e ideologicamente associado ao poder político-religioso da Babilónia), apoiado agora pelo protestantismo apostatado que toma posição junto do poder papal.

Pois bem, este texto diz que o rei do sul lutaria contra o rei do norte (profecia cumprida em 1798 quando Berthier depôs o papa romano, terminando os 1260 anos de domínio papal), mas que haveria um contra-ataque, uma vingança, e o rei do norte “se levantará contra ele” (o rei do sul). Uma outra versão bíblica, “O Livro”, diz que “Chegando o tempo do fim, o rei do sul tornará a atacá-lo e o do norte reagirá com a violência e a fúria de um furacão.”

Agora pense: Trump é o presidente da maior potência mundial, os EUA (um dos atores principais nas últimas cenas da História); Bolsonaro será em breve o presidente da maior potência da América Latina; será apenas coincidência que Trump e Bolsonaro são apoiados principalmente pelo setor cristão da sociedade, desde pastores ao povo comum? Será apenas coincidência que Trump e Bolsonaro tenham ganho a presidência após terem derrotado clamorosamente poderes (ou partidos) com uma agenda nitidamente ateísta, secularista e anticristã?

Eu acredito que não. Estou convencido que podemos estar diante de factos histórico-proféticos que mostram a mão de Deus dirigindo os acontecimentos de tal forma que cumpram o que a Bíblia anuncia, no caso concreto, o final de Daniel 11. Creio que estamos a experimentar aquilo que, inspirada pelo Espírito do Senhor, Ellen White anunciou que iria acontecer.

Para fortalecer, e olhando novamente para o quadro alargado, veja o seguinte: durante 1260 anos (538-1798), Satanás usou o poder papal (besta que sobe do mar de Apocalipse 13 ou rei do norte de Daniel 11:40) como a sua ferramenta principal. Em 1798, isso deixou de ser possível; então, desde aí, Satanás passou a usar principalmente o ateísmo e secularismo anticristãos (besta que sobe do abismo de Apocalipse 11:7 ou rei do sul de Daniel 11:40). Acontece que a Bíblia anuncia que o papado, a besta que sobe do mar, irá recuperar da ferida de morte (Apocalipse 13:3) que sofreu em 1798, reassumindo o seu papel de ferramenta número um de Satanás, com a fachada, o rosto de valores religiosos cristãos. Assim sendo, nesse momento, para que é que ele, Satanás, precisará do ateísmo e secularismo? Para nada ou quase nada, e portanto pode descartá-lo sem problema.

Reforçando: este raciocínio de base bíblico-profética implica que em algum momento, as forças ideológicas da chamada esquerda política passarão para segundo plano ou até ainda menos relevante. Creio que podemos estar a testemunhar isso com os nossos próprios olhos.

Última nota: não esqueça de depois de Daniel 11, o capítulo 12 começa com o fim do tempo da graça e a volta de Jesus. O tempo disponível pode não ser muito.


Publicado em 29 Outubro, 2018 por Filipe Reis

Porque ser diferente?

La reforma

A pesar de la persecución contra los santos, se levantaban por doquiera vivos testigos de la verdad de Dios. Los ángeles del Señor efectuaban la obra que se les había confiado. Por los más obscuros lugares buscaban y elegían, sacándolos de las tinieblas, a los varones de corazón sincero que estaban sumidos en el error, y que, sin embargo, como Saulo, eran llamados por Dios para ser escogidos mensajeros de su verdad, y para que levantaran la voz contra los pecados de los que decían ser su pueblo. Los ángeles de Dios movieron el corazón de Martín Lutero, Melancton y otros en diversos lugares, despertándoles la sed del viviente testimonio de la Palabra de Dios. El enemigo había irrumpido como una inundación y era preciso levantar bandera contra él. Lutero fué escogido para arrostrar la tormenta, hacer frente a las iras de una iglesia caída y fortalecer a los pocos que permanecían fieles a su santa profesión. Era hombre que siempre temía ofender a Dios. Había hecho lo posible por obtener el favor divino mediante las obras, pero no quedó satisfecho hasta que un resplandor de la luz del cielo disipó las tinieblas de su mente y le indujo a confiar, no en las obras, sino en los méritos de la sangre de Cristo. Entonces pudo dirigirse personalmente a Dios, por el único medio de Jesucristo y no por intermedio de papas y confesores.

