1. Qual é a ideia fundamental de Eclesiastes 4:9-12? De qual princípio da vida esse texto fala?
Pouquíssimas pessoas conseguem vencer e ter sucesso sozinhas. Mesmo que sejamos solitários e gostemos de ficar a sós, mais cedo ou mais tarde, não apenas desejamos uma companhia, mas podemos até solicitá-la, especialmente em momentos de necessidade. De facto, fomos feitos para viver em comunidade, em companheirismo. Os que têm familiares próximos, capazes de lhes dar conforto e apoio, especialmente em tempos de necessidade, são muito afortunados!
Infelizmente, há pessoas em nossa igreja, em nosso trabalho e na comunidade em que vivemos que não têm ninguém a quem recorrer em momentos de necessidade ou até mesmo para um bate-papo no fim do dia. A sensação de solidão pode surgir a qualquer momento. Um homem solteiro declarou: “O dia mais difícil para mim é o domingo. Durante a semana estou cercado de pessoas no trabalho. No sábado vejo as pessoas na igreja. Mas no domingo fico completamente sozinho.”
2. Quais princípios as seguintes passagens nos ensinam, especialmente quando estamos passando por um período de solidão? João 16:32, 33; Filipenses 4:11-13
Como cristãos, temos não apenas a realidade de Deus, mas a possibilidade de ter comunhão com Ele. Realmente encontramos conforto no facto de que o Senhor está próximo de nós. Contudo, a proximidade de Deus com Adão, no Éden, não O impediu de dizer: “Não é bom que o homem esteja só” (Génesis 2:18). Portanto, Deus sabia que Adão, mesmo quando tinha comunhão com o Senhor em um mundo não arruinado pelo pecado, ainda precisava do companheirismo humano. Quanto mais o restante de nós!
Precisamos ser cuidadosos também ao supor que só porque alguém está cercado de pessoas e interaja com elas, mesmo em grandes cidades, não sofra de solidão. O facto de estar perto de outras pessoas não significa que alguém não possa se sentir sozinho, alienado e carente de companhia.
Não é fácil perceber quem se sente sozinho, alienado, rejeitado, sofrendo e precisando de alguém para conversar. Como podemos, de maneira proativa, ser mais sensíveis às pessoas?