“Quando começarmos a trabalhar fervorosamente por nós mesmos e a nossa família, então teremos auxílio de Deus. Foi-me mostrado que simplesmente observar o sábado e orar pela manhã e à noite, não são positivas provas de sermos cristãos. Estas formas exteriores podem ser todas estritamente observadas, e ainda faltar a verdadeira piedade. “O qual Se deu a Si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para Si um povo Seu especial, zeloso de boas obras” (Tito 2:14). Todos os que professam ser seguidores de Cristo, devem dominar o próprio espírito, não se permitindo falar impaciente, irritadamente. O marido e pai deve conter aquela palavra impaciente que está prestes a deixar escapar; ponderar o efeito das suas palavras, para que não deixem tristeza e mancha.” Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 103
“Quanto às orientações com amor – Como sacerdote da família, o pai deve tratar os filhos de forma delicada e paciente. Deve tomar cuidado para não despertar neles um espírito agressivo. Não deve permitir que a transgressão passe sem correção, mas mesmo assim há um modo de corrigir sem despertar as piores tendências do coração humano.
Fale com amor às crianças, dizendo-lhes como o Salvador fica triste com a sua atitude; então ajoelhe-se com elas diante do trono da graça, apresentando-as a Cristo, orando para que Ele Se compadeça delas e as leve a se arrepender e pedir perdão. Uma disciplina assim quase sempre quebrantará o mais obstinado coração.
Deus deseja que tratemos os nossos filhos com simplicidade. Somos sujeitos a esquecer-nos de que as crianças não tiveram a vantagem de longos anos de ensino que as pessoas de mais idade têm tido. Se as crianças não agem de acordo com as nossas ideias em todos os sentidos, às vezes pensamos que elas merecem uma repreensão. Mas isso não melhorará a questão. Levem os seus filhos ao Salvador e digam a Ele tudo a respeito disso; então creiam que a Sua bênção estará sobre eles.” Orientação da Criança, p. 286, 287
“O pai deve pensar em como tornar feliz a mãe. Não se deve permitir chegar em casa com a fronte anuviada. Caso fique perplexo na sua ocupação, não deve, a não ser que seja realmente necessário aconselhar-se com a esposa, perturbá-la com tais assuntos. Ela tem os seus próprios cuidados e provas a suportar, e deve ser ternamente poupada a todo trabalho desnecessário. […]
O marido deve encorajar a esposa e mãe a apoiar-se nas grandes afeições dele. Palavras bondosas, animadoras e comunicativas de coragem da parte dele, a quem ela confiou a felicidade da sua vida, ser-lhe-ão mais benéficas do que qualquer remédio; e os alegres raios de luz que essas palavras de simpatia levarão ao coração da esposa e mãe, refletirão sobre o coração do pai o seu brilho de animação.” Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 428, 430