¡Oh, cuán valiosa fué para Lutero esta nueva y refulgente luz que había alboreado en su entenebrecido entendimiento, y disipado su superstición! La estimaba en más que todos los tesoros del mundo. La Palabra de Dios era nueva para él. Todo lo veía cambiado. El libro que había temido por no poder hallar belleza en él, era ahora para él la vida eterna, su gozo, su consuelo y su bendito instructor. Nada podría inducirle a desistir de su estudio. Había temido la muerte; pero al leer la Palabra de Dios, se desvanecieron todos sus terrores, admiró el carácter de Dios y le amó. Escudriñó por sí mismo la Biblia y se regocijó en los preciosos tesoros en ella contenidos. Después la escudriñó para la iglesia. Le indignaban los pecados de aquellos en quienes había confiado para salvarse, y al ver a muchos otros envueltos en las mismas tinieblas que a él le habían ofuscado, buscó anhelosamente la ocasión de mostrarles al Cordero de Dios, el único que quita el pecado del mundo.

Alzando su voz contra los errores y pecados de la iglesia papal, procuró ardientemente quebrantar la cadena de tinieblas que ataba a millares de personas y las movía a confiar en las obras para obtener salvación. Anhelaba poder presentar a su entendimiento las verdaderas riquezas de la gracia de Dios y la excelencia de la salvación obtenida por medio de Jesucristo. Con el poder del Espíritu Santo clamó contra los pecados de los dirigentes de la iglesia y no desmayó su valor al tropezar con la borrascosa oposición de los sacerdotes, porque confiaba firmemente en el fuerte brazo de Dios y esperaba, lleno de fe, que él le diera la victoria. Al estrechar más y más la batalla, recrudecía la cólera del clero romano contra él. Los clérigos no querían reformarse. Preferían que los dejasen en sus comodidades, en sus livianos y libertinos placeres, en su perversidad. También deseaban mantener a la iglesia en tinieblas.

Vi que Lutero era vehemente, celoso, intrépido y resuelto en la reprobación de los pecados y la defensa de la verdad. No le importaban los demonios ni los malvados, pues sabía que estaba asistido por quien puede más que todos ellos. Era valiente, celoso y osado, y hasta a veces arriesgaba llegar al exceso; pero Dios levantó a Melancton, cuyo carácter era diametralmente opuesto al de Lutero, para que ayudase a éste en la obra de la Reforma. Melancton era tímido, temeroso, precavido y pacientísimo. Dios le amaba grandemente. Conocía muy bien las Escrituras y tenía excelente perspicacia y criterio.

Su amor a la causa de Dios igualaba al de Lutero. El Señor unió los corazones de estos dos hombres, y fueron amigos inseparables. Lutero ayudaba poderosamente a Melancton cuando éste temía y era tardo en sus pasos, y Melancton le servía de mucho a Lutero cuando éste intentaba precipitar los suyos. Las previsoras precauciones de Melancton evitaron muchas dificultades con que hubiese tropezado la causa si la obra hubiera estado en las solas manos de Lutero, mientras que otras veces la obra no hubiera prosperado si tan sólo la hubiese dirigido Melancton. Me fué mostrada la sabiduría de Dios al escoger estos dos hombres para llevar a cabo la obra de reforma.

Fuí luego transportada a los días de los apóstoles y vi que Dios escogió como compañeros un Pedro ardiente y celoso y un Juan benigno y paciente. A veces Pedro era impetuoso, y a menudo cuando tal era el caso, el discípulo amado le refrenaba. Sin embargo esto no lo reformaba. Pero después que hubo negado a su Señor, se hubo arrepentido y luego convertido, todo lo que necesitaba para frenar su ardor y celo era una palabra de cautela de parte de Juan. Con frecuencia la causa de Cristo habría sufrido si hubiese sido confiada a Juan solamente. El celo de Pedro era necesario. Su audacia y energía los libraba a menudo de las dificultades y acallaba a sus enemigos. Juan sabía conquistar. Ganó a muchos para la causa de Cristo con su paciente tolerancia y profunda devoción.

Dios suscitó hombres que clamasen contra los pecados existentes en la iglesia papal y llevasen adelante la Reforma. Satanás procuró destruir a estos testigos vivos; pero el Señor puso un cerco alrededor de ellos. Para gloria de su nombre, se permitió que algunos sellasen con su sangre el testimonio que habían dado; pero había otros hombres poderosos, como Lutero y Melancton, que podían glorificar mejor a Dios viviendo, y exponiendo los pecados de sacerdotes, papas y reyes. Estos temblaban a la voz de Lutero y de sus colaboradores. Mediante estos hombres escogidos, los rayos de luz comenzaron a dispersar las tinieblas, y muchísimos recibieron gozosamente la luz y anduvieron en ella. Y cuando un testigo era muerto, dos o más eran suscitados para reemplazarlo. Pero Satanás no estaba satisfecho. Sólo podía ejercer poder sobre el cuerpo. No podía obligar a los creyentes a renunciar a su fe y esperanza. Y aun en la muerte triunfaban con una brillante esperanza de la inmortalidad que obtendrían en la resurrección de los justos. Tenían algo más que energía mortal. No se atrevían a dormir un momento, sino que conservaban la armadura cristiana ceñida en derredor suyo, preparados para un conflicto, no simplemente con los enemigos espirituales, sino con Satanás en forma de hombres cuyo grito constante era: “¡Renunciad a vuestra fe, o morid!” Estos pocos cristianos eran fuertes en Dios, y más preciosos a sus ojos que medio mundo que llevase el nombre de Cristo, y fuesen cobardes en su causa. Mientras la iglesia era perseguida, sus miembros eran unidos y se amaban; eran fuertes en Dios. A los pecadores no se les permitía unirse con la iglesia. Únicamente aquellos que estaban dispuestos a abandonarlo todo por Cristo podían ser sus discípulos. Estos se deleitaban en ser pobres, humildes y semejantes a Cristo.

