Sexta-feira, 26 de Abril
“Em meio de uma vida de ativo labor, Enoque mantinha firmemente sua comunhão com Deus. Quanto maiores e mais prementes eram seus labores, mais constantes e fervorosas as suas orações. Ele perseverava em excluir-se a certos períodos, de toda sociedade. Depois de permanecer por certo tempo entre o povo, trabalhando para o beneficiar por meio de instruções e exemplos, costumava retirar-se, a fim de passar um período em solidão, com fome e sede daquele conhecimento divino que só Deus pode transmitir. Comungando assim com Deus, Enoque chegou a refletir mais e mais a imagem divina. Seu semblante irradiava santa luz; a mesma que brilhava no rosto de Jesus Cristo. Ao sair dessa divina comunhão, os próprios ímpios contemplavam com respeito o cunho celestial estampado em sua fisionomia” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 52). Embora a história de Enoque seja encorajadora e tenha algo poderoso a dizer sobre os que escolhem ter momentos de isolamento, muitos enfrentam uma solidão que não escolheram. Podemos sempre ter uma comunhão alegre com o Senhor, que está sempre presente, mas às vezes ansiamos o companheirismo humano. É fundamental que estejamos prontos para estender a mão aos que estão assentados ao nosso lado a cada sábado, passando por um período terrível de solidão. E se você estiver passando por um momento como esse, procure alguém em quem confia e conte seu problema a essa pessoa. Muitas vezes não podemos, simplesmente com um olhar, saber o que uma pessoa está passando. Para alguns, é fácil se esconder atrás de uma máscara.
Perguntas para discussão
1. Como sua igreja pode ser mais sensível às necessidades das pessoas solitárias?
2. “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Filipenses 4:11). Qual é o contexto dessas palavras de Paulo? Como aplicar isso em nossa vida? Por que devemos ter cuidado ao citar essa passagem para alguém que está verdadeiramente sofrendo?
3. Fale sobre um período em que você passou por uma forte solidão. O que o ajudou? O que o feriu? Você aprendeu algo que poderia ajudar outras pessoas?
Estudo adicional - Comentários
A Ciência do Bom Viver, capítulo 1, “Nosso Exemplo”, p. 17-28.
A Ciência do Bom Viver, “Descanso”, p. 71, 72.