“As nossas provações são todas necessárias para aproximar-nos do nosso Pai celestial, em obediência à Sua vontade, para que possamos levar ao Senhor ofertas em justiça. […]
O Mestre vê em que precisamos ser purificados para o Seu reino celestial. Não nos deixa na fornalha até sermos inteiramente consumidos. Como derretedor e purificador de prata, está a observar os Seus filhos, vigiando o processo de purificação, até que possa discernir a Sua imagem refletida em nós. Embora muitas vezes sintamos que a chama da aflição se acende em torno de nós e, às vezes, tenhamos medo de ser completamente consumidos, a misericórdia de Deus é tão grande para conosco nestas ocasiões como quando temos o espírito livre e estamos a triunfar Nele. A fornalha é para purificar e refinar, mas não para consumir e destruir.” Comentários de Ellen G. White, no Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1181, 1182
“Muitos cometem na sua vida religiosa um erro sério por manterem a atenção fixa nos sentimentos próprios, julgando assim o seu progresso ou declínio. Os sentimentos não são critério seguro. […] Os que olham para dentro de si mesmos em busca de conforto ficarão fatigados e decepcionados. O senso da nossa fraqueza e indignidade deve levar-nos, em humildade de coração, a aceitar o sacrifício expiatório de Cristo. Ao nos apoiarmos nos Seus méritos, encontraremos descanso, paz e alegria. […]
Precisamos confiar em Jesus cada dia, a cada hora. Ele prometeu que como os nossos dias será a nossa força. Por Sua graça, podemos levar todos os fardos do presente e cumprir todos os seus deveres. Muitos, porém, preocupam-se pela antecipação de aflições futuras. Estão continuamente a trazer para hoje as preocupações de amanhã. Assim, grande parte das suas tribulações são imaginárias. Para essas, Jesus não tomou providências. Ele promete graça apenas para o dia. Manda-nos que não nos preocupemos com os cuidados e tribulações de amanhã; pois “basta a cada dia o seu mal”.” Mateus 6:34; Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 199, 200
“Não há nada de sombrio na religião de Jesus. Se, pela sua melancólica atitude, os cristãos dão a impressão de terem sido decepcionados com o seu Senhor, isto representa mal o caráter dele, dando armas aos Seus inimigos. Conquanto, pelas palavras, eles pretendam que Deus é o seu Pai, todavia, com melancolia e dor apresentam ao mundo o aspecto de órfãos.
Cristo deseja que façamos com que o Seu serviço pareça atrativo, como na realidade o é. Que as abnegações e as íntimas provas do coração sejam reveladas ao compassivo Salvador. Sejam os fardos levados aos pés da cruz, e prossegui no seu caminho regozijando-se no amor Daquele que os amou primeiro. Talvez os homens não venham nunca a saber da obra que, secretamente, vai em progresso entre a alma e Deus, mas o resultado da obra do Espírito no coração será a todos manifesta; pois Aquele “que vê em secreto, te recompensará publicamente”.” Mateus 6:4; O Maior Discurso de Cristo, p. 88