The Reformation

Notwithstanding all the persecution of the saints, living witnesses for God’s truth were raised up on every hand. Angels of the Lord were doing the work committed to their trust. They were searching in the darkest places and selecting out of the darkness men who were honest in heart. These were all buried up in error, yet God called them, as He did Saul, to be chosen vessels to bear His truth and raise their voices against the sins of His professed people. Angels of God moved upon the hearts of Martin Luther, Melanchthon, and others in different places, and caused them to thirst for the living testimony of the Word of God. The enemy had come in like a flood, and the standard must be raised against him. Luther was the one chosen to breast the storm, stand up against the ire of a fallen church, and strengthen the few who were faithful to their holy profession. He was ever fearful of offending God. He tried through works to obtain His favor, but was not satisfied until a gleam of light from heaven drove the darkness from his mind and led him to trust, not in works, but in the merits of the blood of Christ. He could then come to God for himself, not through popes or confessors, but through Jesus Christ alone.

Oh, how precious to Luther was this new and glorious light which had dawned upon his dark understanding and driven away his superstition! He prized it higher than the richest earthly treasure. The Word of God was new. Everything was changed. The book he had dreaded because he could not see beauty in it, was now life, eternal life, to him. It was his joy, his consolation, his blessed teacher. Nothing could induce him to leave its study. He had feared death; but as he read the Word of God, all his terrors disappeared, and he admired the character of God and loved Him. He searched the Bible for himself and feasted upon the rich treasures it contained; then he searched it for the church. He was disgusted with the sins of those in whom he had trusted for salvation, and as he saw many others enshrouded in the same darkness which had covered him, he anxiously sought an opportunity to point them to the Lamb of God, who alone taketh away the sin of the world.

Raising his voice against the errors and sins of the papal church, he earnestly endeavored to break the chain of darkness which was confining thousands and causing them to trust in works for salvation. He longed to be enabled to open to their minds the true riches of the grace of God and the excellence of salvation obtained through Jesus Christ. In the power of the Holy Spirit he cried out against the existing sins of the leaders of the church; and as he met the storm of opposition from the priests, his courage failed not; for he firmly relied upon the strong arm of God, and confidently trusted in Him for victory. As he pushed the battle closer and closer, the rage of the priests was kindled still hotter against him. They did not wish to be reformed. They chose to be left in ease, in wanton pleasure, in wickedness; and they desired the church also to be kept in darkness.

I saw that Luther was ardent and zealous, fearless and bold, in reproving sin and advocating the truth. He cared not for wicked men or devils; he knew that he had One with him mightier than they all. Luther possessed zeal, courage, and boldness, and at times was in danger of going to extremes. But God raised up Melanchthon, who was just the opposite in character, to aid Luther in carrying on the work of reformation. Melanchthon was timid, fearful, cautious, and possessed great patience. He was greatly beloved of God. His knowledge of the Scriptures was great, and his judgment and wisdom excellent. His love for the cause of God was equal to Luther’s. The hearts of these men the Lord knit together; they were inseparable friends. Luther was a great help to Melanchthon when in danger of being fearful and slow, and Melanchthon in turn was a great help to Luther when in danger of moving too fast. Melanchthon’s farseeing caution often averted trouble which would have come upon the cause had the work been left alone to Luther; and ofttimes the work would not have been pushed forward had it been left to Melanchthon alone. I was shown the wisdom of God in choosing these two men to carry on the work of reformation.

I was then carried back to the days of the apostles and saw that God chose as companions an ardent, zealous Peter and a mild, patient John. Sometimes Peter was impetuous, and often when this was the case the beloved disciple would check him. This, however, did not reform him. But after he had denied his Lord, repented, and been converted, all he needed to check his ardor and zeal was a mild caution from John. The cause of Christ would often have suffered had it been left to John alone. Peter’s zeal was needed. His boldness and energy often delivered them from difficulty and silenced their enemies. John was winning. He gained many to the cause of Christ by his patient forbearance and deep devotedness.

