15.9.21

Um Missionário Irado E Inquieto

Quarta-feira, 15 de Setembro


5. Qual era o problema de Jonas? O que aprendemos sobre o seu carácter defeituoso? Jonas 4:1-11

Infelizmente, a história de Jonas não termina no capítulo 3.

O capítulo 4 começa com a ira de Jonas para com Deus porque o seu esforço missionário tinha sido muito bem-sucedido. Jonas estava preocupado em parecer tolo. Deus tirou tempo para conversar com o Seu profeta, que se portou como uma criança, tendo um acesso de ira.

Os fiéis de Deus, mesmo os profetas, têm que amadurecer e vencer algumas coisas.

“Quando Jonas viu o propósito de Deus de poupar a cidade que, apesar da sua impiedade, tinha sido levada a se arrepender, vestida em pano de saco e coberta de cinza, ele devia ter sido o primeiro a se alegrar com a maravilhosa graça de Deus. No entanto, ao contrário disso, permitiu que a sua mente se fixasse sobre a possibilidade de ser considerado um falso profeta. Preocupado com a sua reputação, ele perdeu de vista o valor infinitamente maior dos que viviam naquela cidade infame.” Profetas e Reis, p. 271

A paciência de Deus para com o Seu profeta foi surpreendente. Ele estava determinado a usar Jonas, e quando Jonas fugiu, Deus enviou a tempestade e o peixe para trazer o fugitivo de volta. E, mais uma vez, quando Jonas estava a ser teimoso e hostil, Deus buscou persuadi-lo da sua postura errada, dizendo-lhe: “É razoável esse teu ressentimento?” (Jonas 4:4).

6. Leia Lucas 9:51-56. Como se compara este relato ao que aconteceu na história de Jonas?

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16). Deus disse: “e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?” (Jonas 4:11). Devemos ser muito gratos, pois, no fim, Deus é o Juiz supremo do coração, da mente e das motivações. Já pensou se fossemos nós os juízes?

Como podemos aprender a reflectir a compaixão e a paciência que Deus tem para com as pessoas?