“Por sua negligência em exercer a devida restrição, muitos pais estão a criar grande infelicidade para os próprios filhos. […] Pais e mães, ensinem a seus filhos que o único meio de ser verdadeiramente feliz é amar e temer a Deus; e reforcem a lição pelo seu exemplo. Façam que os seus filhos vejam que a paz de Cristo rege o vosso coração, e que o Seu amor permeia a sua vida. […] Façam da Palavra de Deus o seu guia na educação dos seus filhos, considerando o que for para o seu futuro bem. […] Pais, agora é o tempo de formar nos seus filhos os hábitos de laboriosidade, de dependência de si mesmos, do domínio próprio; de cultivar economia e tato nos negócios. Agora é o tempo de lhes ensinar a delicadeza e a benevolência para com os seus semelhantes, o reverenciar e amar a Deus. […] O lar deve ser o lugar mais atrativo e iluminado da Terra; e pode ser assim tornado através de palavras agradáveis e atos de bondade e, fundamentando tudo, firme adesão ao direito.” Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 261
“Os pais que adotam uma postura dominadora e autoritária, que lhes foi transmitida por seus próprios pais, e que os levam a ser exigentes demais na disciplina e instrução, não educam corretamente os filhos. Por sua severidade, ao tratar com os seus erros, despertam as piores emoções do coração humano e deixam nos filhos um sentimento de injustiça e de maldade. Encontram nos filhos a mesma disposição que eles mesmos lhes têm comunicado.
Estes pais afastam os filhos de Deus ao falarem-lhes sobre assuntos religiosos, pois a religião cristã fica pouco atrativa e até mesmo repulsiva, por esta falsificação da verdade. Os filhos dirão: “Se isto é religião, não quero nada com ela.” Assim é que, frequentemente, se cria no coração a inimizade contra a religião; e assim, pela execução arbitrária da autoridade, os filhos são levados a desprezar a lei e o governo do Céu. Por sua própria conduta equivocada, os pais fixaram o destino eterno dos filhos.” Orientação da Criança, p. 286
“Administrem as regras do lar com sabedoria e amor, e não com vara de ferro. As crianças corresponderão com uma obediência voluntária, à regra de amor. Elogiem os seus filhos sempre que possível. Tornem a sua vida tão feliz quanto possível. […] Lembrem-se de que as crianças necessitam não somente de repreensão e correção, mas também de animação e elogio, a grata satisfação das boas palavras.
O lar deve ser para as crianças o lugar mais atraente do mundo, e a presença da mãe o maior encanto desse lugar. As crianças têm natureza sensível e amorosa. Alegram-se facilmente, e facilmente se sentem infelizes. Mediante disciplina branda, com palavras e atos amoráveis, podem as mães ligar os filhos ao seu coração. […] O lar em que habita o amor, e onde encontra expressão nos olhares, nas palavras e atos, é um lugar em que os anjos se deleitam em demorar-se. Pais, que a luz do amor, da jovialidade, e de um feliz contentamento entre no seu próprio coração, e a sua doce influência invada o lar. Manifestem espírito bondoso e paciente; animem os seus filhos, cultivando todas as graças que iluminarão a vida doméstica.” Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 114, 115