God raised up men to cry against the existing sins of the papal church and carry forward the Reformation. Satan sought to destroy these living witnesses; but the Lord made a hedge about them. Some, for the glory of His name, were permitted to seal with their blood the testimony they had borne; but there were other powerful men, like Luther and Melanchthon, who could best glorify God by living and exposing the sins of priests, popes, and kings. These trembled before the voice of Luther, and his fellow laborers. Through those chosen men, rays of light began to scatter the darkness, and very many joyfully received the light and walked in it. And when one witness was slain, two or more were raised up to take his place.

But Satan was not satisfied. He could only have power over the body. He could not make believers yield their faith and hope. And even in death they triumphed with a bright hope of immortality at the resurrection of the just. They had more than mortal energy. They dared not sleep for a moment, but kept the Christian armor girded about them, prepared for a conflict, not merely with spiritual foes, but with Satan in the form of men whose constant cry was, “Give up your faith, or die.” These few Christians were strong in God, and more precious in His sight than half a world who bear the name of Christ, and yet are cowards in His cause. While the church was persecuted, its members were united and loving; they were strong in God. Sinners were not permitted to unite with the church. Those only who are willing to forsake all for Christ could be His disciples. These loved to be poor, humble, and Christlike.

Early Writings 222.1 - 225.2

A Reforma

Apesar de toda a perseguição aos santos, vívidas testemunhas da verdade de Deus foram suscitadas de todos os lados. Anjos do Senhor estavam fazendo a obra a eles confiada. Pesquisavam os mais tenebrosos lugares e escolhiam em meio das trevas homens que fossem honestos de coração. Todos estes estavam sepultados no erro, contudo Deus os chamou, como fizera com Saulo, para serem vasos escolhidos a fim de levarem Sua verdade e alçarem suas vozes contra os pecados de Seu povo professo. Anjos de Deus moveram o coração de Martinho Lutero, Melancton e outros, em vários lugares, e os fizeram ter sede do vívido testemunho da Palavra de Deus. O inimigo viera semelhante a uma inundação, e o estandarte deveria ser alçado contra ele. Lutero foi o escolhido para enfrentar a tempestade, levantar-se contra a ira de uma igreja decaída e fortalecer os poucos que eram fiéis à sua santa profissão. Sempre teve ele receio de ofender a Deus. Experimentara pelas obras obter Seu favor, mas não ficou satisfeito antes que um raio de luz procedente do Céu repelisse de seu espírito as trevas, e o levasse a confiar não nas obras mas nos méritos do sangue de Cristo. Pôde então vir a Deus por si mesmo, não por intermédio dos papas ou confessores, mas somente por meio de Jesus Cristo.

Oh! quão preciosa foi para Lutero esta nova e gloriosa luz que lhe raiara no obscurecido entendimento, e repelira a sua superstição! Apreciava-a mais do que o mais rico tesouro terrestre. A Palavra de Deus era nova. Tudo estava mudado. O livro que ele tinha temido porque não pudera ver beleza nele, agora lhe era vida, vida eterna. Era sua alegria, sua consolação e seu bendito ensinador. Nada poderia induzi-lo a deixar seu estudo. Havia temido a morte; mas, tendo lido a Palavra de Deus, desapareceram todos os seus terrores e admirava o caráter de Deus e O amava. Examinava a Bíblia por si mesmo, e banqueteava-se com os ricos tesouros que ela contém; examinou-a então para a igreja. Teve aversão dos pecados daqueles em quem havia confiado para a sua salvação; e, vendo muitos outros envoltos nas mesmas trevas que o cobriam, procurou ansiosamente uma oportunidade para lhes apontar o Cordeiro de Deus, que unicamente tira o pecado do mundo.

Erguendo a voz contra os erros e pecados da igreja papal, esforçou-se com ardor para romper a cadeia de trevas que prendia a milhares, e os fazia confiar nas obras para a salvação. Almejava poder patentear ao espírito deles as verdadeiras riquezas da graça de Deus e a excelência da salvação obtida por meio de Jesus Cristo. No poder do Espírito Santo clamou contra os pecados que existiam por parte dos dirigentes da igreja; e, defrontando-se com a tempestade da oposição movida pelos padres, sua coragem não desfaleceu; pois firmemente confiou no braço forte de Deus, e confiantemente esperou por Ele a vitória. Como instigasse o combate mais e mais intensamente, a ira dos padres mais ardente se acendia contra ele. Não desejavam ser reformados. Preferiam ser deixados à vontade, em prazeres dissolutos, em impiedade; e desejavam que também a igreja fosse conservada em trevas.

