SÁBADO A TARDE – 20 DE ABRIL 2019
“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele (Génesis 2:18). O homem não foi feito para habitar na solidão; ele deveria ser um ente social. Sem companhia, as belas cenas e deleitosas ocupações do Éden teriam deixado de proporcionar perfeita felicidade. Mesmo a comunhão com os anjos não poderia satisfazer seu desejo de simpatia e companhia. Ninguém havia da mesma natureza para amar e ser amado.
O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma “adjutora” – ajudadora esta que lhe correspondesse – a qual estava em condições de ser sua companheira, e que poderia ser um com ele, em amor e simpatia.” Vidas que Falam [MM 1971], p. 14
“Muitos estão sofrendo muito mais de males da alma do que de enfermidades do corpo, e não encontrarão alívio enquanto não forem a Cristo, a fonte da vida. Os queixumes de fadiga, solidão e descontentamento cessarão então. As alegrias que satisfazem comunicarão vigor à mente, e saúde e energia vital ao físico.” Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 578
“Palavras bondosas, olhares de simpatia, expressões de estima, seriam para muitos em luta e solidão qual copo de água fria a um ser sedento. Uma palavra de simpatia, um ato de bondade, levantariam cargas que fazem arcar ombros alheios. E palavras de conselho, admoestação, advertência provindas de um coração santificado pelo amor, são justamente tão necessárias como uma efusão de sentimentos de afeto e expressões de estima. Cada palavra ou gesto de desinteressada bondade, dirigidos a pessoas com quem somos levados em contato, são expressão do amor que Jesus manifestou por toda a família humana.” Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 207
“Devemos ter a tal ponto no coração o amor de Cristo, que nosso interesse nos outros seja imparcial e sincero. Nossas afeições devem ter amplitude e não se centralizar apenas em alguns que nos lisonjeiam por confidências especiais. A tendência de tais amizades é levar-nos a negligenciar os que se acham em maior necessidade de amor do que aqueles a quem concedemos nossas atenções.
Não devemos estreitar nosso círculo de amigos a uns poucos prediletos porque nos agradam e lisonjeiam com a afeição que nos declaram. […] Sentimentos de desassossego e de saudade ou solicitude podem ser benéficos. O Pai celeste pretende ensinar vocês a encontrar Nele a amizade e o amor e consolação que satisfarão suas mais ferventes esperanças e desejos. […] A única segurança e felicidade de vocês está em fazer de Cristo seu constante Conselheiro. Vocês podem ser felizes Nele ainda que não tenham nenhum outro amigo no vasto mundo.” Nossa Alta Vocação, [MM 1962], p. 257