1.4.19

Os Ciclos da Vida - Comentários

“O poder de Deus manifesta-se no pulsar do coração, na ação dos pulmões e nas correntes vivas que circulam através dos milhares de vasos do corpo. Somos-Lhe devedores por cada momento de existência, e por todos os confortos da vida. As faculdades e aptidões que elevam o homem acima dos animais inferiores, são dotes do Criador. Ele derrama sobre nós os Seus benefícios. Das Suas mãos recebemos o alimento que ingerimos, a água que tomamos, a roupa com que nos cobrimos, o ar que respiramos. Sem a Sua providência especial, o ar estaria carregado de tóxicos e pestilências. Ele é um generoso benfeitor e mantenedor. O Sol que ilumina a Terra e glorifica toda a natureza, o brilho de mágica solenidade da Lua, as glórias do firmamento adornado de refulgentes estrelas, os aguaceiros que refrigeram a terra e fazem florescer a vegetação, as coisas preciosas da natureza na sua variada riqueza, as árvores altaneiras, os arbustos e as plantas, os cereais ondulantes, o firmamento azul, a terra verdejante, as variações do dia e da noite, as estações renovadoras – tudo fala ao homem do amor Daquele que o criou. Ele nos ligou a Si por todos estes testemunhos no céu e na terra.” Filhos e Filhas de Deus [MM 1956, 2005], p. 17 

“A obra da nossa vida, agora, deveria ser preparar-nos para a eternidade. Não sabemos quão depressa poderá encerrar-se a obra da nossa vida aqui, e como é essencial que seja vencida a nossa natureza baixa e pecaminosa e que sejamos moldados à imagem de Cristo! Não temos um só momento a ser esbanjado. Precisamos preparar-nos diariamente para a eternidade. A vida nos é outorgada para que busquemos a dádiva da vida eterna. Deus nos concedeu um tempo de graça e, se vivermos os nossos setenta anos, quão curto é esse período para desenvolvermos a nossa salvação! Comparem então esse período com a vida que se mede pela vida de Deus. O curto período da nossa prova e aflição pode terminar em qualquer momento. Quão diligentes deveríamos ser, portanto, para conseguir ter pleno direito a um lar na Terra renovada!” Este Dia com Deus [MM 1980], p. 115 

“É o privilégio do cristão ligar-se à Fonte de luz e, mediante essa viva ligação, tornar-se a luz do mundo. Os verdadeiros seguidores de Cristo andarão na luz como Ele está na luz e, portanto, não se moverão de maneira incerta, tropeçando por andarem em trevas. O Grande Mestre está a incutir nos Seus ouvintes a bênção que poderão ser para o mundo, representada pelo despontar do Sol no oriente, dissipando a névoa e as sombras das trevas. A alvorada dá lugar ao dia. O Sol, dourando, matizando e então embelezando os céus com o seu fulgor de luz, é um símbolo da vida cristã. Como a luz do Sol é luz e vida e bênção para todos os seres viventes, assim deveriam os cristãos, por suas boas obras, por sua animação e coragem, ser a luz do mundo. Como a luz do Sol afugenta as sombras da noite e verte as suas glórias sobre vales e colinas, assim refletirá o cristão o Sol da justiça que incide sobre ele.” Este Dia com Deus [MM 1980], p. 90