Vi que Lutero era ardente e zeloso, destemido e ousado, para reprovar o pecado e advogar a verdade. Não se preocupava com homens ímpios ou demônios; sabia que consigo tinha Um que era mais forte do que eles todos. Lutero possuía zelo, coragem e ousadia, e por vezes esteve em perigo de ir aos extremos. Mas Deus suscitou a Melancton, que era exatamente o contrário no caráter, a fim de auxiliar Lutero no levar avante a obra da Reforma. Melancton era tímido, medroso, cauteloso e possuía grande paciência. Era grandemente amado por Deus. Grande era o seu conhecimento das Escrituras e excelentes o seu juízo e sabedoria. Seu amor pela causa de Deus era igual ao de Lutero. Os corações destes homens o Senhor os ligara entre si; eram amigos inseparáveis. Lutero era um grande auxílio para Melancton quando se achava amedrontado e vagaroso, e Melancton por sua vez o era para Lutero quando em perigo de agir com demasiada rapidez. A cautela mui previdente de Melancton muitas vezes desviou dificuldades que teriam sobrevindo à causa, se a obra estivesse entregue unicamente a Lutero; e muitas vezes a obra não teria sido levada avante se estivera entregue a Melancton só. Foi-me mostrada a sabedoria de Deus em escolher esses dois homens para promover a obra da Reforma.

Fui então conduzida aos dias dos apóstolos e vi que Deus escolhera como companheiros um ardente e zeloso Pedro e um brando e paciente João. Algumas vezes Pedro era impetuoso, e não raro quando era este o caso, o discípulo amado o continha. Isto, contudo, não o reformou. Mas depois que negou ao seu Senhor, arrependeu-se, e estando convertido, tudo que ele necessitava para conter o seu ardor e zelo era o terno cuidado de João. A causa de Cristo muitas vezes teria sofrido, tivesse sido deixada a João sozinho. O zelo de Pedro era necessário. Sua ousadia e energia muitas vezes os livraram de dificuldades e silenciaram os seus inimigos. João era cativante. Ganhou a muitos para a causa de Cristo por seu paciente temperamento e profunda devoção.

Deus despertou homens para clamar contra os pecados presentes na igreja papal e promover a Reforma. Satanás procurou destruir essas testemunhas vivas; mas o Senhor fez uma proteção em torno deles. Alguns, para glória do Seu nome, foi permitido selar com o seu sangue o testemunho que haviam dado; mas houve outros homens de poder, como Lutero e Melancton, que puderam testificar melhor vivendo e expondo os pecados de sacerdotes, papas e reis. Estes tremeram ante a voz de Lutero e de seus colaboradores. Por intermédio desses homens escolhidos, raios de luz começaram a espancar as trevas, e muitos jubilosamente receberam a luz e andaram nela. E quando uma testemunha era morta, dois ou mais se levantavam para ocupar-lhe o lugar.

Mas Satanás não estava satisfeito. Ele podia ter poder unicamente sobre o corpo. Não podia levar os crentes a abandonarem sua fé e esperança. E mesmo na morte eles triunfaram com brilhante esperança de imortalidade na ressurreição dos justos. Eles tiveram energia mais que mortal. Não se aventuraram a dormir por um momento sequer, mas conservaram-se cingidos com a armadura cristã, preparados para o conflito, não meramente com inimigos espirituais, mas com Satanás na forma de homens cujo constante clamor era: “Abandonai vossa fé ou morrereis.” Esses poucos cristãos foram fortes em Deus, e mais preciosos a Sua vista que a metade do mundo que leva o nome de Cristo mas são covardes em Sua causa. Enquanto a igreja foi perseguida, seus membros estiveram unidos em amor; foram fortes em Deus. Aos pecadores não fora permitido unir-se com a igreja. Unicamente os que estavam dispostos a abandonar tudo por Cristo poderiam ser Seus discípulos. Esses preferiam ser pobres, humildes, semelhantes a Cristo.

De Babel ao Pentecostes – Comentário

“É importante notar que só depois de terem os discípulos entrado em união perfeita, quando já não contendiam pelas posições mais elevadas, o Espírito Santo foi derramado. Estavam unânimes. Todas as divergências tinham sido postas de lado. E o testemunho dado a seu respeito depois de derramado o Espírito é o mesmo. Note a expressão: “Era um o coração e a alma da multidão dos que criam” (Atos 4:32). O Espírito Daquele que morreu para que os pecadores vivessem dirigia a inteira congregação de crentes.

