Quarta-feira, 10 de Abril
Se devemos selecionar os nossos amigos com cautela, devemos ser ainda mais cuidadosos quanto à escolha do nosso cônjuge. Adão foi muito abençoado pelo facto de Deus ter formado a sua companheira com as Suas próprias mãos a partir do seu próprio corpo. A escolha de Adão foi fácil, já que Eva não era apenas a única mulher, mas a mulher perfeita. As demais pessoas têm um pouco mais de dificuldade, visto que ninguém é perfeito. Além disso, precisamos escolher a partir de um número muito maior de pessoas.
Como esta decisão é muito importante, Deus não nos deixou sem orientação. Além de todos os aspectos importantes que examinamos na lição de segunda-feira, há alguns passos mais específicos a ser seguidos na questão do casamento (vamos examinar essa questão mais atentamente na lição 6). De facto, depois da escolha de servir ao Senhor, escolher um cônjuge quase sempre será a escolha mais importante que faremos na vida.
5. Que orientação geral pode e deve ser aplicada a alguém que deseja casar e busca a pessoa certa? Salmos 37:27; 119:97; 1 Coríntios 15:33; Tiago 1:23-25
Antes de procurar a pessoa certa, seja primeiro essa pessoa. “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mateus 7:12). Podemos encontrar um futuro cônjuge maravilhoso que tenha todas as qualidades que desejamos, mas se nós não as tivermos, surgirão problemas.
Isto não é novo e certamente é visto não apenas no casamento, mas na vida em geral. No início da sua Carta aos Romanos, Paulo dedica grande parte da sua mensagem a falar aos que condenam os outros por fazerem o que eles, que condenam, também são culpados de fazer. Ou, como disse Jesus: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?” (Mateus 7:3).
Deseja que os outros (como o seu cônjuge) tenham traços que, na verdade, não possui? Pense nisso.