Os discípulos não pediram uma bênção para si. Arcavam sob o peso da preocupação pelos perdidos. O evangelho devia ser levado aos confins da Terra, e reclamaram a dotação de poder que Cristo tinha prometido. Foi então derramado o Espírito Santo e milhares se converteram num dia.

O mesmo pode acontecer agora. Que os cristãos ponham de parte toda a dissensão, e se entreguem a Deus para a salvação dos perdidos. Com fé peçam a bênção prometida, e ela virá.” Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 20, 21

“Deus está disposto a dar-nos uma bênção semelhante, quando a buscarmos com o mesmo fervor.

O Senhor não fechou o reservatório do Céu depois de ter derramado o Seu Espírito sobre os primeiros discípulos. Nós também podemos partilhar da plenitude da Sua bênção. […] Se não temos o Seu poder, é por causa da nossa letargia, indiferença e indolência espirituais. Saiamos desta formalidade e apatia.” Comentários de Ellen G. White, no Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1.172

“Todos os que professam o nome de Cristo devem aguardar, vigiar e orar com um só coração. Toda a diferença deve ser posta de lado, e a unidade e terno amor de uns para com os outros permear o todo. Então as nossas orações poderão subir juntas ao nosso Pai celestial com fé vigorosa e fervorosa. Poderemos aguardar com paciência e esperança o cumprimento da promessa. …

Deus, porém, sabe como e quando responder à nossa oração. É a nossa parte do trabalho colocar a nós mesmos em associação com o divino canal. Deus é responsável pela Sua parte do trabalho. Ele é fiel ao que prometeu. A grande e importante questão conosco é ser um só coração e uma só mente, colocando de lado toda a inveja e maldade e, como humildes suplicantes, vigiarmos e aguardarmos. Jesus, o nosso Representante e Cabeça, está pronto para fazer por nós o que fez pelos suplicantes e vigilantes no dia de Pentecostes.” História da Redenção, p. 246, 247

“Deus pode soprar nova vida em toda a pessoa que sinceramente desejar servi-Lo, pode tocar os lábios com uma brasa viva do altar e fazer com que se tornem eloquentes para louvá-Lo. Milhares de vozes serão imbuídas com o poder de proclamar as maravilhosas verdades da Palavra de Deus. A língua hesitante será destravada, e os tímidos serão fortalecidos para dar corajoso testemunho da verdade. Que o Senhor ajude os que fazem parte do Seu povo a purificar o templo da alma de toda contaminação e a permanecer em ligação tão íntima com Ele que possam ser participantes da chuva serôdia quando esta for derramada.” Review and Herald, 20/07/1886; Comentários de Ellen G. White, no Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1.172

De Babel ao Pentecostes

Segunda-feira, 29 de Outubro

Os dias de preparação espiritual, depois da ascensão de Jesus, culminaram nos eventos do Pentecostes. O primeiro versículo do capítulo 2 afirma que, naquele dia, antes do derramamento do Espírito Santo sobre os discípulos, eles estavam todos juntos, “unânimes” [New King James Version], “reunidos no mesmo lugar” (Atos 2:1).

No Antigo Testamento, o Pentecostes era a segunda das três festas mais importantes das quais todos os homens israelitas eram obrigados a participar. Ela acontecia cinquenta dias (em grego, pentekoste, quinquagésimo dia) após a Páscoa. Durante esta festa, os hebreus apresentavam a Deus os primeiros frutos da colheita de verão como oferta de ação de graças.

É provável que, no tempo de Jesus, a festa de Pentecostes também incluísse a celebração da promulgação da lei no monte Sinai (Êxodo 19:1). Portanto, vemos aqui a importância contínua da lei de Deus como parte da mensagem cristã em relação a Cristo, cuja morte oferece perdão a todos os que se arrependem de transgredir a lei de Deus. Não é de admirar que um dos textos cruciais sobre os últimos dias trate tanto da lei como do evangelho (Apocalipse 14:12).

Além disso, assim como no monte Sinai, quando Moisés recebeu os Dez Mandamentos (Êxodo 19:16-25; Hebreus 12:18), também ocorreram muitos fenômenos extraordinários no Pentecostes. “De repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (Atos 2:2-4).

2. Leia Atos 2:5-13. Qual é o significado deste evento maravilhoso?

O Pentecostes devia ser uma festa alegre, de ação de graças ao Senhor por Suas dádivas. Talvez este seja o motivo da falsa acusação de embriaguez sofrida pelos discípulos (Atos 2:13-15). O poder de Deus é visto de maneira especial no milagre de falar e entender diversos idiomas. Os judeus de todo o Império Romano que tinham vindo a Jerusalém para esta festa ouviram a mensagem de Jesus, o Messias, nos seus próprios idiomas.

De maneira singular, a dispersão da família humana original e a formação de grupos étnicos, iniciadas intensamente na Torre de Babel, foram desfeitas no Pentecostes. O milagre da graça começou a reunificar a família humana. A unidade da igreja de Deus em escala global testifica da natureza do Seu reino ao restaurar o que se perdeu em Babel.

From Babel to Pentecost

Monday, October 29


The days of spiritual preparation, following Jesus’ ascension, culminated in the events of Pentecost. The first verse tells us that on that day, just before the Holy Spirit was poured upon the disciples, they were all together, of “one accord”, in one place (Acts 2:1).

In the Old Testament, Pentecost was the second of three major feasts that every male Israelite was obligated to attend. It was held fifty days (in Greek, pentekoste, fiftieth day) after Passover. During that feast the Hebrews presented to God the first fruits of their summer harvest as an offering of thanksgiving.

It is likely also that by the time of Jesus the Feast of Pentecost included a celebration of the giving of the law on Mount Sinai, as well (Exodus 19:1). Thus, we see here the continued importance of God’s law as part and parcel of the Christian message regarding Jesus, whose death offers everyone who repents forgiveness for their violation of God’s law. No wonder one of the crucial texts regarding the last days deals with both the law and the Gospel: “Here is the patience of the saints; here are those who keep the commandments of God and the faith of Jesus” (Revelation 14:12, NKJV).

Also, as with Mount Sinai, when Moses received the Ten Commandments (Exodus 19:16-25, Hebrews 12:18), numerous extraordinary phenomena occurred at this Pentecost. “And suddenly there came a sound from heaven, as of a rushing mighty wind, and it filled the whole house where they were sitting. Then there appeared to them divided tongues, as of fire, and one sat upon each of them. And they were all filled with the Holy Spirit and began to speak with other tongues, as the Spirit gave them utterance” (Acts 2:2-4, NKJV).

Read Acts 2:5-13. What is the significance of this amazing event?

Pentecost was to be a joyous feast, a feast of thanksgiving to the Lord for His bounties. Here, perhaps, is the reason for the false accusation of drunkenness (Acts 2:13-15). God’s power especially is seen in the miracle of speaking and hearing in diverse tongues. Jews from all over the Roman Empire who came to Jerusalem for this feast heard the message of Jesus, the Messiah, in their own languages.

In a unique way, Pentecost helps undo the dispersion of the original human family and the formation of ethnic groups, which began in earnest at the Tower of Babel. The miracle of grace begins the reunifying of the human family. The unity of God’s church on a global scale testifies to the nature of His kingdom as restoring what was lost at Babel.

28.10.18

Best sport in the world. Period.

Dias de Preparação – Comentário

“[Depois da ascensão de Cristo,] quando [os discípulos] voltaram a Jerusalém, o povo olhava para eles com espanto. Pensava-se que, depois do julgamento e da crucifixão de Cristo, eles se iam mostrar abatidos e envergonhados. Os seus inimigos esperavam ver-lhes no rosto uma expressão de tristeza e derrota. Em vez disso, havia simplesmente alegria e triunfo. A sua fisionomia era iluminada por uma felicidade que não provinha da Terra. Não lamentavam malogradas esperanças, mas estavam cheios de louvor e ações de graças a Deus. […]

Os discípulos não tinham mais nenhuma desconfiança do futuro. Sabiam que Jesus estava no Céu e que eles continuavam a ser o objeto do Seu compassivo interesse. Sabiam que tinham um amigo junto ao trono de Deus e estavam ansiosos por apresentar ao Pai as suas petições em nome de Jesus. Em solene respeito curvavam-se em oração, repetindo a firme promessa: “Tudo quanto pedirdes a Meu Pai, em Meu nome, Ele vo-lo há de dar. Até agora nada pedistes em Meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra” (João 16:23, 24). Estenderam mais e mais alto a mão da fé. […] E o Pentecostes trouxe-lhes plenitude de alegria na presença do Consolador, exatamente como Cristo tinha prometido.” O Desejado de Todas as Nações, p. 832, 833

“Devemos orar tão fervorosamente pela descida do Espírito Santo como os discípulos oraram no dia de Pentecostes. […] Sem o Espírito e o poder de Deus, será inútil trabalharmos pela verdade presente.

É pelo contemplar a Cristo, por exercer fé Nele, por experimentar em nós mesmos a Sua graça salvadora, que somos qualificados a apresentá-Lo ao mundo. Se aprendermos Dele, Jesus será o nosso tema. O Seu amor a arder sobre o altar do nosso coração alcançará o coração das pessoas. A verdade será apresentada, não como uma teoria fria e sem vida, mas em demonstração do Espírito.” Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 158

Dias de Preparação

Domingo, 28 de Outubro

Nas últimas horas que passou com os discípulos antes da Sua morte, Jesus prometeu que não os deixaria sós. Outro Consolador, o Espírito Santo, seria enviado para os acompanhar no seu ministério. O Espírito os lembraria de muitas coisas que Cristo tinha dito e feito (João 14:26), e os guiaria na descoberta de outras verdades (João 16:13). No dia da Sua ascensão, Jesus renovou esta promessa. “Vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias [...]. Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo” (Atos 1:5, 8). O poder do Espírito Santo ia ser concedido para habilitar os discípulos a testemunhar em Jerusalém, Judeia, Samaria e até aos confins da Terra (Atos 1:8).

1. Leia Atos 1:12-14. O que fizeram os discípulos durante este período de dez dias? 

Podemos imaginar estes dez dias como um período de intensa preparação espiritual, uma espécie de “retiro” durante o qual estes discípulos partilharam as suas lembranças de Jesus, as Suas obras, os Seus ensinamentos e os Seus milagres. Eles “perseveravam unânimes em oração” (Atos 1:14).

“Enquanto os discípulos esperavam o cumprimento da promessa, humilharam o coração em verdadeiro arrependimento e confessaram a sua incredulidade. Ao trazerem à lembrança as palavras que Cristo lhes tinha dito antes da morte, entenderam mais amplamente o seu significado. Verdades que lhes tinham escapado à lembrança voltavam-lhes à mente, e eles as repetiam uns aos outros. Reprovavam-se por não terem compreendido o Salvador. Como numa sequência, cena após cena da Sua maravilhosa vida passou diante deles. Meditando sobre a Sua vida pura, santa, sentiram que nenhum trabalho seria árduo demais, nenhum sacrifício demasiadamente grande, contanto que pudessem testemunhar, na própria vida, da amabilidade do caráter de Cristo. Oh! se pudessem viver de novo os passados três anos, pensavam, quão diferentemente agiriam! Se pudessem somente ver o Mestre outra vez, com que ardor procurariam mostrar quão profundamente O amavam, e quanto se haviam entristecido por O terem ferido com uma palavra ou um ato de incredulidade! Mas estavam confortados com o pensamento de que tinham sido perdoados. E determinaram que, tanto quanto possível, expiariam a sua incredulidade, confessando-O corajosamente perante o mundo [...]. Pondo de parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia, uniram-se em íntima comunhão cristã” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 36, 37).

Quanto à sua fé, o que desejaria refazer, se lhe fosse possível? As lições do seu arrependimento pelos erros do passado podem ajudá-lo a construir um futuro melhor?

Days of Preparation

Sunday, October 28


In the last hours spent with the disciples before His death, Jesus promised that He would not leave them alone. Another Comforter, the Holy Spirit, would be sent to accompany them in their ministry. The Spirit would help them remember many things Jesus had said and done (John 14:26), and would guide them in discovering more truths (John 16:13). On the day of His ascension Jesus renewed this promise. “You shall be baptized with the Holy Spirit not many days from now. … You shall receive power when the Holy Spirit has come upon you” (Acts 1:5, 8, NKJV). The Holy Spirit’s power will be given to enable the disciples to be witnesses in Jerusalem, Judea, Samaria, and to the end of the earth (Acts 1:8).

Read Acts 1:12-14. What did the disciples do during this period of ten days?

We can imagine these ten days as a period of intense spiritual preparation, a kind of retreat during which these disciples share together their memories of Jesus, His deeds, His teachings, and His miracles. They were of “one accord in prayer and supplication” (Acts 1:14).

“As the disciples waited for the fulfillment of the promise, they humbled their hearts in true repentance and confessed their unbelief. As they called to remembrance the words that Christ had spoken to them before His death they understood more fully their meaning. Truths which had passed from their memory were again brought to their minds, and these they repeated to one another. They reproached themselves for their misapprehension of the Saviour. Like a procession, scene after scene of His wonderful life passed before them. As they meditated upon His pure, holy life they felt that no toil would be too hard, no sacrifice too great, if only they could bear witness in their lives to the loveliness of Christ’s character. Oh, if they could but have the past three years to live over, they thought, how differently they would act! If they could only see the Master again, how earnestly they would strive to show Him how deeply they loved Him, and how sincerely they sorrowed for having ever grieved Him by a word or an act of unbelief! But they were comforted by the thought that they were forgiven. And they determined that, so far as possible, they would atone for their unbelief by bravely confessing Him before the world. … Putting away all differences, all desire for the supremacy, they came close together in Christian fellowship.” - Ellen G. White, The Acts of the Apostles, pp. 36, 37.

What things do you wish you could do over in regard to your faith? What can you learn from your regrets about the past that can help you make a better future?